“Uma vida nova só é possível quando assumimos o caminho da justiça”, diz Dom Delson na Missa de Páscoa

Atualizado em 25/06/19 às 12:181 minuto de leitura340 views
Na Missa de Páscoa celebrada na Catedral de Campina Grande neste domingo, Dom Manoel Delson falou sobre a corrupção e a desonestidade “impregnadas” no país. Para o Bispo Diocesano, a transformação de vida proposta com a Ressurreição de Jesus vem através da honestidade nas pequenas e grandes coisas. “Que nesse período pascal possamos nos deixar ser conduzidos por Cristo, que nos pede para amar e sermos justos”. Explicando que a Páscoa significa passagem para uma nova vida, o Bispo de Campina Grande  falou da responsabilidade de todos na transformação coletiva. “Uma vida nova só é possível quando assumimos o caminho da justiça. Não é questão de partido político, a corrupção é questão cultural no Brasil. Ela está em todos os partidos e fora deles também, vemos os grandes empresários envolvidos em tudo isso e as pessoas no seu dia-a-dia cometendo pequenos atos de corrupção, sendo desonestas, passando por cima dos outros. É a dimensão econômica, financeira e o poder dominando os valores humanos e tirando a alegria e a esperança do povo”, refletiu. E continuou: “Mas Deus vai nos dar o dia novo, ele nos mostra o caminho de mudar essas coisas. Que Ele não nos permita cair nesse meio da corrupção, que sejamos honestos nas pequenas e grandes coisas. Que mudemos a nossa mentalidade sobre o respeito ao outro, do que é público, do que é de todos. Cremos que Deus está agindo na nossa história e vai nos mostrar o caminho da justiça, da honestidade. Somos um povo que tem fé!”, concluiu. As palavras do Bispo emocionaram o aposentado Antônio Araújo, que disse ter sua esperança renovada. “É tanta corrupção, é tanta coisa errada que a gente vê na tv, no trabalho, na vizinhança... mas a gente pode e deve fazer de tudo para mudar. Se somos cristãos de verdade, é nossa obrigação ser justo, ser correto e cobrar isso dos outros, por um mundo melhor”, disse. O Tempo Pascal se estende pelos próximos 50 dias, indo até o dia 15 de maio, quando a Igreja celebra o Dia de Pentecostes.

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