"Que nossa voz, ação e luta sejam sinais de conversão e evangelização", disse Dom Dulcênio

Atualizado em 22/02/21 às 08:352 minutos de leitura347 views

No 1º Domingo da Quaresma, Dom Dulcênio recorda o deserto que Cristo viveu, que também pode ser relacionado a nós como um mistério da própria existência e do encontro com Deus.  O Bispo pediu aos fiéis que apresentem ao mundo a fé como uma proposta de Deus.

A mensagem trazida por Dom Dulcênio neste domingo (21) lembra-nos que o mundo é como se fosse um deserto para onde fomos enviados desde o nascimento, a fim de caminharmos rumo a Deus. Com o Espírito Santo que acompanha e sustenta a Igreja, o ser humano é capaz de encontrar forças entre as feras deste mundo.

"O Espírito Santo de Deus nos sustenta como sustentou Jesus nos momentos de sua tentação no deserto, justamente o Espírito que nos inspira a clamar nos momentos de perigo: "Aba-Pai!"

Esse foi o grande norte da mensagem de Dom Dulcênio, que presidiu a Santa Missa neste primeiro domingo da Quaresma, na Catedral de Campina Grande, contando com a concelebração do Padre Luciano, o serviço Litúrgico do Diácono Ricardo e os seminaristas que estiveram auxiliando no serviço do Altar.

Segundo o Bispo, o Evangelho deste domingo é um convite a retirar-se tal como Jesus, e colocar-se em oração - é um chamado a conversão - assim, pontuou que a experiência de fé e conversão dos seguidores de Cristo, devem ser sinal para tantas pessoas que necessitam da paz que vem de Deus.

Dom Dulcênio também destacou que é preciso que os fiéis estejam dóceis aos conselhos e ao discernimento doados pelo Espírito Santo que conduz, deserto adentro e mundo afora, para serem destemidos frente às feras deste mundo.

"Façamos da nossa voz, da nossa ação, da nossa luta, sinais de conversão e de evangelização. Também será pregação da igreja, de quem fomos constituídos filhos e herdeiros dos bens prometidos por Deus. Portanto, a conversão, a perseverança na prática do bem, a resistência diante das feras, das tentações e do diabo, não serão apenas para proveito próprio, mas como também, benefício para tantos e tantos irmãos. Se o pecado possui uma dimensão que, espiritualmente, atinge a todos, o bem praticado, muito mais, porque é a força de Deus", concluiu.

Por: Ascom | Correção: Pedro Freitas Fotos: Ana Laura/ Pascom Catedral

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