Novo Altar da Catedral é Dedicado em Solene Celebração 

Atualizado em 05/12/19 às 03:124 minutos de leitura604 views

Na Festa da Padroeira, a sexta noite foi dedicada à memória da Paróquia Nossa Senhora da Conceição. Numerosa quantidade de fiéis participaram da Missa de Dedicação e Benção do Altar.

Uma noite que entrará para a memória da Paróquia da Catedral, uma noite que atesta uma nova página na história da Diocese de Campina Grande em decorrência da Solene Celebração Eucarística realizada nessa Quarta-feira (05) na Catedral diocesana dentro dos festejos da Padroeira da cidade. A Missa de Dedicação do Altar da Catedral foi presidida pelo Senhor Bispo diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, e concelebrada por demais Padres da Diocese, contando com a presença de Diáconos, Seminaristas, religiosos e religiosas, além de reunir numerosa multidão do povo de Deus. A sexta noite do Novenário foi dedicada à memória da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, por esse motivo, representações da sociedade campinense estiveram presentes, a exemplo do Instituto Histórico de Campina Grande. Também nesta solene celebração, o Bispo de Campina Grande abençoou o Ambão, a Cátedra de onde exerce o seu pastoreio e o Altar Mor, que foi reconstruído e devolvido ao povo de Deus. Em virtude dos 250 anos de Igreja Matriz, a Paróquia da Catedral presenteou Campina Grande com a devolução do seu Altar Mor. Homilia Em sua homilia Dom Dulcênio começou destacando que uma das realidades mais sagradas existente no Templo, é o Altar! Pois, ocupa um lugar digno, central e visível nas igrejas.  “Reconhecemos uma Igreja Católica logo ao entrar, pela centralidade do Altar”. Disse o Bispo. Dom Dulcênio explicou que os Altares sempre foram uma realidade da história de Israel, ao citar exemplos na Sagrada Escritura, o Bispo mostrou que os altares eram erguidos em sinal de gratidão a Deus: “O Altar constitui-se em reconhecimento da soberania e do senhorio absoluto de Deus”. Ensinou o Pastor Diocesano. Ao falar da Nova Aliança, o Bispo de Campina Grande afirmou que o Altar para os cristãos representa o próprio Cristo: “Jesus Cristo é o verdadeiro Altar, nós somos também altares espirituais, pois oferecemos o sacrifício de uma vida santa. O Altar é a mesa do Sacrifício e do banquete pascal”. Enfatizou. Ao fazer menção aos 250 anos da Igreja Matriz, Dom Dulcênio lembrou a história de fé da Catedral construída em torno do banquete eucarístico celebrado no Altar: “Há 250 anos a comunidade católica campinense se reúne nesta igreja, ao redor da mesa e a partir dela, sobre o Altar, hoje e em tempos idos, foi e vos é oferecido o Pão da vida. Hoje, vocês e tantos irmãos e irmãs que se encontram na eternidade participaram do Pão da Vida em torno deste Altar”. Por fim, Dom Dulcênio agradeceu a Deus pela Solenidade celebrada e por justamente ser no Novenário da Padroeira: “A solenidade que estamos a celebrar encaixa-se perfeitamente com a vivência deste tempo forte, o Advento. Aqui eu peço que a Imaculada Conceição nos ensine a amar a Deus e ao próximo e a fazer tudo o que Ele mandar”. Concluiu Dom Dulcênio. O Rito de Benção e Dedicação do Altar A oração de Dedicação e Unção do Altar constitui-se como rito após a oração da ladainha dos santos. Terminada a oração o Bispo procede ungindo o altar com o óleo do Crisma. Unção que, na tradição judaico-cristã, é o sinal mais claro da consagração de algo para Deus. No rito seguinte, aconteceu a incensação do Altar e do povo. O incenso simboliza as nossas orações que sobem ao céu. Por último, após arrumar o altar como de costume para a Santa Missa, procede-se ao rito de acender as velas simbolizando a luz de Cristo. O novo Altar da Catedral contém uma relíquia de Frei Galvão. O Livro dos Afilhados do Altar e as Considerações finais Foi trazido em procissão até Presbitério o Livro dos Afilhados do Altar Mor, uma simbologia com o nome daqueles que contribuíram para a reconstituição do Altar Mor. Ao final da Celebração, o Padre Luciano Guedes manifestou a sua gratidão a todos por este momento histórico, agradecendo aos seus professores que o ajudaram na pesquisa histórica, ao IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba) que liberou e aprovou a Reconstituição do Altar Mor, e ao povo de Deus. A professora Eneida Agra Maracajá, uma baluarte da cultura campinense, agradeceu a Nossa Senhora por tão grande e marcante momento que foi a celebração de Dedicação do Altar. A quermesse A atração cultural desta sexta noite ficou por conta de Luan forró estilizado, que atraiu uma multidão ao estacionamento da Catedral. Tocando os seus sucessos, o artista da terra, embalou o público em mais uma noite de festa social.
Por: Ascom
Fotos: Rafael Augusto e Joaquim Urtiga

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