Dom Francisco Gabriel Preside Missa Solene de Nossa Senhora da Conceição

Postado em 08/12/25 às 13:537 minutos de leitura42 views

Oito de dezembro, dia da Imaculada Conceição, padroeira da Diocese de Campina Grande. Na manhã desta segunda-feira, foi celebrada a tradicional Missa Solene em honra a Nossa Senhora da Conceição, presidida por Dom Francisco Gabriel, Bispo da Diocese de Cajazeiras. A celebração também contou com a participação de seu irmão no episcopado, Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano de Campina Grande, além de Padres, diáconos, seminaristas, religiosos, religiosas e centenas de fiéis que lotaram a Catedral. Em clima de união e profunda fé, a celebração destacou a devoção mariana como expressão de confiança em Maria, Mãe da Esperança.

Em sua saudação inicial, Dom Dulcênio acolheu Dom Francisco Gabriel, destacando que ele também compartilha a solenidade como filho da terra, por ser natural da Paróquia de Esperança, município pertencente à Diocese de Campina Grande. Ainda em suas palavras, Dom Dulcênio agradeceu a presença dos sacerdotes e a expressiva participação dos fiéis, que se reuniram para render graças a Deus pela intercessão da Imaculada Conceição, celebrada como modelo de pureza, entrega e esperança cristã.

Ao final da celebração, Dom Francisco Gabriel expressou gratidão pela acolhida fraterna, pelo convite de Dom Dulcênio e por Padre Luciano Guedes, Pároco da Catedral, destacando a alegria de presidir, pela primeira vez como bispo, uma Santa Missa na Catedral Diocesana, neste dia solene.

Homilia

Dom Gabriel expressou gratidão recordou sua trajetória vocacional, iniciada como leigo na Paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Esperança. Regressar para pregar na festa da padroeira, disse ele, é um marco espiritual e sinal da graça que une novamente sua história à vida da Igreja.

“Estar aqui e oferecer uma palavra à luz da Liturgia desta Solenidade da Imaculada Conceição, é sem dúvida, um marco espiritual na minha vida cristã; por essa possibilidade, minha gratidão ao nosso bispo diocesano, Dom Dulcênio. Sou filho desta diocese a qual servi durante minha mocidade, como membro evangelizador leigo nas pastorais da paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho de Esperança”, iniciou sua pregação.

Como Adão, a humanidade assume o medo, a culpa e a autossuficiência, rompendo a harmonia original. Porém, o bispo lembrou, pelo seio de Maria nasce Cristo, o Bom Pastor que restitui a vida, a paz e a amizade com Deus.

“Medo e vergonha são aqui sinais de culpa por ter pela desobediência seguido um caminho não proposto pelo Criador, com isso, houve ruptura de uma aliança cujo bem era a serenidade, a paz, a segurança e a vida plena. O que em Cristo, o Bom Pastor (Jo 101,10), pelo seio virginal da Imaculada Conceição será restituído”, disse.

A liturgia recorda que fomos escolhidos para sermos santos e colaboradores do Reino. A Imaculada Conceição revela esse caminho, sendo modelo de vida aberta à graça. Maria, preservada do pecado, inspira-nos a viver sem egoísmo e sem autossuficiência.

“Fomos outra vez despertados pelo desejo de santidade, mirando a Imaculada Conceição de Maria, que preservada de toda culpa, é modelo inequívoco da misericórdia do Senhor, que a todos alcança. Da ação redentora de Cristo nasceu, um homem novo, capaz de um novo de relacionamento com Deus, com os outros homens e com toda a criação, não marcado pelo egoísmo, pelo orgulho, pela autossuficiência, mas marcado pelo amor e pelo dom da vida”, pregou.

Ao concluir, o bispo ressaltou que Maria é testemunha da esperança que não decepciona. Mesmo aos pés da cruz, permaneceu confiante. No Ano Jubilar, somos chamados a caminhar como peregrinos da esperança, certos de que Deus continua agindo em favor de seu povo.

“Estamos celebrando o Jubileu como peregrinos de esperança. Nas palavras do Papa Francisco, Jubileu é entrelaçamento de esperança e paciência que mostra que a vida cristã é um caminho, que precisa de momentos fortes para nutrir e robustecer a fé cristã. [...] Assim motivados, ergamos a cabeça, fiquemos em pé e de prontidão, pois no meio das desilusões e dos sofrimentos, da finitude e do pecado, dos medos e dos dramas, não esqueçamos que somos filhos amados de Deus, a quem Ele oferece continuamente a vida definitiva, a verdadeira felicidade.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Diocesana (Joaquim Urtiga)



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