Dom Alcivan preside a quinta-noite do novenário em honra à padroeira da Diocese de Campina Grande
A
quinta-noite do novenário em preparação para a festa de Nossa Senhora da
Conceição, padroeira da Diocese de Campina Grande e da Catedral, foi marcada
pela presença de Dom Alcivan Tadeu, Bispo Auxiliar da Arquidiocese da Paraíba,
que presidiu a Eucaristia desta quarta-feira. Foi a primeira vez que o bispo
esteve à frente de uma noite festiva da diocese desde sua chegada à
Arquidiocese, gesto que fortaleceu ainda mais os laços de comunhão entre as
Igrejas.
A celebração também reuniu as foranias Agreste I e II, cujos
padres e fiéis participaram ativamente, se unindo em prece à Imaculada
Conceição; como também as Novas Comunidades, homenageados da noite.
O Pároco da Catedral, Padre Luciano Guedes, acolheu todos os
presentes com estima e dirigiu uma saudação especial a Dom Alcivan, agradecendo
sua presença. Em resposta, o bispo expressou sua alegria pela acolhida fraterna
e afirmou estar profundamente feliz em presidir esta celebração em honra à
Imaculada Conceição, padroeira da diocese e inspiração constante para o povo de
fé.
Homilia
Dom Alcivan apresentou Maria como a grande
peregrina da esperança, aquela que guia a Igreja em direção ao Reino. Ao
recordar o dogma da Assunção, o bispo destacou que a vida de Maria aponta para
a vitória da graça e para o destino eterno que Deus reserva aos que acolhem sua
vontade.
“Maria é a peregrina da Esperança por excelência porque
se fez serva de Deus para a Salvação do mundo (cf. Lc 1,38). Na solene
definição do dogma da Assunção, o Papa Pio XII em 1950, afirmou: "A
Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida
terrestre foi assunta (elevada) em corpo e alma à glória celestial."
Portanto, para nós ela é sinal de estímulo, esperança, consolo”, disse.
Maria, disse o bispo, é mãe e fonte de esperança
para a humanidade. Por ter gerado o Salvador, ela continua a conduzir seus filhos
ao encontro de Cristo. Seus muitos títulos — Porta do Céu, Auxílio dos
Cristãos, Consoladora dos Aflitos — revelam sua constante intercessão, próxima
das necessidades do povo de Deus.
“Todos esses títulos
confirmam o papel de intercessora, sinal de esperança e consolo para seus
filhos. Maria é sinal da vivência das virtudes teologais. Na vida de Maria há
uma profunda síntese de fé, esperança e caridade. A sua intimidade com Deus, a
levou a ser profundamente aberta, sensível, criativa, solidária com as pessoas
durante a sua vida”, destacou.
O bispo ressaltou ainda que Maria viveu
profundamente a fé, a esperança e a caridade. Sua atenção às necessidades de
Isabel e às bodas de Caná mostram sua sensibilidade e prontidão.
“Ela foi sinal da ternura da bondade Divina para
com a humanidade aceitando ser a mãe do Emanuel, o Deus conosco; sua presença
na casa de Isabel foi sinal concreto da sua sensibilidade, espírito de
iniciativa e fé traduzida em obras; foi o mesmo que aconteceu em Caná da
Galileia, quando seu espírito de percepção e corajosa iniciativa tornou-se o
ponto de partida da esperança para os jovens noivos para que a festa não viesse
ao fracasso”, sublinhou.
Por fim, Dom Alcivan destacou a presença silenciosa
de Maria aos pés da cruz. Mesmo na dor, ela não abandona o Filho; permanece
firme, sustentando-se pela fé. Seu “estar” na hora mais dura é modelo de
fidelidade para todos os discípulos.
“Mas os evangelhos somente dizem: ela "estava". Estava
alí, no pior momento, no momento mais cruel, e sofria com o filho.
"Estava". Maria "estava", simplesmente estava ali. Ei-la
novamente, a jovem mulher de Nazaré, agora com cabelos grisalhos devido o
passar dos anos, mas ainda diante de um Deus que deve ser apenas abraçado, e
com uma vida que chegou ao limiar da pior escuridão. Maria "estava"
na pior escuridão, mas "estava". Não foi embora”, findou.
Por:
Ascom
Fotos: Aline Candido (Pascom Diocesana)




































