Dom Alcivan preside a quinta-noite do novenário em honra à padroeira da Diocese de Campina Grande

Postado em 03/12/25 às 23:489 minutos de leitura69 views

A quinta-noite do novenário em preparação para a festa de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da Diocese de Campina Grande e da Catedral, foi marcada pela presença de Dom Alcivan Tadeu, Bispo Auxiliar da Arquidiocese da Paraíba, que presidiu a Eucaristia desta quarta-feira. Foi a primeira vez que o bispo esteve à frente de uma noite festiva da diocese desde sua chegada à Arquidiocese, gesto que fortaleceu ainda mais os laços de comunhão entre as Igrejas.

A celebração também reuniu as foranias Agreste I e II, cujos padres e fiéis participaram ativamente, se unindo em prece à Imaculada Conceição; como também as Novas Comunidades, homenageados da noite.

O Pároco da Catedral, Padre Luciano Guedes, acolheu todos os presentes com estima e dirigiu uma saudação especial a Dom Alcivan, agradecendo sua presença. Em resposta, o bispo expressou sua alegria pela acolhida fraterna e afirmou estar profundamente feliz em presidir esta celebração em honra à Imaculada Conceição, padroeira da diocese e inspiração constante para o povo de fé.

Homilia

Dom Alcivan apresentou Maria como a grande peregrina da esperança, aquela que guia a Igreja em direção ao Reino. Ao recordar o dogma da Assunção, o bispo destacou que a vida de Maria aponta para a vitória da graça e para o destino eterno que Deus reserva aos que acolhem sua vontade.

“Maria é a peregrina da Esperança por excelência porque se fez serva de Deus para a Salvação do mundo (cf. Lc 1,38). Na solene definição do dogma da Assunção, o Papa Pio XII em 1950, afirmou: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta (elevada) em corpo e alma à glória celestial." Portanto, para nós ela é sinal de estímulo, esperança, consolo”, disse.

Maria, disse o bispo, é mãe e fonte de esperança para a humanidade. Por ter gerado o Salvador, ela continua a conduzir seus filhos ao encontro de Cristo. Seus muitos títulos — Porta do Céu, Auxílio dos Cristãos, Consoladora dos Aflitos — revelam sua constante intercessão, próxima das necessidades do povo de Deus.

“Todos esses títulos confirmam o papel de intercessora, sinal de esperança e consolo para seus filhos. Maria é sinal da vivência das virtudes teologais. Na vida de Maria há uma profunda síntese de fé, esperança e caridade. A sua intimidade com Deus, a levou a ser profundamente aberta, sensível, criativa, solidária com as pessoas durante a sua vida”, destacou.

O bispo ressaltou ainda que Maria viveu profundamente a fé, a esperança e a caridade. Sua atenção às necessidades de Isabel e às bodas de Caná mostram sua sensibilidade e prontidão.

“Ela foi sinal da ternura da bondade Divina para com a humanidade aceitando ser a mãe do Emanuel, o Deus conosco; sua presença na casa de Isabel foi sinal concreto da sua sensibilidade, espírito de iniciativa e fé traduzida em obras; foi o mesmo que aconteceu em Caná da Galileia, quando seu espírito de percepção e corajosa iniciativa tornou-se o ponto de partida da esperança para os jovens noivos para que a festa não viesse ao fracasso”, sublinhou.

Por fim, Dom Alcivan destacou a presença silenciosa de Maria aos pés da cruz. Mesmo na dor, ela não abandona o Filho; permanece firme, sustentando-se pela fé. Seu “estar” na hora mais dura é modelo de fidelidade para todos os discípulos.

“Mas os evangelhos somente dizem: ela "estava". Estava alí, no pior momento, no momento mais cruel, e sofria com o filho. "Estava". Maria "estava", simplesmente estava ali. Ei-la novamente, a jovem mulher de Nazaré, agora com cabelos grisalhos devido o passar dos anos, mas ainda diante de um Deus que deve ser apenas abraçado, e com uma vida que chegou ao limiar da pior escuridão. Maria "estava" na pior escuridão, mas "estava". Não foi embora”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Aline Candido (Pascom Diocesana)



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