Área Pastoral de Caturité Celebra sua Primeira Festa da Padroeira após Criação como Quase Paróquia
A
Área Pastoral de Nossa Senhora da Conceição, em Caturité, vive com fé o seu
primeiro novenário desde que foi elevada à condição de área pastoral (ou quase
Paróquia), no dia 6 de junho de 2025. A comunidade, que antes pertencia à Paróquia
de Nossa Senhora do Desterro, em Boqueirão, reúne-se durante estes dias para
celebrar a novena em preparação à festa de sua padroeira, que neste ano
apresenta o tema: “Com Maria, Mãe Imaculada, Somos Peregrinos da Esperança.”
A
programação festiva teve início no último dia 29 de novembro e segue até 8 de
dezembro, dia dedicado à Imaculada Conceição. Nesta quarta noite do novenário,
os fiéis participaram da Santa Missa presidida por Dom Dulcênio Fontes de
Matos, Bispo Diocesano de Campina Grande. A celebração foi concelebrada pelo Administrador
Paroquial, Padre João Igor, pelo Vigário Paroquial, Padre José Gonçalves, e
contou ainda com o serviço litúrgico do Diácono Manoel e dos seminaristas.
Celebrando
sua primeira festa como área pastoral, a comunidade vive este momento com
profundo sentimento de gratidão e alegria
Homilia
A
Liturgia reacende a esperança anunciada por Isaías: o Messias virá cheio do
Espírito do Senhor, instaurando um tempo de paz e renovação. Dom Dulcênio
recordou que a promessa divina nos convida a esperar com confiança Aquele que
restaura a humanidade e conduz ao verdadeiro caminho da vida.
“A
primeira leitura extraída de Isaias, traz-nos, mais uma vez, a esperança pela
vinda do Messias. Ele virá da linhagem do rei Davi e apresentará algumas
características significantes: carregará consigo o Espírito do Senhor – repleto
de sabedoria, discernimento, conselho, fortaleza, ciência e temor de Deus. O
Profeta nos revela como será a humanidade renovada pelo pastoreio do futuro
Rei-Messias. A ausência de violência é marca destacada dos tempos messiânicos:
“Não haverá danos nem mortes” (v. 9)”, trouxe.
No Evangelho, Jesus se alegra porque os pequenos acolhem a Boa
Nova com simplicidade. O bispo destacou que a sabedoria dos humildes nasce da
experiência do amor, superando a lógica dos que apenas conhecem a lei.
“Entre
os sábios rabinos, autossuficientes, se dizia: “Um ignorante não evita o pecado
e um analfabeto não pode ser piedoso”, porque a religião estava baseada no
cumprimento da lei. Os pequeninos são os preferidos de Deus pela
disponibilidade em escolher a proposta do Reino. A esses bem-aventurados, Jesus
revela o rosto do Pai e lhes dá uma sabedoria que brota da experiencia do amor”,
destacou.
Ao explicar o mistério da Imaculada Conceição, Dom Dulcênio lembrou
que Maria foi preservada do pecado original e cheia de graça desde o início.
Por isso, não é apenas pura, mas plenamente adornada pelos dons de Deus, sinal
luminoso de esperança para nós que caminhamos entre fragilidades.
“Com
as palavras “Maria concebida sem pecado” confessamos, que ela, por uma exceção
especial, em virtude dos futuros merecimentos de Cristo, desde o primeiro da
sua vida ficou isenta do pecado original e revestida foi da graça santificante.
[...] a alma, ou o coração d’Ela no mistério da Imaculada Conceição não é
comparável a um recipiente, puro sim, e sem macula, destituído, entretanto de
qualquer adorno. Maria é obra prima, maravilhosa da terra e do céu, da natureza
e da graça, honra da casa de Deus e a complacência do divino artífice seu
criador”, destacou.
Por fim, o bispo propõe três atitudes: agradecer a Deus pela obra
realizada em Maria, pedir por sua intercessão as bênçãos para a Igreja e para o
mundo, e renovar o compromisso de rejeitar o pecado e valorizar a graça.
“Primeiro:
de dar graças a SS. Trindade por tudo que de grandioso e de bom no mistério da
Imaculada Conceição operou para sua maior glória, em benefício de Maria e para
nosso proveito. Regozijemo-nos. “O grande sinal, a mulher vestida de sol, tendo
a lua aos pés e a coroa de estrelas cingindo a sua cabeça” apareceu. O dragão
fugiu, voltando às trevas e ao desespero. Graças demos a Deus, e a Maria
apresentemos as nossas felicitações. “Realmente: toda pura é Maria. Toda sois
formosa, sem mancha do pecado original”. Segundo: de a Deus, por Maria pedir, à Igreja, ao
mundo inteiro e a nós todos advenham as bençãos que por este mistério Deus
intencionava espargir. Muitos benefícios já recebemos; outros tantos esperamos
que nos sejam feitos por intermédio da Virgem Mãe Imaculada. Terceiro:
de encher-nos de ódio e repugnância ao pecado e de veneração à graça
santificante”, concluiu.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Local





























