Paróquia de Cubati celebra festa de São Severino Bispo com fé e devoção
A
Paróquia de São Severino Bispo, em Cubati, vive dias de intensa fé e alegria
com a tradicional festa em honra ao seu padroeiro. As celebrações tiveram
início na noite desta quarta-feira, 29 de outubro, e seguem até o dia 9 de
novembro, data em que a comunidade celebrará a festa de seu patrono. Neste ano,
a festa tem como tema “Com São Severino: firmes na fé, alegres na esperança”,
inspirando os fiéis a fortalecerem sua vida cristã com confiança em Deus e
entusiasmo missionário.
Na
segunda noite de preparação, realizada nesta quinta-feira (30), a comunidade
paroquial se reuniu para acolher o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom
Dulcênio Fontes de Matos, que presidiu a Santa Missa. O bispo foi recebido de
forma fraterna pelo Pároco Pe. Onaldo da Costa.
A
celebração reuniu devotos e devotas de São Severino Bispo, além de membros das
pastorais, movimentos e serviços paroquiais que foram os homenageados da noite:
Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, os colaboradores da Obra das
Vocações Sacerdotais (OVS) e os agentes do dízimo.
A
programação da festa segue até o dia 9 de novembro, com novena, missas,
momentos de confraternização e quermesse, fortalecendo os laços de comunhão e o
espírito comunitário. A celebração é, para todos, um tempo de renovação
espiritual e de gratidão ao padroeiro que inspira a comunidade a caminhar com
fé, alegria e esperança.
Homilia
O
bispo recordou, à luz da Carta aos Romanos, que nada pode nos separar do amor
de Cristo. A fé, nascida da Morte e Ressurreição do Senhor, é o que nos une a
Ele e nos liberta do pecado. Mesmo diante das dificuldades e ameaças, o cristão
é chamado a permanecer firme, confiante no amor que salva.
“Cristo
por seu infinito amor nos libertou de nossos pecados e, por isso, manifestou
sua salvação. A partir dessa realidade, o Apóstolo afirma a comunidade de Roma:
“quem nos separará do amor de Cristo? (v 35). E elenca uma série de fatores de
ordem externa que poderiam nos afastar do amor de Deus. Contudo, pela fé, a
Morte e a Ressurreição do Senhor nos unem plenamente a Ele”, disse
inicialmente.
Comentando o Evangelho, o bispo destacou a imagem da galinha que
protege seus pintinhos, símbolo do cuidado de Deus. Assim como a ave reúne os
seus, Cristo deseja acolher e proteger os fiéis sob suas asas. Essa figura
expressa o amor terno e constante de Jesus pela Igreja.
“‘Quantas
vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintinhos debaixo das
asas, mas tu não quiseste!’ A imagem da galinha estendendo as asas já era usada
no Antigo Testamento, para simbolizar a proteção divina. Com o exemplo da ave,
que congrega seus pintinhos sob as asas, para dar-lhes proteção e calor, Jesus
nos manifesta no evangelho a predileção por Jerusalém primeiramente, o amor e o
terno cuidado para com todos os fiéis que formavam a Igreja”, destacou.
Dom
Dulcênio também lembrou que Deus nos criou livres e respeita nossa liberdade.
Cabe a cada um escolher entre o bem e o mal, a vida ou o pecado. A verdadeira
liberdade consiste em aderir à vontade de Deus e transformar nossos atos em
louvor ao Criador.
“Deus
nos criou livres e respeita nossa liberdade. Aí se fundamenta nossa
responsabilidade: em nossa liberdade. Se quisermos, aceitaremos a vontade de
Deus, realizando boas obras, atos meritórios; mas se não quisermos aceitar essa
vontade de Deus, tornamo-nos merecedores do castigo, que terá de ser atribuído
não à falta de bondade de Deus, mas ao abuso que fazemos de nossa liberdade.
Deus nos concede a liberdade de escolha, para o bem ou para o mal. “Diante de
ti, ponho a Vida ou a Morte” quem escolhe a vida, escolhe Deus, quem escolhe a
morte, escolhe o pecado”.
Por
fim, o bispo convidou os fiéis a viverem a festa como tempo de conversão. Assim
como Jerusalém foi chamada à unidade, cada cristão deve perguntar-se se tem
acolhido o amor de Cristo.
“Concluo:
Jesus quis reunir os filhos de Jerusalém, mas ela não quis. E nós queremos?
[...] Que no decorrer dos preparativos a festa de São Severino Bispo, possamos
examinar a nossa consciência e vejamos se precisamos corrigir, melhorar aos
olhos de Deus em alguma coisa. A festa é, sobretudo, momento de Conversão,
pessoal e comunitária”, findou.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Local
























