Damião Celebra Criação da Área Pastoral de Nossa Senhora de Fátima

Postado em 13/10/25 às 01:446 minutos de leitura36 views

Em um clima de profunda fé e alegria, o povo de Deus celebrou neste 12 de outubro, dia da Solenidade de Nossa Senhora Aparecida, a criação da Área Pastoral de Nossa Senhora de Fátima, um marco histórico para a cidade de Damião e para a Diocese de Campina Grande.

A celebração solene, presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano, marcou oficialmente a elevação da comunidade, até então pertencente à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e Santa Rosa de Lima, em Barra de Santa Rosa, à condição de Área Pastoral – um passo significativo rumo à futura paróquia.

Com a participação fervorosa dos fiéis, das 11 comunidades e da Matriz, a cidade testemunhou um novo tempo de evangelização e organização pastoral. A Área Pastoral de Nossa Senhora de Fátima torna-se agora a quarta da Diocese, somando forças no anúncio do Evangelho e no serviço ao Reino de Deus.

Estiveram presentes, além do Bispo Diocesano, os padres Thiago e Robson Araújo – este último Pároco da Área Pastoral São Francisco, de Logradouro, Cacimba de Dentro –, que juntos partilharam a alegria desta nova fase para a comunidade de Damião.

Dom Dulcênio destacou a importância da nova Área Pastoral como expressão do crescimento da fé e do comprometimento missionário do povo.

O padre Thiago, que já pastoreava a comunidade como Pároco, assumiu agora a nova missão como Administrador Paroquial da Área Pastoral de Nossa Senhora de Fátima. Em suas palavras, ele agradeceu a confiança e renovou o compromisso com a evangelização e o cuidado pastoral do rebanho que lhe foi confiado.

Homilia

Dom Dulcênio destacou como Deus age na história por meio da Virgem Maria. Desde o Calvário, quando Jesus a entrega como Mãe ao discípulo amado, vemos que ela é também mãe de toda a humanidade. Seu cuidado e presença constante revelam o amor de Deus que não abandona o seu povo, especialmente nos momentos de dor.

“Quando do alto ato do Calvário, onde o Senhor Jesus Cristo, dentre tantos presentes que nos acompanham na salutar vida cristã, lega Nossa Senhora por Mãe ao Discípulo Amado, o mais moço - para inspirar-nos na interpretação de ser o mais inerme -, o Salvador do gênero humano quer nos fazer entrever o cuidado materno da Virgem Maria ao longo da nossa história até o findar dos séculos. Acompanha, portanto, a apresentação da Virgem Maria a João (e, por este, a humanidade), quando diz, “Eis a tua mãe” (Jo 19,27)”, destacou

Maria é modelo de obediência à vontade de Deus. Ao dizer “Eis aqui a serva do Senhor”, ela nos ensina a viver com fidelidade e entrega. Assim como ela ouviu e praticou a Palavra, somos chamados a responder com generosidade ao plano divino, sem medo ou indecisão.

“temos Maria como sinal de Deus, de Sua proteção e de Seu amparo, por outro, temos a nossa responsabilidade de, como ela, desenvolvermos o plano da vontade divina em nossa existência, integralmente, sem meios termos, sem titubeações. Isso ela nos demonstrou, quando disse, na Anunciação: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38)”, pregou.

Dom Dulcênio também comparou Ester, Salomé e Maria. Ester arrisca a vida pelo seu povo; Salomé, movida por vaidade e pecado, busca interesses pessoais. Maria, porém, supera todas: é pura, livre do pecado, e totalmente voltada à salvação dos filhos de Deus. Ela é o grande modelo de amor e serviço.

“Nem Ester, tampouco a filha de Herodíades (principalmente esta), se comparam à Virgem Santíssima. Em confrontação à filha de Herodíades, a quem a tradição lhe outorga o nome de Salomé, Nossa Senhora rompe com o pecado, e mais do que rompe, pisa-lhe a cabeça, é-lhe isenta. Daí, ser Imaculada desde a sua concepção. Já em relação à rainha Ester, Maria a supera na preocupação com o povo de Deus, na salvaguarda de suas vidas. Temos em Ester, portanto, a figura de Maria, e em Salomé, a sua total desfiguração”, disse.

Por fim, o bispo reforçou a confiança do povo brasileiro em Nossa Senhora Aparecida. Como em Caná, ela intercede quando nos falta o “vinho” da alegria: Cristo. Que ela continue pedindo a Deus por nós, protegendo nosso povo e guiando-nos no caminho da justiça e da fé.

“Diante de tantas mazelas que se abatem sobre o nosso povo, Deus, que é o nosso Rei, quer se valer dos rogos de nossa Rainha, Sua Mãe a nós concedida, que, instantemente, Lhe diz: - Eles não têm o vinho da alegria, que és tu. Fica sempre com eles, não os abandones: concedas-lhes a vida - eis o meu desejo! Eles que, a mim, foram confiados. (cf. Jo 2,3; Es 7,3).Que a grande intercessora da vida dos brasileiros sempre peça a Deus, nosso Rei, por nós, o seu povo, os seus filhos!”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial



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