Em Fagundes: Dom Dulcênio preside Missa e Crisma na Festa de São João Batista

Postado em 29/08/25 às 01:569 minutos de leitura54 views

A Paróquia de Fagundes celebrou com grande fervor o encerramento do novenário em honra ao seu padroeiro, São João Batista, na noite desta quinta-feira, 28 de agosto. A Santa Missa foi presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano de Campina Grande, marcando o ponto alto da preparação para a festa litúrgica do santo, celebrada neste dia 29.

Durante a celebração, Dom Dulcênio também conferiu o Sacramento da Crisma a 123 jovens e adultos da comunidade, que confirmaram publicamente sua fé cristã. O momento foi de emoção e renovação para os fiéis, especialmente para os crismandos que concluíram sua caminhada catequética.

O Administrador Paroquial, Pe. Israel Pedro, acolheu o bispo com palavras de gratidão, destacando sua presença como sinal de comunhão e alegria para a comunidade. A Missa contou ainda com a participação do Pe. Onaldo, da Paróquia de Cubati, como concelebrante.

Ao final, Dom Dulcênio e Pe. Israel agradeceram aos catequistas pelo trabalho na formação dos crismandos e incentivaram os novos crismados a perseverarem na fé. A programação festiva segue nesta sexta-feira, 29, com a Missa Solene e procissão pelas ruas da cidade, encerrando as celebrações em honra a São João Batista.

Homilia

Na homilia, Dom Dulcênio destacou o exemplo do padroeiro como modelo de coragem e fidelidade a Deus. Ao celebrar sua memória, o bispo convidou os fiéis de Fagundes a refletirem sobre o valor da santidade e o chamado à verdade, mesmo em meio às dificuldades e perseguições.

Ele relembrou o episódio do martírio de João, que denunciou o pecado de Herodes e Herodíades, pagando com a própria vida por não se calar. O gesto firme do santo revela a missão profética de todo cristão: viver com verdade, mesmo quando isso causa incômodo ou sofrimento.

“O Evangelho diz que Herodes se sentiu atraído pela personalidade extraordinária do Batista do Jordão, e com agrado lhe ouvia as instruções. Diz mais que São João lhe declarou com toda franqueza: “Não te é lícito viver com a mulher do teu irmão. O que o rei respondeu o evangelho não conta; mas podemos crer que Herodes recebeu muito mal a declaração do profeta; tão mal que ponderou as possibilidades de livrar-se de tão incômodo e importuno monitor”, trouxe.

Dom Dulcênio também alertou sobre o uso errado do nome de Deus, explicando que jurar é algo sério e só deve ser feito com verdade, justiça e motivo justo. Prometer algo mau, mesmo sob juramento, é pecado, e isso fica evidente no erro de Herodes ao cumprir o pedido cruel de Salomé.

“Irmãos e irmãs, Herodes errou, julgando-se obrigado a cumprir o juramento. Se jurar é tomar a Deus por testemunha da verdade do que se diz ou do que se promete, claro, está, que juramento falso é um grande pecado, como pecado é também prometer, sob juramento, praticar uma ação má. O juramento em si é bom e santo, por ser um ato de religião. Pelo juramento se apela para Deus, que é a verdade suprema”, disse.

Por fim, o bispo falou aos crismandos, lembrando que a Crisma os transforma em apóstolos no mundo. Guiados pelo Espírito Santo, são chamados a viver sua fé nas realidades do dia a dia, como fermento de transformação, fiéis ao Evangelho e ao compromisso cristão.

“a tarefa de vocês crismados, ou vocação própria de todos os fiéis, é a de procurar o Reino de Deus, exercendo funções temporais, exercendo toda espécie de ofícios e trabalhos, vivendo no mundo, nas condições comuns de vida familiares e social. É lá que são chamados por Deus para que, exercendo sua profissão, guiados pelo Espírito Santo e pelo Evangelho, a modo de fermento, de dentro para fora, contribuam para santificação do mundo (Lg. 31)”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial



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