Em Fagundes: Dom Dulcênio preside Missa e Crisma na Festa de São João Batista
A
Paróquia de Fagundes celebrou com grande fervor o encerramento do novenário em
honra ao seu padroeiro, São João Batista, na noite desta quinta-feira, 28 de
agosto. A Santa Missa foi presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo
Diocesano de Campina Grande, marcando o ponto alto da preparação para a festa
litúrgica do santo, celebrada neste dia 29.
Durante
a celebração, Dom Dulcênio também conferiu o Sacramento da Crisma a 123 jovens
e adultos da comunidade, que confirmaram publicamente sua fé cristã. O momento
foi de emoção e renovação para os fiéis, especialmente para os crismandos que
concluíram sua caminhada catequética.
O
Administrador Paroquial, Pe. Israel Pedro, acolheu o bispo com palavras de
gratidão, destacando sua presença como sinal de comunhão e alegria para a
comunidade. A Missa contou ainda com a participação do Pe. Onaldo, da Paróquia
de Cubati, como concelebrante.
Ao
final, Dom Dulcênio e Pe. Israel agradeceram aos catequistas pelo trabalho na
formação dos crismandos e incentivaram os novos crismados a perseverarem na fé.
A programação festiva segue nesta sexta-feira, 29, com a Missa Solene e
procissão pelas ruas da cidade, encerrando as celebrações em honra a São João
Batista.
Homilia
Na
homilia, Dom Dulcênio destacou o exemplo do padroeiro como modelo de coragem e
fidelidade a Deus. Ao celebrar sua memória, o bispo convidou os fiéis de
Fagundes a refletirem sobre o valor da santidade e o chamado à verdade, mesmo
em meio às dificuldades e perseguições.
Ele relembrou o episódio do martírio de João, que denunciou o
pecado de Herodes e Herodíades, pagando com a própria vida por não se calar. O
gesto firme do santo revela a missão profética de todo cristão: viver com
verdade, mesmo quando isso causa incômodo ou sofrimento.
“O
Evangelho diz que Herodes se sentiu atraído pela personalidade extraordinária
do Batista do Jordão, e com agrado lhe ouvia as instruções. Diz mais que São
João lhe declarou com toda franqueza: “Não te é lícito viver com a mulher do
teu irmão. O que o rei respondeu o evangelho não conta; mas podemos crer que
Herodes recebeu muito mal a declaração do profeta; tão mal que ponderou as
possibilidades de livrar-se de tão incômodo e importuno monitor”, trouxe.
Dom Dulcênio também alertou sobre o uso errado do nome de Deus,
explicando que jurar é algo sério e só deve ser feito com verdade, justiça e
motivo justo. Prometer algo mau, mesmo sob juramento, é pecado, e isso fica
evidente no erro de Herodes ao cumprir o pedido cruel de Salomé.
“Irmãos
e irmãs, Herodes errou, julgando-se obrigado a cumprir o juramento. Se jurar é
tomar a Deus por testemunha da verdade do que se diz ou do que se promete,
claro, está, que juramento falso é um grande pecado, como pecado é também
prometer, sob juramento, praticar uma ação má. O juramento em si é bom e santo,
por ser um ato de religião. Pelo juramento se apela para Deus, que é a verdade
suprema”, disse.
Por fim, o bispo falou aos crismandos, lembrando que a Crisma os
transforma em apóstolos no mundo. Guiados pelo Espírito Santo, são chamados a
viver sua fé nas realidades do dia a dia, como fermento de transformação, fiéis
ao Evangelho e ao compromisso cristão.
“a
tarefa de vocês crismados, ou vocação própria de todos os fiéis, é a de
procurar o Reino de Deus, exercendo funções temporais, exercendo toda espécie
de ofícios e trabalhos, vivendo no mundo, nas condições comuns de vida
familiares e social. É lá que são chamados por Deus para que, exercendo sua
profissão, guiados pelo Espírito Santo e pelo Evangelho, a modo de fermento, de
dentro para fora, contribuam para santificação do mundo (Lg. 31)”, findou.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial



































