Dom Dulcênio Preside Missa na Segunda Noite da Festa de Senhora Santana, em Soledade
A
Comunidade Paroquial de Soledade, pertencente à Forania do Sericar, recebeu com
alegria o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos,
neste sábado (19), durante a segunda noite do novenário em honra à padroeira da
cidade, Senhora Santana.
A
Santa Missa, presidida pelo prelado e concelebrada pelo Pároco, Padre João
Bosco, e pelo Vigário Paroquial, Padre João Batista, reuniu centenas de fiéis
na igreja matriz. Também estiveram presentes o Diácono Divaldo e seminaristas,
que colaboraram nos serviços litúrgicos.
Os
festejos à padroeira seguem até o dia 27 de julho, com celebrações eucarísticas,
quermesses e momentos de confraternização entre os fiéis. A Matriz de Santa
Ana, que é a Igreja Jubilar da Forania, receberá no dia 26, os padres e
fiéis das paróquias que compõe a forania, para um momento especial de fé e
unidade dentro das atividades do Ano Jubilar.
O
encerramento das festividades acontecerá no dia 27, com a missa solene e a
tradicional procissão com a imagem de Senhora Santana pelas ruas da cidade.
Mais
informações e a programação completa podem ser acompanhadas pelo Instagram
oficial da paróquia: @santaanapascom.
Na homilia, Dom Dulcênio convidou a refletir sobre
o acolhimento de Deus, inspirando-se em Abraão, que reconhece a presença divina
nos três visitantes e responde com generosidade. Esse gesto simboliza a fé que
acolhe e serve a Deus com o melhor que tem.
“Diante da identificação e do pedido de Abraão,
reconhecendo que o Senhor nos vem para que O acolhamos, indaguemo-nos: por que
o Senhor vem a nós, instantemente a Se propor, de maneira máxima, vindo a nós
de forma sacramental pela Eucaristia, para que comunguemos da Sua vida? A
resposta não é outra: porque nos ama. Não merecemos esta constante visita de
Deus; Ele nos vem por Sua misericórdia, porque, como disse Abraão, ganhamos a
Sua amizade”, refletiu.
Abraão ofereceu alimentos e cuidado, mas, acima de
tudo, entregou-se inteiramente a Deus. Dom Dulcênio nos lembra que também nós
devemos dar o nosso ser a Ele, mesmo com nossas fragilidades. O que importa é a
sinceridade da entrega.
“O que Abraão ofereceu? O melhor que tinha: a mais
fina farinha, o melhor bezerro tenro do seu numeroso rebanho, coalhada e leite
(cf. Gn 18,6-8). E nós, diante de Deus que, insistentemente bate à porta do
nosso coração, o que lhe apresentamos? Será que lhe servimos com o melhor? O
melhor que temos é o nosso ser, ainda que ferido e manchado pelos males que
praticamos. Repito: o nosso ser é o melhor que temos. Que o entreguemos a Deus
sem reservas!”
O bispo destacou que Deus também nos serve,
alimentando-nos com Seu Corpo e Sangue. A Eucaristia é sinal dessa troca: damos
nossa vida a Deus e recebemos a d’Ele, antecipando a comunhão plena no Céu.
“Servindo-nos, cria intimidade conosco, num
intercâmbio: damos o nosso ser a Deus e Ele Se nos dá, dando-nos a Sua vida
para que a vivamos em nós. Esta é a nossa recompensa; e isto já começa aqui,
neste mundo, mormente pela Eucaristia, onde não apenas ficamos a olhar Deus a
Se servir, mas onde somos alimentados por Ele, servidos por Ele, com os Seus
próprios Corpo e Sangue que nos concedem a Sua divindade”, destacou.
Por fim, ao comentar o Evangelho de Marta e Maria,
Dom Dulcênio nos ensina a unir ação e contemplação. Marta servia, Maria
escutava. Ambas atitudes são necessárias: servir a Deus nos irmãos e escutá-Lo
com o coração.
“Marta e Maria, cada uma a seu modo, desejavam
acolher o Senhor: Marta entregava o seu trabalho, a sua atividade; Maria, o
coração, tal como temos de Santo Agostinho o comentário: "Marta [...]
ocupava-se dispondo e preparando tudo a fim de servir o Senhor; já Maria, sua
irmã, preferiu ser por Ele alimentada" (De Verbo Domini, sermo 26)”.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial





















