Criação da Área Pastoral e Crisma marcam início da Festa de Santa Ana no Congo

Atualizado em 18/07/25 às 22:438 minutos de leitura127 views

Foi com grande alegria e fé que a Comunidade do Congo celebrou na noite desta sexta-feira, 18 de julho, a Criação da Área Pastoral Senhora Santa Ana. A missa, presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano de Campina Grande, marcou oficialmente a nova fase da antiga capela, agora elevada à condição de Área Pastoral.

O momento foi ainda mais significativo por coincidir com o primeiro dia do novenário em honra à padroeira, Senhora Santana, dando início às festividades religiosas com um marco histórico para os fiéis. Outro destaque da celebração foi o Sacramento da Crisma, conferido a 48 crismandos, entre jovens e adultos, em um sinal de renovação da fé e compromisso cristão.

A nova Área Pastoral, composta por nove comunidades e a Igreja Matriz, torna-se a quarta da Diocese de Campina Grande. Anteriormente vinculada à Paróquia de São Pedro, em Caraúbas, a comunidade agora assume uma caminhada pastoral com maior autonomia, dando um passo importante rumo à futura ereção paroquial.

Durante a homilia, Dom Dulcênio expressou sua satisfação com a nova realidade da comunidade e exortou todos os fiéis à vivência do Evangelho com compromisso e ação concreta. “É tempo de semear com fé, coragem e esperança”, destacou o bispo. O Padre Adriel Falcão, que permanece como Administrador Paroquial, agradeceu a confiança do bispo e reafirmou seu compromisso com a missão evangelizadora junto ao povo do Congo.

A solene celebração contou ainda com a concelebração dos padres Naelson, que já atuou como Vigário Paroquial na comunidade, e Manoel Cristino, além da presença de Autoridades Civis.

Homilia

Dom Dulcenio celebrou com alegria os três momentos marcantes para a Comunidade do Congo: a novena da padroeira, o Sacramento da Crisma e a criação da Área Pastoral. A antiga capela inicia agora uma nova etapa com mais autonomia e compromisso pastoral.

“Em uma só celebração Eucarística rendemos graças a Deus por três momentos importantes na vida da Comunidade de Senhora Santa Ana do Congo. Primeiro, a preparação da festa de Santa Ana com o novenário, segundo a Confirmação de alguns membros da Comunidade e terceiro, a Criação da Área Pastoral Senhora Santa Ana do Congo, como primeiro passo para a ereção da futura Paróquia. A Comunidade de Senhora Santana do Congo, até então, era capela da Paróquia de São Pedro de Caraúbas, torna-se Área Pastoral, com vida própria”, iniciou.

O bispo destacou que a nova Área Pastoral deve ser casa acolhedora para todos. Inspirado no livro do Êxodo, ele comparou o momento atual à travessia do povo hebreu rumo à liberdade. A criação da Área Pastoral representa um passo importante na caminhada de fé da comunidade.

“Vocês, como capela ligada a paróquia de São Pedro de Caraúbas, nunca estiveram escravos, mas é preciso ter consciência que caminham para a maturidade eclesial cada vez mais, hoje teve início o procedimento de passagem; ter consciência de que este momento é muito importante, é um marco nas suas vidas de cristãos católicos pertencentes a bela história do Congo. Comecem a celebrar a vitória que está por vir com o que já está acontecendo com a Criação da Área Pastoral”, destacou.

Dom Dulcenio também refletiu sobre o Evangelho, onde Jesus prioriza a vida e a misericórdia acima das regras rígidas. Criticou um cristianismo centrado apenas em proibições e destacou que Deus prefere um coração sincero ao ritual vazio.

“Deus prefere a misericórdia aos sacrifícios, isto é, os sentimentos de um coração sincero e compassivo à prática meramente exterior e ritualista dos preceitos da lei. Existe, infelizmente, um tipo de cristianismo negativo que não olha senão para as proibições: uma forma de viver o Evangelho que produz o temor e não a confiança. Não é essa a forma que agrada a Deus; nem as prescrições da vida religiosa devem ser vividas nesse tom, mas com a alma aberta e a esperança que é o fruto do amor. Deus é amor!”, refletiu.

Aos crismandos, o bispo lembrou que o cristão leigo tem missão no mundo e na Igreja. Ser crismado é ser enviado. Dom Dulcenio os convocou a serem testemunhas ativas da fé, contribuindo com ações concretas e amor ao próximo.

“Crismandos, todo cristão é testemunho e seu testemunho deve ser verdadeiro. Como crismandos, diante da caminhada de sua Área Pastoral, quase Paróquia, sendo você consciente, não pode limitar-se à crítica abstracionista ou à lamentação estéril; deve sim contribuir com ideias e ação, sempre na vivência do amor de Deus e para com o próximo. Amém”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial


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