Missa marca Início da Assembleia Regional e da Escola de Formação de Catequese no Nordeste II
A
Comissão para a Animação Bíblico-Catequética do Regional Nordeste II da CNBB
deu início, com uma celebração Eucarística, a dois importantes momentos para a
caminhada catequética do regional: a Assembleia Regional de Catequese e o
segundo módulo da Escola de Formação para Catequistas; ambos os encontros
acontecem no Convento de Santo Antônio, em Ipuarana, Lagoa Seca.
A
missa de abertura, nesta quinta-feira, 3, onde a Igreja celebra São Tomé,
Apóstolo, foi presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano de
Campina Grande e Bispo Referencial da Comissão no Regional. A missa contou com
a concelebração dos Padres Wagner Francisco de Sousa Carvalho, Assessor da
Comissão Episcopal para Animação Bíblico-Catequética da CNBB; e Pe. Elison
Silva, Coordenador da Comissão Regional. Também concelebraram os padres
assistentes da catequese em suas respectivas dioceses:
·
Pe. Everton
Gabriel Vieira (Diocese de Cajazeiras),
·
Pe. Helson
Moisés da Silva Pechaco (Diocese de Garanhuns),
·
Pe. Elias
Sales de Souza (Diocese de Guarabira),
·
Pe. Elson da
Silva Pereira Brasil (Diocese de Patos),
·
Pe. Menete
Severino de Meio Junior (Diocese de Penedo),
·
Pe. Gustavo
Rohte de Oliveira Liveiro (Diocese de Petrolina).
O
Diácono Gilbene, da Diocese de Caicó, prestou apoio
litúrgico durante a celebração.
A
Escola de Formação, que segue até o próximo domingo, 6, aborda neste segundo
módulo o tema do Catecumenato. Composta por quatro módulos, a formação teve
início no primeiro semestre deste ano com o tema “O Querigma”. As próximas
etapas, previstas para os semestres de 2026, tratarão de “Iluminação” e
“Mistagogia”. Participam deste momento 148 catequistas das diversas dioceses
que integram o regional.
Paralelamente,
a Assembleia Regional acontece até sábado, dia 5, ao meio-dia, com o tema
“Animação Bíblica da Pastoral na Catequese”. O encontro reúne 22 coordenadores
de catequese das dioceses e arquidioceses do Regional Nordeste II, sob a
assessoria do Pe. Wagner.
A
Homilia do Bispo
Dom
Dulcênio destacou a providência de iniciar o encontro na festa de São Tomé
Apóstolo. Usando o exemplo do apóstolo, que passou da dúvida à fé ao reconhecer
Jesus ressuscitado como “Meu Senhor e meu Deus!”, o bispo reforçou que a fé
nasce do encontro pessoal com Cristo e é sustentada pela comunidade.
“Tomemos
São Tomé como exemplo, ele foi o Apóstolo que expressou solidariedade ao Cristo
na última viagem para Jerusalém com as palavras: “Vamos também nós para
morrermos com ele!” (Jo 11,16). Foi em resposta a sua pergunta, qual o caminho
para o Pai, que o Senhor afirmou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo
14, 5-6). Reparou sua incredulidade sobre a ressurreição do Senhor com a
profissão de fé feita oito dias depois: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20, 24-29)”,
pregou inicialmente.
Tomé
representa aqueles que precisam ver para crer, mas também nos ensina que Deus
não desiste de ninguém. Jesus vai ao seu encontro e o convida a tocar suas
chagas, revelando o quanto valoriza a fé sincera, mesmo que vacilante.
“O
Senhor não permite que nenhum dos seus se perca; tinha rogado pelos seus
discípulos na última ceia, e a sua oração é sempre eficaz. Ele mesmo vai em
socorro de Tomé. São João relata-o assim: “Oito dias depois, estavam os seus discípulos
outra vez em casa, e Tomé com eles. Ao menos conseguiram que ficasse com eles!
Veio Jesus, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: A paz
esteja convosco. Dirigiu-se depois a Tomé e disse-lhe: Mete aqui o teu dedo e
vê as minhas mãos, aproxima também a tua mão, e mete-a no meu lado; e não sejas
incrédulo, mas fiel”.
Dom
Dulcênio relembrou com carinho os catequistas de sua infância, que com
simplicidade e criatividade marcaram sua caminhada cristã. Mesmo com poucos
recursos, eram mestres na arte de evangelizar. Essa memória serve como
reconhecimento e estímulo aos catequistas de hoje.
“Queridos(as)
catequistas, recordo a minha trajetória de catequisando, porque me traz a
imagem, atualizada e palpitante, de cada um(a) de vocês. Mudaram os métodos, o
enfoque da Catequese, a dinâmica, mas essencialmente os conteúdos são os
mesmos. Sou grato a Deus, vejo em vocês a mesma dedicação, o mesmo devotamente
a causa de Cristo e da sua Igreja”, disse.
Por
fim, o bispo destacou o catequista como alguém que vive com autenticidade a fé
que ensina. Ser catequista é um chamado sagrado, mais privilégio do que dever.
Ele exortou à fidelidade e desejou que o Espírito Santo sustente essa missão
com ardor e autoridade.
“Ser
catequista é muito mais que um privilégio do que um dever. Fazer com que a
Palavra de Deus penetre na mente e na vida dos catequizandos é uma das mais
sublimes missões que a Comunidade nos pode confiar. Sejam fiéis ao chamado de
Deus. Os Catequistas são considerados(as) pessoas que vivem o que falam,
testemunham o que pregam. Vocês ocupam sempre um dos primeiros lugares nos
campos da Ação Pastoral na Diocese e nas Paróquias. Deus os conserve sempre o
mesmíssimo ardor e competência! O Espírito de Cristo vos mantenha dando-vos a
mesma “autoridade” que brotava dos lábios de Jesus! Amém!”, findou.
Por: Ascom
Fotos: Lais Cavalcantte (Convento Ipuarana)