Missa marca Início da Assembleia Regional e da Escola de Formação de Catequese no Nordeste II

Postado em 03/07/25 às 22:2510 minutos de leitura122 views

A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética do Regional Nordeste II da CNBB deu início, com uma celebração Eucarística, a dois importantes momentos para a caminhada catequética do regional: a Assembleia Regional de Catequese e o segundo módulo da Escola de Formação para Catequistas; ambos os encontros acontecem no Convento de Santo Antônio, em Ipuarana, Lagoa Seca.

A missa de abertura, nesta quinta-feira, 3, onde a Igreja celebra São Tomé, Apóstolo, foi presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano de Campina Grande e Bispo Referencial da Comissão no Regional. A missa contou com a concelebração dos Padres Wagner Francisco de Sousa Carvalho, Assessor da Comissão Episcopal para Animação Bíblico-Catequética da CNBB; e Pe. Elison Silva, Coordenador da Comissão Regional. Também concelebraram os padres assistentes da catequese em suas respectivas dioceses:

·       Pe. Everton Gabriel Vieira (Diocese de Cajazeiras),

·       Pe. Helson Moisés da Silva Pechaco (Diocese de Garanhuns),

·       Pe. Elias Sales de Souza (Diocese de Guarabira),

·       Pe. Elson da Silva Pereira Brasil (Diocese de Patos),

·       Pe. Menete Severino de Meio Junior (Diocese de Penedo),

·       Pe. Gustavo Rohte de Oliveira Liveiro (Diocese de Petrolina).

O Diácono Gilbene, da Diocese de Caicó, prestou apoio litúrgico durante a celebração.

A Escola de Formação, que segue até o próximo domingo, 6, aborda neste segundo módulo o tema do Catecumenato. Composta por quatro módulos, a formação teve início no primeiro semestre deste ano com o tema “O Querigma”. As próximas etapas, previstas para os semestres de 2026, tratarão de “Iluminação” e “Mistagogia”. Participam deste momento 148 catequistas das diversas dioceses que integram o regional.

Paralelamente, a Assembleia Regional acontece até sábado, dia 5, ao meio-dia, com o tema “Animação Bíblica da Pastoral na Catequese”. O encontro reúne 22 coordenadores de catequese das dioceses e arquidioceses do Regional Nordeste II, sob a assessoria do Pe. Wagner.

A Homilia do Bispo

Dom Dulcênio destacou a providência de iniciar o encontro na festa de São Tomé Apóstolo. Usando o exemplo do apóstolo, que passou da dúvida à fé ao reconhecer Jesus ressuscitado como “Meu Senhor e meu Deus!”, o bispo reforçou que a fé nasce do encontro pessoal com Cristo e é sustentada pela comunidade.

“Tomemos São Tomé como exemplo, ele foi o Apóstolo que expressou solidariedade ao Cristo na última viagem para Jerusalém com as palavras: “Vamos também nós para morrermos com ele!” (Jo 11,16). Foi em resposta a sua pergunta, qual o caminho para o Pai, que o Senhor afirmou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14, 5-6). Reparou sua incredulidade sobre a ressurreição do Senhor com a profissão de fé feita oito dias depois: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20, 24-29)”, pregou inicialmente.

Tomé representa aqueles que precisam ver para crer, mas também nos ensina que Deus não desiste de ninguém. Jesus vai ao seu encontro e o convida a tocar suas chagas, revelando o quanto valoriza a fé sincera, mesmo que vacilante.

“O Senhor não permite que nenhum dos seus se perca; tinha rogado pelos seus discípulos na última ceia, e a sua oração é sempre eficaz. Ele mesmo vai em socorro de Tomé. São João relata-o assim: “Oito dias depois, estavam os seus discípulos outra vez em casa, e Tomé com eles. Ao menos conseguiram que ficasse com eles! Veio Jesus, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco. Dirigiu-se depois a Tomé e disse-lhe: Mete aqui o teu dedo e vê as minhas mãos, aproxima também a tua mão, e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas fiel”.

Dom Dulcênio relembrou com carinho os catequistas de sua infância, que com simplicidade e criatividade marcaram sua caminhada cristã. Mesmo com poucos recursos, eram mestres na arte de evangelizar. Essa memória serve como reconhecimento e estímulo aos catequistas de hoje.

“Queridos(as) catequistas, recordo a minha trajetória de catequisando, porque me traz a imagem, atualizada e palpitante, de cada um(a) de vocês. Mudaram os métodos, o enfoque da Catequese, a dinâmica, mas essencialmente os conteúdos são os mesmos. Sou grato a Deus, vejo em vocês a mesma dedicação, o mesmo devotamente a causa de Cristo e da sua Igreja”, disse.

Por fim, o bispo destacou o catequista como alguém que vive com autenticidade a fé que ensina. Ser catequista é um chamado sagrado, mais privilégio do que dever. Ele exortou à fidelidade e desejou que o Espírito Santo sustente essa missão com ardor e autoridade.

“Ser catequista é muito mais que um privilégio do que um dever. Fazer com que a Palavra de Deus penetre na mente e na vida dos catequizandos é uma das mais sublimes missões que a Comunidade nos pode confiar. Sejam fiéis ao chamado de Deus. Os Catequistas são considerados(as) pessoas que vivem o que falam, testemunham o que pregam. Vocês ocupam sempre um dos primeiros lugares nos campos da Ação Pastoral na Diocese e nas Paróquias. Deus os conserve sempre o mesmíssimo ardor e competência! O Espírito de Cristo vos mantenha dando-vos a mesma “autoridade” que brotava dos lábios de Jesus! Amém!”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Lais Cavalcantte (Convento Ipuarana)



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