Missa e Crisma na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Sumé

Postado em 28/06/25 às 21:2311 minutos de leitura67 views

A Comunidade Paroquial de Nossa Senhora da Conceição, situada na cidade de Sumé, acolheu o seu Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, na tarde deste sábado, 28 de junho, véspera de São Pedro e São Paulo, que presidiu a Santa Missa e conferiu o Sacramento da Crisma a 210 jovens e adultos.

A celebração, que reuniu centenas de fiéis na igreja matriz para este significativo momento de confirmação da fé dos crismandos, foi marcada por um clima de profunda comunhão e alegria. O Pároco, Padre José Marcondes, e o Vigário Paroquial, Padre Danilo Monteiro, acolheram calorosamente o senhor bispo e a assembleia. Padre Naelson Santos, da Paróquia de Serra Branca, também esteve presente e concelebrou a Eucaristia.

Homilia

Durante a celebração, Dom Dulcênio refletiu a vida da Igreja “com Pedro e Paulo”, recordando a expressão “Ó Roma feliz”, exaltando a cidade por ter acolhido o martírio desses dois apóstolos. Roma é santificada não por seu poder, mas pelo testemunho de sangue que ali se tornou semente do Evangelho.

“Roma é felizarda porque em seu seio Pedro, o Príncipe dos Apóstolos, e Paulo, o Doutor dos gentios, expiraram violentamente para este mundo e adentraram para a glória do Céu que tanto ansiavam; Roma é feliz ainda porque é contagiada e vencida pelo avesso ao seu nome – AMOR – que estes dois corajosos homens lhe implantaram como consequência do Evangelho anunciado e testemunhado por eles até as suas mortes. Ó Roma feliz!”, disse inicialmente.

Pedro é apresentado como homem humano e surpreendente: capaz de professar a fé com coragem e, ao mesmo tempo, de negar o Senhor. Mas é justamente essa humanidade transformada pela graça que o torna pedra da Igreja. Em sua fraqueza e fidelidade, vemos a força do chamado de Cristo que não desiste dos seus.

“À proporção da crença acerca da revelação da identidade de Jesus por parte de Pedro para os seus, o Cristo publica uma nova face de Pedro, até então inédita para todos, inclusive para o próprio Pedro. Atribui-lhe o título de “feliz” (cf. Mt 16,17); depois, de sensível ao próprio Deus – “porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está nos céus” (Ibidem); ainda outorga-lhe o designativo matriz “Pedra”, que implica, dentre tantos outros atributos, a função de guardião contra os poderes adversos à Igreja de Cristo, resguardando-a do maligno (cf. Mt 16,18)”, refletiu.

Paulo, o incansável missionário, é exemplo de entrega total. De perseguidor a Apóstolo, viveu para anunciar o Evangelho até as últimas consequências. Sua vida é oferta: ele se fez libação pelas almas conquistadas para Cristo, consciente de que sua força vinha do Senhor.

“Ao se apresentar como pronto “para ser derramado em sacrifício” (2Tm 4,6), não se apresenta como vítima, mas como libação. Utilizando uma linguagem típica da cultura religiosa da época, Paulo afirma que as vítimas (hóstias) são as almas que ele conquistou para Cristo, enquanto ele mesmo seria como que o vinho, a água, ou mesmo o óleo derramado sobre elas, significando que, pelo bem delas, ele derramou a sua vida, tal como o Servo Sofredor, Cristo, que Se consumiu de amor (cf. Is 53,12)”, trouxe

Por fim, Dom Dulcênio convidou a olhar para Pedro e Paulo como testemunhas vivas da fé. Que aprendamos com Pedro a firmeza, e com Paulo, o zelo missionário. Que sua herança espiritual continue a transformar também a nossa vida e a vida da Igreja.

“Que os ensinamentos dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, transmitidos fielmente pela Igreja, sejam para nós uma regra de vida testemunhal do próprio Senhor”.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial



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