Dom Dulcênio preside Missa com Crisma na Paróquia São Miguel Arcanjo, em Barra de São Miguel

Postado em 21/06/25 às 13:257 minutos de leitura52 views

Na manhã deste sábado, 21 de junho, a Paróquia São Miguel Arcanjo, localizada em Barra de São Miguel (Forania Agreste 1), recebeu com alegria o Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que presidiu a Santa Missa na igreja matriz. Durante a celebração, 65 jovens e adultos receberam o Sacramento da Crisma, marcando um momento de renovação da fé e de compromisso com a vida cristã e com a Igreja.

O Pároco, Padre José Claudino, concelebrou a Eucaristia e expressou gratidão pela caminhada dos crismandos até este momento tão significativo. Recordando as palavras do bispo, destacou que a Crisma não é o fim, mas o início de uma “aventura com Cristo”, e incentivou os novos crismados a perseverarem na missão, em comunhão com a paróquia. Agradeceu também a Dom Dulcênio, enfatizando que sua presença renova a fé não apenas dos crismandos, mas de toda a comunidade paroquial.

Em suas palavras de agradecimento, Dom Dulcênio agradeceu o trabalho dos catequistas, reconhecendo o esforço e dedicação na formação dos crismandos. Agradeceu também ao Padre José e à comunidade pela acolhida calorosa, destacando o espírito vivo e acolhedor da paróquia, que demonstra amor por Deus e pela Igreja.

Em sua pregação, Dom Dulcênio destacou que a liturgia recente nos convida a refletir sobre nossos valores. Ao lembrar que “onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”, o bispo alertou contra o apego excessivo ao dinheiro, que nos afasta de Deus e das pessoas. Quando o material ocupa o centro da vida, sobra pouco espaço para o espiritual.

“Ultimamente, a liturgia à luz da Palavra vem tratando sobre os valores. Vimos no Evangelho de ontem que onde estão nossos tesouros ali está o nosso coração. Ao darmos valor apenas aos bens materiais, como por exemplo, o dinheiro, nossa preocupação estará voltada para esses bens e não sobrará tempo para outras coisas; inclusive, não temos tempo para nos preocupar com Deus e com as pessoas. Quando isso ocorre o dinheiro passou a ser o senhor”, destacou.

O evangelho do dia, no contexto do Sermão da Montanha, reforça a confiança na providência divina. Jesus propõe uma nova ordem de valores, onde a busca pelo Reino de Deus vem em primeiro lugar. Essa confiança exclui a ansiedade e convida à simplicidade e à entrega total ao Pai.

“No Evangelho, Jesus exorta seus discípulos a não se fazerem escravos na busca de dinheiro, mas pelo contrário, buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça. A naturalidade e a despreocupação, a simplicidade e a confiança no senhor devem ser marcas do discípulo de Cristo, que leva a sua vida em busca da eternidade definitiva.

Aos crismandos, Dom Dulcênio lembrou que o Batismo os consagrou a Deus, e a Crisma reforça esse compromisso. No entanto, o maior obstáculo a essa entrega somos nós mesmos, com nosso egoísmo, orgulho e comodismo. É preciso desapegar-se do que nos distancia de Deus.

“Amados crismandos, vocês estão aqui hoje para serem crismados porque um dia foram batizados. O batismo consagra-nos ao Senhor. Portanto, nós, sentindo em nossa consciência o chamado de Deus a viver essa consagração em plenitude de vida, voluntariamente abraçamos essa realidade: pertencer totalmente ao Senhor e para ele viver. Os principais inimigos desta pertença total a Deus somos nós mesmos com o nosso egoísmo, nosso orgulho, nossa comodidade e falta de espírito de sacrifício, nossa sensualidade, nossa preguiça. Tudo isso precisamos desapegar-nos a fim de que nossa vida seja de Deus, seja somente de Deus e toda de Deus”, refletiu.

Por fim, afirmou que não se pode servir a Deus e às riquezas. Quem vive para os bens perde a liberdade do espírito. O cristão deve buscar primeiro o Reino e sua justiça, vivendo de forma justa diante de Deus. Confiar na providência é crer que Deus cuida de quem se entrega a Ele.

“’Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça’ Mt. 6,33. A justiça falando biblicamente, compreende todas as obras que em si são justas, as obras que fazem com que nossa vida seja justa com a justiça evangélica, justa para os olhos de Deus, que examina a fundo do nosso coração. Examinemos quais são os nossos objetivos, qual a meta da nossa vida diante de Deus, o que buscamos, desejamos e esperamos. Precisamos acreditar na providência de Deus, concluiu.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial


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