Santa Missa Marca Celebração da Crisma no Convento São Francisco

Postado em 07/06/25 às 23:098 minutos de leitura64 views

Na noite deste sábado, 7 de junho, o Convento de São Francisco, em Campina Grande, acolheu o Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, para a celebração da Santa Missa, celebrando a Solenidade de Pentecostes. Durante a celebração, 36 jovens e adultos receberam o Sacramento da Crisma, selando um importante passo na maturidade da fé cristã.

Dom Dulcênio foi calorosamente recebido pela comunidade paroquial e pelo Frei Wellington Reis, OFM, que concelebrou a Eucaristia. A celebração também contou com o apoio litúrgico do Diácono Marco Danillo e de seminaristas.

Com grande participação dos fiéis, a celebração foi marcada por profunda espiritualidade, alegria e comunhão. O momento reforçou a presença do Espírito Santo na vida da Igreja, especialmente neste tempo em que se celebra o nascimento da missão evangelizadora dos Apóstolos.

Em sua pregação, Dom Dulcênio destacou o envio do Espírito Santo como cumprimento da promessa de Cristo. O Espírito, presença viva de Deus, conduz a Igreja como vento que impulsiona a barca, imagem tradicional que simboliza sua ação constante na história da salvação.

“O Espírito sopra onde quer’ (Jo 3,8). É com esta afirmativa do Senhor a Nicodemos que me vem à mente a bonita imagem do vento e da barca à vela, tão arraigada na tradição cristã como retrato do Espírito que conduz a Igreja de Cristo, soprando nas velas da sua história, pelo oceano agitado do mundo, até o porto da eternidade feliz da Pátria celestial. O luminoso Papa Bento XVI, certa feita, afirmou que a grande prova de que a Igreja é divina e, portanto, guiada pelo Espírito Santo, é que os homens, com os seus pecados, nunca a destruíram”, iniciou.

O bispo recorreu aos ensinamentos de São João Paulo II para reforçar que o Espírito santifica continuamente a Igreja, inserindo os fiéis na vida divina desde o batismo. Pentecostes, mais do que um evento, é o início de uma missão: a Igreja, impulsionada pelo Espírito, sai ao mundo para testemunhar o Ressuscitado com coragem.

“Cristo Ressuscitado veio e foi 'portador' do Espírito Santo para os Apóstolos. Deu-lho dizendo: 'Recebei o Espírito Santo'. Isso que aconteceu então no interior do Cenáculo, 'estando as portas fechadas', mais tarde, no dia do Pentecostes, viria a manifestar-se publicamente diante dos homens. Abrem-se as portas do Cenáculo e os Apóstolos dirigem-se aos habitantes e peregrinos, que tinham vindo a Jerusalém por ocasião da festa, para dar testemunho de Cristo com o poder do Espírito Santo. E assim se realiza o anúncio de Jesus: 'Ele dará testemunho de mim: e também vós dareis testemunho de mim, porque estivestes comigo desde o princípio' (Jo 15,26s.)" (Dominus et Vivificantem, 25)”, trouxe.

Dom Dulcênio ressaltou que, naquele dia, a Igreja se manifestou publicamente e iniciou sua missão evangelizadora. Essa força, perpetuada nos sacramentos e dons do Espírito, mantém viva a fé e sustenta a Igreja mesmo em tempos difíceis, como os atuais.

“Ele introduz a Igreja no conhecimento de toda a verdade (cf. Jo 16,13), unifica-a na comunhão e no ministério, edifica-a e dirige-a com os diversos dons hierárquicos e carismáticos e enriquece-a com os seus frutos (cf. Ef 4,11-12; 1Cor 12,4; Gl 5,22). Faz ainda com que a Igreja se mantenha sempre jovem, com a força do Evangelho, renova-a continuamente e leva-a à perfeita união com o seu Esposo" (n. 4). Eis, de forma resumida, a Sua ação indispensável e contínua na vida da Igreja, porque é a sua alma, movendo-a e provendo-a em todos os tempos, principalmente nos mais difíceis, tal como este que estamos a atravessar, marcado pelo secularismo, indiferentismo e relativismo moral”, refletiu.

Por fim, exortou-se a invocar sempre o Espírito Santo, que habita na Igreja e a renova com seus dons. Ele é a alma da Igreja, que a mantém fiel e jovem, guiando-a à verdade e à plena comunhão com Cristo.

“Sendo o Espírito Santo quem congrega em Cristo para a glória do Pai a humanidade, como comunidade reunida, invoquemo-Lo constantemente, para que conceda a Igreja, que espera e deseja, os Seus sete dons, a plenitude da Sua unção já manifestada no evento que hoje celebramos”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial


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