Criada a Área Pastoral/quase paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Caturité
Foi
com o coração cheio de fé e gratidão que a comunidade de Caturité celebrou, na
noite desta sexta-feira, 6 de junho, a criação da Área Pastoral, ou quase
paróquia, de Nossa Senhora da Conceição. A antiga capela, até então vinculada à
Paróquia de Nossa Senhora do Desterro, em Boqueirão, agora dá um passo
importante em sua caminhada pastoral, com suas 16 comunidades e a Matriz,
tornando-se a terceira Área Pastoral da Diocese de Campina Grande.
A
Santa Missa que marcou essa elevação foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom
Dulcênio Fontes de Matos, e contou com a presença de padres, diáconos,
autoridades civis e centenas de fiéis das comunidades que lotaram a matriz.
Dom
Dulcênio expressou sua alegria pela criação da quase paróquia e desejou que a
comunidade seja um espaço de fé viva, comunhão e missão. Convidou os fiéis a
viverem com amor pastoral, como verdadeira “Comunidade de Comunidades”, e
encorajou todos a assumirem sua vocação com alegria e compromisso cristão.
Na
mesma celebração, o Padre João Igor, até então Pároco, assumiu a nova missão
como Administrador Paroquial. Ele agradeceu a confiança e reforçou seu
compromisso com a comunidade.
Homilia
Ao
anunciar a elevação da capela à condição de Área Pastoral, o Dom Dulcênio
reconheceu o amadurecimento da fé do povo e trouxe esperança: este é o primeiro
passo rumo à futura paróquia. Um sinal de que Deus ouviu as orações do seu
povo.
“O
dia de hoje ficará na história por toda vida para a comunidade Católica de
Nossa Senhora da Conceição. Deus ouviu as orações de vocês, eu, como Bispo
Diocesano trago a boa notícia. A Comunidade de Nossa Senhora da Conceição de
Caturiré, até então, era Capela da Paróquia de Nossa Senhora do Desterro de
Boqueirão, torna-se Área Pastoral, com vida própria, primeiro passo para um dia
se tornar uma comunidade paroquial”, trouxe inicialmente.
Com
base na Carta aos Efésios e no Evangelho, Dom Dulcênio destacou a importância
das relações humanas como expressão da fé. A Área Pastoral deve ser um espaço
de encontro e fraternidade, uma “casa” ampliada onde todos se sintam família.
Inspirado no Papa Francisco, o bispo lembrou que a paróquia ideal não existe,
mas deve sempre buscar ser uma rede de comunidades em comunhão.
“É
bem verdade que Área Pastoral, que também podemos chamar quase paróquia, ideal
não existe (só no céu), pois está sempre marcada pelos limites humanos,
passando pelo Padre e se estendendo pelos paroquianos. O saudoso Papa Francisco
nos exorta a repensar o estilo de nossas comunidades paroquiais para que sejam
redes de comunidades de tal modo que seus membros vivam em comunhão como
autênticos discípulos missionários de Cristo, como irmãos, filhos de um mesmo
Deus que é Pai de todos”, destacou.
A
vida em comunhão começa no Batismo e se renova na Eucaristia. A nova Área
Pastoral será fecunda se seus membros viverem unidos, inspirados na Trindade.
Mais do que estrutura, a comunidade precisa ser lugar de fé viva, oração e
serviço.
“Para
que uma Área Pastoral caminhe bem, é preciso se espelhar no Deus Uno e Trino
que é perfeitíssima comunhão. Viver a comunhão na Área Pastoral é tomar
consciência de que como comunidade, essa comunhão se realiza em primeiro lugar
no Batismo, o sacramento que nos introduz na nova família que é a Igreja e a
comunidade que é quase paróquia, e se renova em cada Eucaristia, sacramento que
alimenta nossa fé”, refletiu.
Dom
Dulcênio concluiu convidando todos a viver o desafio lançado pelo Papa
Francisco: fazer da paróquia uma “Comunidade de Comunidades”, com amor pastoral
e espírito missionário. Cabe agora aos fiéis assumirem sua missão com alegria,
para que, através de suas boas obras, glorifiquem a Deus.
“Caros filhos e filhas dessa Área Pastoral que hoje brota em nossa
Diocese de Campina Grande, a de número 74. Estejam atentos com o que o Papa
Francisco esperava que acontecesse, ele entendia que Paróquia é “Comunidade de
Comunidades”, cheia de desafios pastorais, convidada constantemente à conversão
pastoral e missionária, pois a renovação paroquial depende de um renovado amor
pastoral. Vocês estão dispostos a exercerem esse amor pastoral que pedia o Papa
Francisco?”, concluiu.
Por: Ascom