Criada a Área Pastoral/quase paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Caturité

Atualizado em 07/06/25 às 04:297 minutos de leitura64 views

Foi com o coração cheio de fé e gratidão que a comunidade de Caturité celebrou, na noite desta sexta-feira, 6 de junho, a criação da Área Pastoral, ou quase paróquia, de Nossa Senhora da Conceição. A antiga capela, até então vinculada à Paróquia de Nossa Senhora do Desterro, em Boqueirão, agora dá um passo importante em sua caminhada pastoral, com suas 16 comunidades e a Matriz, tornando-se a terceira Área Pastoral da Diocese de Campina Grande.

A Santa Missa que marcou essa elevação foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, e contou com a presença de padres, diáconos, autoridades civis e centenas de fiéis das comunidades que lotaram a matriz.

Dom Dulcênio expressou sua alegria pela criação da quase paróquia e desejou que a comunidade seja um espaço de fé viva, comunhão e missão. Convidou os fiéis a viverem com amor pastoral, como verdadeira “Comunidade de Comunidades”, e encorajou todos a assumirem sua vocação com alegria e compromisso cristão.

Na mesma celebração, o Padre João Igor, até então Pároco, assumiu a nova missão como Administrador Paroquial. Ele agradeceu a confiança e reforçou seu compromisso com a comunidade.

Homilia

Ao anunciar a elevação da capela à condição de Área Pastoral, o Dom Dulcênio reconheceu o amadurecimento da fé do povo e trouxe esperança: este é o primeiro passo rumo à futura paróquia. Um sinal de que Deus ouviu as orações do seu povo.

“O dia de hoje ficará na história por toda vida para a comunidade Católica de Nossa Senhora da Conceição. Deus ouviu as orações de vocês, eu, como Bispo Diocesano trago a boa notícia. A Comunidade de Nossa Senhora da Conceição de Caturiré, até então, era Capela da Paróquia de Nossa Senhora do Desterro de Boqueirão, torna-se Área Pastoral, com vida própria, primeiro passo para um dia se tornar uma comunidade paroquial”, trouxe inicialmente.

Com base na Carta aos Efésios e no Evangelho, Dom Dulcênio destacou a importância das relações humanas como expressão da fé. A Área Pastoral deve ser um espaço de encontro e fraternidade, uma “casa” ampliada onde todos se sintam família. Inspirado no Papa Francisco, o bispo lembrou que a paróquia ideal não existe, mas deve sempre buscar ser uma rede de comunidades em comunhão.

“É bem verdade que Área Pastoral, que também podemos chamar quase paróquia, ideal não existe (só no céu), pois está sempre marcada pelos limites humanos, passando pelo Padre e se estendendo pelos paroquianos. O saudoso Papa Francisco nos exorta a repensar o estilo de nossas comunidades paroquiais para que sejam redes de comunidades de tal modo que seus membros vivam em comunhão como autênticos discípulos missionários de Cristo, como irmãos, filhos de um mesmo Deus que é Pai de todos”, destacou.

A vida em comunhão começa no Batismo e se renova na Eucaristia. A nova Área Pastoral será fecunda se seus membros viverem unidos, inspirados na Trindade. Mais do que estrutura, a comunidade precisa ser lugar de fé viva, oração e serviço.

“Para que uma Área Pastoral caminhe bem, é preciso se espelhar no Deus Uno e Trino que é perfeitíssima comunhão. Viver a comunhão na Área Pastoral é tomar consciência de que como comunidade, essa comunhão se realiza em primeiro lugar no Batismo, o sacramento que nos introduz na nova família que é a Igreja e a comunidade que é quase paróquia, e se renova em cada Eucaristia, sacramento que alimenta nossa fé”, refletiu.

Dom Dulcênio concluiu convidando todos a viver o desafio lançado pelo Papa Francisco: fazer da paróquia uma “Comunidade de Comunidades”, com amor pastoral e espírito missionário. Cabe agora aos fiéis assumirem sua missão com alegria, para que, através de suas boas obras, glorifiquem a Deus.

“Caros filhos e filhas dessa Área Pastoral que hoje brota em nossa Diocese de Campina Grande, a de número 74. Estejam atentos com o que o Papa Francisco esperava que acontecesse, ele entendia que Paróquia é “Comunidade de Comunidades”, cheia de desafios pastorais, convidada constantemente à conversão pastoral e missionária, pois a renovação paroquial depende de um renovado amor pastoral. Vocês estão dispostos a exercerem esse amor pastoral que pedia o Papa Francisco?”, concluiu.

Por: Ascom



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