Na Festa de Santo Antônio, em Campina Grande, Bispo Preside Missa e Crisma
Na
noite desta quarta-feira, 4 de junho, a Paróquia de Santo Antônio, localizada
em Campina Grande, viveu mais um momento especial das festividades em honra ao
seu padroeiro. A comunidade acolheu com alegria o Bispo Diocesano de Campina
Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que presidiu a quarta noite da Trezena.
Durante
a celebração, Dom Dulcênio expressou sua alegria em estar presente na festividade de Santo Antônio e destacou a importância de viver a fé em
comunidade. Ele também conferiu o sacramento da Crisma a 50 adultos, membros da
paróquia, marcando um momento significativo para os crismandos e suas famílias.
A
Santa Missa foi concelebrada pelo Pároco, Padre Alexandre, que acolheu
calorosamente o bispo. Também participaram da Eucaristia o Padre Hermes, os Diáconos
Anchieta e Anderson, além de seminaristas que auxiliaram no serviço litúrgico. A
igreja esteve repleta de fiéis e devotos de Santo Antônio, todos reunidos em
espírito de oração, fé e devoção.
Inspirada
pelo tema “Com Santo Antônio, somos peregrinos da Esperança”, a festa caminha até
o dia 13 de junho, iluminada pelo espírito do Ano Santo da Esperança.
Homilia
Dom
Dulcênio destacou o valor da unidade entre os cristãos, especialmente nesta semana
entre a Ascensão e Pentecostes. Reforçou que unidos somos mais fortes e fiéis
ao projeto de Jesus, que deseja que todos sejamos um só corpo.
“No
último domingo a Igreja celebrou a Ascensão do Senhor, portanto, estamos na
semana da Ascensão e em preparação para a solenidade de Pentecostes. Durante
este período a Igreja nos convida a fazer a semana de oração pela unidade dos
cristãos. E é de unidade que falam os textos bíblicos propostos para a liturgia
de hoje. Irmãos, quando permanecemos unidos, somos fortalecidos e, assim,
vencemos com mais facilidade as adversidades da vida”, destacou inicialmente.
Inspirado
por Santo Antônio, Dom Dulcênio lembrou que o cristão verdadeiro não fala
apenas com palavras, mas com ações. Humildade, paciência e caridade são as
“línguas” do Espírito. Criticou o abandono da fé católica por promessas fáceis
e reforçou que a vivência cristã deve ser coerente.
“Na
vida do autêntico cristão católico, a palavra que anima, reconforta ou traz de
volta o sentido sobrenatural, tem que estar alicerçada na vivência pessoal. E
nisso não fazemos mais do que seguir o Mestre, que começou a fazer e a ensinar;
o seu ensinamento esteve precedido de longos anos de vida escondida, de
cumprimento fidelíssimo do dever, no trabalho e na vida doméstica, de
convivência repassada de caridade e de mansidão divinas. As multidões notavam
que sua palavra estava amparada no exemplo pessoal”, disse.
Aos crismandos, o bispo recordou o chamado de Jesus: ser sal da terra e luz do mundo.
Isso exige compromisso, presença ativa na comunidade e testemunho de vida. O
cristão não pode se esconder ou viver isolado, mas ser sinal visível de Deus no
mundo, mesmo em meio às dificuldades.
“Não
existe uma vida cristã que seja exclusivamente individual, sem nenhuma
transcendência, incomunicável. Nenhum cristão é uma ilha; pode e deve comunicar
alegria, sentido sobrenatural, senso de responsabilidade, amizade autêntica e
tantas outras virtudes. O cristão não pode ser um sal desvirtuado pelo
comodismo do dever, um preguiçoso, uma luz fraca, que não soube se alimentar
com oração junto de Jesus no sacrário...”, pregou.
Por fim, reforçou que todos são chamados à santidade. O leigo tem
papel essencial na missão da Igreja e deve ser exemplo de fé viva, honestidade
e amor. E reforçou: a crisma é mais que um rito: é envio para uma vida cristã
madura, coerente e missionária.
“Crismandos,
todo cristão é testemunha e seu testemunho deve ser verdadeiro. Como
crismandos, diante da caminhada de sua paróquia, sendo você consciente, não
pode limitar-se à crítica abstracionista ou à lamentação estéril; deve sim
contribuir com ideias e ação. Assim seja”.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial





















