Na Arquidiocese da Paraiba: Dom Dulcênio preside missa na Festa do Divino Espírito Santo
Na
noite desta terça-feira, 3 de junho, o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom
Dulcênio Fontes de Matos, presidiu a Celebração Eucarística da quinta noite do
novenário em preparação à Festa do Divino Espírito Santo, na Paróquia de mesmo
nome, localizada na cidade de Cruz do Espírito Santo, pertencente à
Arquidiocese da Paraíba.
O
Pároco, Padre Thiago Carvalho, acolheu o bispo com entusiasmo, ressaltando a
alegria da comunidade paroquial com sua presença neste momento festivo. A
celebração teve como tema: “O amor é repouso que revigora”, e foi dedicada
especialmente às famílias.
Dom Dulcênio foi acompanhado pelos seminaristas
Pablo Nunes e Felipe Nobre, que deram assistência litúrgica ao lado dos
seminaristas propedêuticos da Arquidiocese da Paraíba e do Diácono Márcio
Barbosa. Dom Dulcênio agradeceu a acolhida
fraterna e expressou sua alegria em celebrar, junto à comunidade, essa
festividade.
A programação
da Festa do Divino Espírito Santo segue até o próximo domingo, 8 de junho,
quando será celebrada a Solenidade de Pentecostes.
Homilia
Dom
Dulcênio destacou a importância da celebração, especialmente significativa na
cidade que leva o nome “Cruz do Espírito Santo”. A partir da liturgia do dia,
uniu as despedidas de Paulo e Jesus como expressão da missão confiada aos
fiéis: viver a fé com coragem, guiados pelo Espírito.
“A
liturgia de hoje traz, coincidentemente, embora em contextos distintos, dois
textos de despedida e recomendações: o descenso de Paulo aos anciãos da
comunidade de Éfeso, e a oração de Jesus, no evangelho. Ambos estão dentro do
contexto específico, mas se encaixam e se completam neste fim de tempo pascal e
preparação para a solenidade de Pentecostes, que aqui entre vocês é tão bem
comemorado”, trouxe inicialmente.
O
bispo ressaltou o exemplo de São Paulo, que, mesmo diante de tribulações, segue
firme na missão. Ele se considera “prisioneiro do Espírito”, pronto a dar a
vida pelo Evangelho. Esse testemunho serve de inspiração para todos os
cristãos, chamados a anunciar a fé com dedicação, humildade e confiança, mesmo
nas dificuldades.
“Paulo
está consciente das tribulações e não se amedronta. Anda de cabeça erguida
porque faz o bem, serve com humildade, nunca deixou de anunciar aquilo que
pudesse ser de proveito para as pessoas, ensinou em todos os lugares possíveis,
publicamente e de casa em casa, insistiu o quanto pôde para que as pessoas se
convertessem... Afirma agora ser prisioneiro do Espírito e da missão que
recebeu de Jesus e diz por ela enfrentará o que for preciso, dando até a
própria vida”, refletiu.
Inspirado
no tema “O amor é repouso que revigora”, Dom Dulcênio destacou que o Espírito
Santo é o amor de Deus que habita em nós. Ele nos santifica, nos conduz à
verdade e nos dá a certeza de que somos filhos de Deus.
“O
Espírito Santo em nós não permanece inativo, mas está a cumprir a obra de nossa
santificação. Ademais, “o Espírito Santo dá testemunho ao nosso espírito de que
somos filhos de Deus (Rm 8,16). Esta condição de filhos de Deus não pode ser
percebida de modo natural. Na paz e na alegria de nossa vida, na serenidade e na
doçura de nossas relações com Deus, na oração especialmente, apercebemo-nos de
sermos tratados e nos comportarmos como filhos, e isto é possível porque o
Espírito Santo nos comunica, com a santidade, a dignidade de filhos de Deus”,
destacou.
Concluindo,
o bispo convidou os fiéis à devoção ao Espírito Santo e à abertura aos seus
dons. Com palavras da liturgia e de São Paulo, lembrou: não devemos entristecer
o Espírito, mas pedir sua luz e força para vivermos como verdadeiros filhos de
Deus, em amor e unidade.
“A
Liturgia coloca em nossos lábios estas expressivas palavras: “Ó Luz bendita,
enchei os corações de vossos fiéis. Sem essa luz nada pode o homem, nenhum bem
haverá nele. Dai os fiéis, que esperam e desejam, vossos sete dons”.
Finalmente, uma advertência de São Paulo e uma oração da Igreja: “Não
entristeçais o Espírito Santo de Deus” (Ef. 4,30). “Ó Deus, que instruístes
vossos fiéis, iluminando-lhes os corações com as luzes do Espírito Santo,
concedei-nos possuir no mesmo Espírito Santo, o amor do bem e o gozo de sua
consolação. Amém”, concluiu.
Por:
Ascom (com informações e fotos da Pascom Paroquial)

















