Formação em Gestão Eclesial aprofunda práticas de administração paroquial no segundo dia de atividades

Postado em 15/05/25 às 21:315 minutos de leitura69 views

O segundo dia da Formação em Gestão Eclesial, neste dia 15, promovida pela Diocese de Campina Grande, deu continuidade aos estudos voltados para a qualificação da administração paroquial, unindo aspectos técnicos e espirituais da missão da Igreja. Padres, diáconos e agentes de pastoral participaram de mais uma manhã formativa no Centro Diocesano de Eventos São João XXIII, em Lagoa Seca.

A assessoria do encontro está sendo conduzida pelo Pe. José Carlos Pereira, CP, especialista na temática da gestão eclesial, que destacou a importância de compreender a paróquia como um organismo vivo, cuja administração deve estar a serviço da evangelização.

A gestão paroquial como missão compartilhada

Logo no início, foi enfatizada a necessidade de uma gestão participativa, envolvendo a comunidade nas decisões paroquiais, seja por meio de conselhos (gestão direta) ou de assembleias e organismos (gestão indireta). “A responsabilidade da gestão é também da comunidade, que deve participar dos processos decisórios de forma corresponsável”, destacou o assessor.

Atividade-fim e coerência pastoral

Um dos conceitos centrais do encontro foi a diferenciação entre atividade-fim e atividades-meios. A evangelização foi reafirmada como o objetivo principal da Igreja e, consequentemente, de toda paróquia. Assim, todas as demais atividades desenvolvidas devem estar em sintonia com essa missão. Foi apresentado o desafio de alinhar práticas administrativas e pastorais com essa finalidade última, garantindo coerência entre meios e fins.

Gestão eclesial: profissionalismo a serviço da missão

A formação seguiu abordando as diversas dimensões da gestão eclesial, como planejamento, organização, direção e controle, adaptadas à realidade paroquial. Destacou-se que a paróquia, enquanto entidade do terceiro setor, precisa estar atenta às exigências legais e administrativas, sem perder sua identidade evangelizadora.

Estruturas como Mitra Diocesana, Paróquias e Comunidades foram contextualizadas em uma dinâmica organizacional que exige responsabilidade e transparência. A prestação de contas foi apresentada como um exercício necessário para a boa gestão e testemunho cristão.

O gestor eclesial e seus desafios

Foram trabalhadas ainda as competências do gestor eclesial, que deve atuar em equipe, liderando processos de gestão de pessoas, patrimônio, pastoral e espiritualidade. A importância da gestão espiritual — integrando oração, retiros e acompanhamento — foi ressaltada como essencial para que a administração esteja sempre a serviço da missão.

Temas como gestão de colaboradores (funcionários, voluntários e leigos) e gestão do patrimônio (bens móveis e imóveis) também foram aprofundados, evidenciando a necessidade de planejamento estratégico e equilíbrio entre recursos e necessidades pastorais.

Reflexão em grupos e plenária

Encerrando as atividades do dia, os participantes foram divididos em grupos para refletir sobre os principais desafios da gestão paroquial, partilhando experiências e propostas para temas como prestação de contas, transparência, ética e gestão do tempo. As discussões retornaram em plenária, fortalecendo o espírito de comunhão e corresponsabilidade.

Continuidade da formação

A Formação em Gestão Eclesial segue até esta sexta, 16, com o objetivo de capacitar os agentes envolvidos na administração paroquial, oferecendo instrumentos para uma gestão eficiente, transparente e alinhada à missão evangelizadora da Igreja.

Por: Padre Márcio Henrique
Fotos: Ascom


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