Júbilo! Diocese de Campina Grande celebra 76 anos de Criação
Dia de alegria e gratidão! Nesta quarta-feira, 14
de maio, a Diocese de Campina Grande celebrou com alegria seus 76 anos de
criação. Para marcar a data, foi realizada uma missa solene em ação de graças
no Seminário São João Maria Vianney, presidida por Dom Dulcênio Fontes de
Matos, Bispo Diocesano.
A celebração reuniu o clero, seminaristas e fiéis
que, em clima de unidade e fé, renderam graças a Deus pela caminhada da Igreja
Particular de Campina Grande, fundada em 1949 por meio da Bula Supremum
Universi, do Papa Pio XII.
Na homilia, Dom Dulcênio destacou a providencial
coincidência entre a data da criação da diocese e a festa de São Matias. Esse
vínculo com o Apóstolo reforça a identidade da Igreja local como fiel à missão
deixada por Cristo, marcada pela continuidade apostólica e pela comunhão.
“Esta data, portanto, traz em si um profundo
simbolismo: nascemos sob o signo da fidelidade apostólica. E é sob esse mesmo
espírito de fidelidade, missão e comunhão que hoje nos reunimos para esta
concelebração, para, em torno do Altar do Senhor, na unidade, rendermos graças
a Deus pelo trabalho de tantos que semearam o Reino nestas terras do Planalto
da Borborema, e pela missão que, ao mesmo tempo em que colhe frutos, continua a
semear”, iniciou sua pregação.
Refletindo sobre a escolha de Matias nos Atos dos
Apóstolos, o bispo lembrou que a vocação é dom, não conquista. Todos os membros
da Igreja — ordenados ou leigos — são chamados por Deus para servir. A missão
nasce da oração e da escuta do Espírito, e deve ser vivida com humildade e
fidelidade.
“Este fato nos convida a refletir sobre a natureza
da vocação: não é algo que se conquista ou se inventa, mas que se recebe como
dom e missão. Somos chamados por Deus, impelidos pela oração da Igreja, para
uma tarefa específica no Corpo de Cristo. Como Matias, cada um de nós — bispo,
padres, diáconos, seminaristas, religiosos e leigos — foi inserido por Deus no
mistério da Sua Igreja para anunciar o Evangelho e edificar a comunhão”,
refletiu.
Dom Dulcênio fez um agradecimento especial aos
sacerdotes da diocese, reconhecendo seu trabalho silencioso, sua dedicação ao
povo e sua fidelidade à missão, mesmo diante de dificuldades. A permanência no
amor de Cristo, segundo o Evangelho do dia, é o segredo da fecundidade da
Igreja.
“Sabem por que tudo isso foi possível? Sabem por
que temos tantos frutos? Porque permanecemos em Cristo, no seu amor — conforme
nos exorta o Evangelho que há pouco foi proclamado. Este é o segredo de toda
fecundidade apostólica, algo tão palpável nesta Igreja Particular de Campina
Grande. Permanecer no amor de Cristo é o que nos sustenta, o que nos orienta, o
que nos livra do cansaço amargo e nos impulsiona à alegria do serviço”.
Por fim, o bispo convidou a renovar o espírito
missionário. A diocese, segundo ele, deve seguir adiante, ir ao encontro dos
afastados e anunciar com coragem. Com a inspiração de São Matias e sob o amparo
de Nossa Senhora da Conceição, a Igreja local segue firme, chamada a dar novos
frutos.
“Nesta Solene Ação de Graças, neste dia festivo,
convido a todos — começando por mim, vosso bispo — a renovarmos nosso vigor
missionário, para que possamos avançar ainda mais. A Diocese de Campina Grande
deve continuar sendo uma Igreja missionária. Somos chamados a ir mais longe, a
alcançar os afastados, a acolher os feridos, a dialogar com o mundo. Nossa
história é bela, mas nosso futuro será ainda mais belo se avançarmos. Se
permanecermos no amor de Cristo, nada nos faltará. Se permanecermos n’Ele,
nossa alegria será plena pelos frutos da missão”, concluiu.
Sobre a Diocese
Criada em 14 de maio de 1949, por meio da Bula Supremum
Universi do Papa Pio XII, a Diocese de Campina Grande foi desmembrada da
Arquidiocese da Paraíba e integra hoje o Regional Nordeste 2 da CNBB. É uma das
cinco dioceses da Província Eclesiástica da Paraíba.
Desde sua criação, a Diocese foi conduzida por oito
bispos. O primeiro foi Dom Anselmo Pietrulla, OFM, seguido por Dom Otávio
Barbosa Aguiar, Dom Manuel Pereira da Costa, Dom Luís Gonzaga Fernandes, Dom
Matias Patrício de Macêdo, Dom Jaime Vieira Rocha e Dom Manoel Delson. O atual
bispo, Dom Dulcênio Fontes de Matos, tomou posse em dezembro de 2017.
Com forte atuação pastoral e missionária, a Diocese
se destaca pelo compromisso com a evangelização no Planalto da Borborema. Ao
longo de mais de sete décadas, tem sido sinal de fé, unidade e serviço à
sociedade paraibana.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Diocesana (Aline)


































