Fiéis celebram com fé e devoção a festa de Nossa Senhora de Fátima no bairro Aluízio Campos

Atualizado em 14/05/25 às 00:056 minutos de leitura126 views

Centenas de fiéis participaram com fervor, nesta terça-feira (13), das festividades em honra a Nossa Senhora de Fátima, padroeira da Paróquia do bairro Aluízio Campos, em Campina Grande. A celebração marcou o encerramento da trezena iniciada no dia 1º de maio, que mobilizou a comunidade em momentos de oração, fé e confraternização.

A missa solene foi presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano de Campina Grande, que foi calorosamente acolhido pelo Pároco, Padre Rodolfo Lucena, e pelos fiéis da paróquia. Durante a celebração, Dom Dulcênio agradeceu a acolhida e destacou a importância da devoção mariana na vida cristã.

A celebração contou ainda com a concelebração do Padre Israel Pedro, Vigário Paroquial, e com o apoio do Diácono Marco Danillo e seminaristas. A paróquia, que também tem São João Paulo II como patrono, reafirmou seu compromisso com a missão evangelizadora e a vivência comunitária.

Na homilia, Dom Dulcênio exaltou Maria como Mãe da Santa Esperança e caminho seguro para Cristo. Inspirado em São Bernardo, afirmou que vamos a Deus por Jesus e a Jesus por Maria. Ela é o modelo perfeito de discípula, pois ninguém amou, conheceu ou imitou mais a Jesus do que sua Mãe.

“São Bernardo dizia que sua maior confiança e toda razão da sua esperança estava nisto: ir a Deus por Jesus e ir a Jesus por Maria, porque Jesus não pode repelir as súplicas de sua Mãe nem sofrer repulsa da parte de seu Eterno Pai; não pode deixar de ser ouvido por Deus, que Deus é Ele também, e não pode deixar de ouvir Maria, de quem recebeu a natureza humana.”, disse.

O bispo também destacou Maria como obra-prima da criação e reflexo da perfeição divina. Sua presença nos grandes momentos da vida de Cristo revela sua importância singular na história da salvação. Por meio dela, aprendemos a conhecer e amar Jesus com o coração de filhos.

“Vocês, amados filhos e filhas de Maria Santíssima, terão ouvido dizer que Maria é obra-prima de Deus na ordem da natureza, além de ser também na ordem da graça e na da glória. Façamos, então, uma comparação.... Rainha do Universo? Ela surge por entre os esplendores da natureza inteira com tanta majestade e perfeição, que ultrapassa imensamente todas as perfeições criadas”, destacou.

O prelado também refletiu o Evangelho ressaltando que, ao participar das Bodas de Caná, Jesus aprovou o matrimônio logo após o Batismo. A pedido de Maria, Ele realizou seu primeiro milagre, transformando água em vinho, sinal de que o matrimônio cristão é uma realidade sobrenatural. Segundo o bispo, essa união, diferente do vínculo natural, gera frutos espirituais duradouros enquanto perdura a vida dos esposos.

“Houve o milagre da transformação da água em vinho, numa festa de casamento, a pedido da Mãe de Jesus. Se a água foi mudada em vinho, o matrimônio produz transformação muito mais importante: transforma um ato natural (como é o matrimônio entre os pagãos e não batizados) num ato sobrenatural, cujas consequências são incalculáveis na vida das almas, porque pertence a esfera do divino. E não é transformação momentânea, mas enquanto perdura o matrimônio, isto é, enquanto vivem os esposos”, refletiu.

Por fim, Dom Dulcênio convidou os fiéis a viverem o “Magnificat” não só nos lábios, mas na vida. Maria é esperança viva, segura intercessora e exemplo de confiança em Deus. Como filhos e filhas dela, somos chamados a responder com fidelidade e alegria ao chamado da fé.

“Oxalá, não só as palavras do “Magnificat” ressoem muitas vezes em nossos lábios, mas que toda a nossa vida seja um “Magnificat” sempre, mesmo nas horas de dor, mesmo na hora da morte. Mesmo porque tudo é graça; tudo pode servir a nossa santificação, tudo pode tornar-se motivo de alegria”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial


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