Fiéis celebram com fé e devoção a festa de Nossa Senhora de Fátima no bairro Aluízio Campos
Centenas de fiéis participaram com fervor, nesta terça-feira
(13), das festividades em honra a Nossa Senhora de Fátima, padroeira da Paróquia
do bairro Aluízio Campos, em Campina Grande. A celebração marcou o encerramento
da trezena iniciada no dia 1º de maio, que mobilizou a comunidade em momentos
de oração, fé e confraternização.
A missa solene foi presidida por Dom Dulcênio Fontes
de Matos, Bispo Diocesano de Campina Grande, que foi calorosamente acolhido
pelo Pároco, Padre Rodolfo Lucena, e pelos fiéis da paróquia. Durante a
celebração, Dom Dulcênio agradeceu a acolhida e destacou a importância da
devoção mariana na vida cristã.
A celebração contou ainda com a concelebração do
Padre Israel Pedro, Vigário Paroquial, e com o apoio do Diácono Marco Danillo e
seminaristas. A paróquia, que também tem São João Paulo II como patrono,
reafirmou seu compromisso com a missão evangelizadora e a vivência comunitária.
Na homilia, Dom Dulcênio exaltou Maria como Mãe da
Santa Esperança e caminho seguro para Cristo. Inspirado em São Bernardo, afirmou
que vamos a Deus por Jesus e a Jesus por Maria. Ela é o modelo perfeito de
discípula, pois ninguém amou, conheceu ou imitou mais a Jesus do que sua Mãe.
“São Bernardo dizia que sua maior confiança e toda
razão da sua esperança estava nisto: ir a Deus por Jesus e ir a Jesus por
Maria, porque Jesus não pode repelir as súplicas de sua Mãe nem sofrer repulsa
da parte de seu Eterno Pai; não pode deixar de ser ouvido por Deus, que Deus é
Ele também, e não pode deixar de ouvir Maria, de quem recebeu a natureza
humana.”, disse.
O bispo também destacou Maria como obra-prima da
criação e reflexo da perfeição divina. Sua presença nos grandes momentos da
vida de Cristo revela sua importância singular na história da salvação. Por
meio dela, aprendemos a conhecer e amar Jesus com o coração de filhos.
“Vocês, amados filhos e filhas de Maria Santíssima,
terão ouvido dizer que Maria é obra-prima de Deus na ordem da natureza, além de
ser também na ordem da graça e na da glória. Façamos, então, uma comparação....
Rainha do Universo? Ela surge por entre os esplendores da natureza inteira com
tanta majestade e perfeição, que ultrapassa imensamente todas as perfeições
criadas”, destacou.
O prelado também refletiu o Evangelho ressaltando que,
ao participar das Bodas de Caná, Jesus aprovou o matrimônio logo após o Batismo.
A pedido de Maria, Ele realizou seu primeiro milagre, transformando água em
vinho, sinal de que o matrimônio cristão é uma realidade sobrenatural. Segundo
o bispo, essa união, diferente do vínculo natural, gera frutos espirituais
duradouros enquanto perdura a vida dos esposos.
“Houve o milagre da transformação da água em vinho,
numa festa de casamento, a pedido da Mãe de Jesus. Se a água foi mudada em
vinho, o matrimônio produz transformação muito mais importante: transforma um
ato natural (como é o matrimônio entre os pagãos e não batizados) num ato
sobrenatural, cujas consequências são incalculáveis na vida das almas, porque
pertence a esfera do divino. E não é transformação momentânea, mas enquanto
perdura o matrimônio, isto é, enquanto vivem os esposos”, refletiu.
Por fim, Dom Dulcênio convidou os fiéis a viverem o
“Magnificat” não só nos lábios, mas na vida. Maria é esperança viva, segura
intercessora e exemplo de confiança em Deus. Como filhos e filhas dela, somos
chamados a responder com fidelidade e alegria ao chamado da fé.
“Oxalá, não só as palavras do “Magnificat” ressoem muitas vezes em
nossos lábios, mas que toda a nossa vida seja um “Magnificat” sempre, mesmo nas
horas de dor, mesmo na hora da morte. Mesmo porque tudo é graça; tudo pode
servir a nossa santificação, tudo pode tornar-se motivo de alegria”, findou.
Por:
Ascom
Fotos: Pascom Paroquial

















