Dom Dulcênio preside Missa e Crisma na Paróquia de São José, em Campina Grande

Atualizado em 10/05/25 às 23:447 minutos de leitura83 views

Na noite deste sábado, 10 de maio, a Paróquia de São José, localizada no bairro José Pinheiro, em Campina Grande, celebrou a Santa Missa com o Sacramento da Crisma para 55 jovens e adultos. A celebração, marcando o IV Domingo do Tempo Pascal, foi presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano, que foi calorosamente acolhido pela comunidade paroquial e pelo Pároco Pe. Henrique Benjamim, SCJ.

A liturgia contou com a presença do Diácono Rucardo Soares, do Frater Adson Marinho, SCJ, e dos seminaristas, que auxiliaram na cerimônia. A comunidade participou com fé e alegria, testemunhando esse momento especial na caminhada cristã dos crismandos, reafirmando o compromisso da paróquia com a formação e fortalecimento da fé.

Homilia

Celebrando o IV Domingo da Páscoa, Dom Dulcênio recordou que a Igreja reza pelas vocações, atendendo ao pedido de Jesus: que peçamos ao Pai por mais operários para a messe. Desde o Antigo Testamento, Deus promete pastores segundo Seu coração, promessa cumprida em Jesus, o Bom Pastor, que guia seu povo com amor, mesmo nas dificuldades da vida.

“Desde o Antigo Testamento, Deus promete pastores segundo o Seu coração, para apascentar com ciência e inteligência (cf. Jr 3,15). E isto se cumpre em Jesus Cristo, o Bom e Belo Pastor, que chama e conhece as Suas ovelhas, e estas, por suas vezes, ouvem e conhecem a voz Daquele que as apascenta. Este Pastor prometido e dado a nós, o Senhor Jesus, conduz os que são Seus, "uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar" (Ap 7,9)”, disse inicialmente.

Cristo, o único Pastor, escolhe homens para continuar Sua missão. A homilia mostrou, com o exemplo de Paulo e Barnabé, que ser pastor é anunciar, corrigir e seguir com fidelidade, mesmo diante da rejeição. O verdadeiro pastor é aquele que não se cala e permanece firme na missão recebida de Deus.

“Na Primeira Leitura, os Atos dos Apóstolos nos apresentam a insistência de dois dos notáveis pastores da Igreja para que os que acolheram a semente das suas pregações e do Evangelho continuassem fiéis à graça de Deus (cf. At 13,43). Apascentar é, então, exortar, e comporta também admoestar, principalmente quando aqueles a quem somos enviados fazem pouco ou nenhum caso da sã Doutrina que portamos e anunciamos. E isto vemos Paulo e Barnabé fazerem aos judeus”, destacou.

Dom Dulcênio citou Santo Agostinho para lembrar que a voz dos pastores é a voz de Cristo. Por isso, o povo de Deus é chamado a escutar e obedecer a esses enviados, não por mérito pessoal, mas porque foram escolhidos para zelar pelo rebanho do Senhor, mesmo com suas limitações humanas.

“E na voz dos ministros da Igreja de Cristo está a voz mesma do Senhor, porque agimos em Sua Pessoa. Daí, a obediência cordial que o fiel cristão deve ter àqueles a quem o Senhor, na Sua admirável providência, dispôs para zelar pelo que é Seu, sem mérito algum dos que, assim,  foram eleitos, chamados e constituídos, não obstante a nossa fraqueza”.

Por fim, o bispo fez um forte apelo: que nunca faltem pastores para guiar a Igreja. Mesmo que o mundo prefira outras vozes, é essencial que surjam homens corajosos, dispostos a apascentar com fidelidade. A Igreja precisa sempre pedir: “Pedimos pastores!”

“Especialmente hoje, pedimos ao Senhor que nunca nos deixe faltar pastores, sacerdotes, para o serviço do santo Povo de Deus, para a condução de corações à santidade, à perfeição do Supremo Pastor da Igreja. Ainda que aconteça o constatado pelo poeta Padre Zezinho, quando canta: "Sei que a televisão, o rádio e o jornal convencem mais cabeças do que o padre lá no Altar", ainda que o mundo queira escutar outras vozes, mas que não faltem pessoas, homens corajosos, vozes dos ungidos do Senhor, para anunciar e denunciar, para exortar e corrigir, enfim, para apascentar”, concluiu.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial (Thales Freitas)


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