Paróquia de Areial inicia festa de São José com missa presidida por Dom Dulcênio
Na noite desta terça-feira, 22 de abril, a Paróquia
de São José, localizada na cidade de Areial, Forania do Brejo, abriu
oficialmente as festividades em honra ao seu padroeiro. A celebração de
abertura contou com a tradicional novena e Santa Missa, presidida por Dom
Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano de Campina Grande.
Dom Dulcênio foi calorosamente acolhido pelo Pároco,
Padre Danilo César, e por toda a comunidade paroquial. Na ocasião, foi
realizado o hasteamento das bandeiras, ato simbólico conduzido pelo bispo, pelo
pároco e pelo diácono Jader Medeiros, marcando o início oficial da festa.
Com o tema “São José, guarda de nossa esperança”, a
programação segue até o dia 1º de maio, reunindo fiéis para momentos de fé,
louvor e reflexão. Serão dez dias de celebrações em honra a São José, patrono
da Igreja, com missas, novenas, encontros e outras atividades religiosas.
A Paróquia de São José, por meio do Padre Danilo,
convida toda a população a participar da programação festiva, como forma de
fortalecer a espiritualidade e crescer na confiança na intercessão daquele que
foi escolhido por Deus como pai adotivo de Jesus.
A programação completa você pode conferir clicandoaqui
Homilia
Em sua pregação, Dom Dulcênio recordou o testemunho
de Maria Madalena: “Eu vi o Senhor”. A liturgia da oitava da Páscoa destaca as
aparições do Ressuscitado e o chamado ao testemunho. Maria, tomada pela dor,
não reconhece Jesus. Segundo o bispo, também nós, quando dominados por mágoas ou
medos, temos dificuldade de ver os sinais da ressurreição.
“No Evangelho de hoje, Maria Madalena está diante
do túmulo vazio chamando. Seu coração está tomado pela dor do ocorrido pela
perda irreparável daquele que ela tanto amava. Por essa razão, não percebe os
sinais da ressurreição. Vocês sabem por que ela não Percebe? Por que Quando
nosso coração está tomado pela dor ou por qualquer outro sentimento negativo,
como por exemplo mágoas, rancores, raiva, ódio, medo, algum tipo de dor... temos
dificuldades de perceber os sinais do Cristo ressuscitado entre nós e, não
percebendo, deixamo-nos de nos alegrar e testemunhá-lo”, refletiu.
O prelado explicou que Jesus aparece a Maria e
pergunta: “Por que choras?”. Ele a consola e a envia em missão. O consolo
divino, diz ele, é fruto do arrependimento sincero. Após a confissão, não há
mais motivo para chorar, pois o perdão já nos foi concedido. A alegria pascal
deve tomar o lugar da tristeza.
“Irmãs irmãos, entendam. Não é uma atitude má que vocês
chorem por seus pecados, porque por causa deles você perdeu Jesus. Mas, se você
já se arrependeu sinceramente e os confessou com dor e penitência, já recuperou
a graça, a amizade de Jesus; por que então continuar chorando Vertendo essas
lágrimas”, disse.
Ademais, o bispo destacou a missão dos Santos
Padres como “apóstolo dos apóstolos”, lembrando que todos podemos ser
instrumentos para fortalecer a fé dos outros. Jesus nos chama de irmãos e
filhos do mesmo Pai. Por isso, somos convidados a confiar Nele com simplicidade
e viver como reflexo de sua presença.
“Pense se Deus não dará a você, em algumas
oportunidades, a missão de ser apóstolo para os próprios apóstolos do Senhor.
Irmãos, Jesus recorda-nos que seu Pai é também nosso Pai, seu Deus é nosso Deus;
isto quer dizer que Jesus é nosso irmão, ou como diz São Paulo: “Os que ele
distinguir de antemão, também os predestinou para serem conformes à imagem do
seu Filho, a fim de que este seja o primogênito entre uma multidão de irmãos”,
destacou.
No fim da homilia, Dom Dulcênio convidou os fiéis a
recorrer a São José, exemplo de vida santa, silenciosa e fiel. Pai adotivo de
Jesus, é modelo tanto para o trabalho quanto para a oração. Que ele interceda
por nós, ajudando-nos a viver com pureza e a perseverar no caminho da fé.
“Por isso devotos de São José, recorram, pois, aquele
grande modelo de vida oculta e contemplativa os que escolheram para si a parte
melhor, no caminho da perfeição. Recorra a São José, ao modelo de vida ativa,
aqueles que devem santificar-se no trabalho. Recorram todos a São José, para
obter a pureza do corpo, da alma e do espírito. A sua vigilância foi confiada à
própria inocência, Jesus Cristo e a Virgem das virgens, Maria Santíssima. Recorreram
todos São José, para obter uma morte santa, a exemplo do Papa Francisco que
amava tanto a São José. Ele é o advogado dos agonizantes porque só ele, entre
os mortais, teve a graça de expirar nos braços de Jesus e Maria”, concluiu.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial



















