"Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia" (2Tm 4,7-8).

Com o coração entristecido, recebo e comunico ao povo de Deus da Diocese de Campina Grande a notícia do falecimento do Santo Padre, Papa Francisco, ocorrido nesta segunda-feira da Oitava da Páscoa, 21 de abril de 2025.

A Igreja se vê hoje como que órfã daquele que exerceu com excelência a paternidade espiritual confiada a Pedro. O Papa Francisco foi para todos nós verdadeiro sinal do Bom Pastor: homem de Deus, de integridade visível, que exalava o cheiro das ovelhas, pelo seu incansável empenho de proximidade com os mais pobres, com os que sofrem, com os que vivem às margens.

Seu pontificado foi marcado por uma atuação dedicada e fiel, profundamente pastoral, voltada para uma Igreja em saída, missionária e aberta à escuta. Um papa que não se guardou para si, mas se doou inteiramente até o fim, sem recuar, sendo instrumento de paz, de misericórdia e de renovação eclesial.

Como bispo desta Igreja Particular, uno-me ao meu clero, aos religiosos e religiosas, aos fiéis leigos e leigas, e também a tantos irmãos de outras confissões religiosas que souberam reconhecer no Papa Francisco a grandeza de um homem que tocou o mundo com sua simplicidade e autoridade espiritual.

Convido todo o povo de Deus a participar da SANTA MISSA em sufrágio pela alma do Papa Francisco, que presidirei na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, nesta segunda-feira, 21 de abril, às 19h30.

Rezemos com confiança: que o Senhor Ressuscitado, a quem Francisco serviu com tanto amor, o acolha agora entre os bem-aventurados pastores no Céu.

† Dom Dulcênio Fontes de Matos

Bispo da Diocese de Campina Grande