Missa Exequial do Frei Aluísio Domingos de Barros, OFM

Atualizado em 14/04/25 às 22:257 minutos de leitura218 views

Na tarde desta segunda-feira,14, a comunidade franciscana se despediu do Frei Aluísio Domingos de Barros, OFM, falecido no último domingo,13, aos 74 anos. A Missa Exequial (ou missa de corpo presente) foi presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano de Campina Grande, às 15h, no Convento Ipuarana, em Lagoa Seca.

A celebração reuniu o Frei Rogério Lopes, Ministro Provincial, Frei Artur Medeiros, Guardião do Convento, e os demais Frades Franciscanos. Também membros da comunidade local, além de familiares e amigos, muitos vindos de sua terra natal, Massaranduba. Frei Aluísio era tio do Seminarista Rafael Domingos de Barros, que cursa o 2º ano de Teologia, no Seminário São João Maria Vianney.

Durante a missa, o Ministro Provincial, Frei Rogério, fez a homilia oferecendo palavras de conforto à família e aos presentes. Ele iniciou sua pregação com os versos finais do Cântico das Criaturas, escrito por São Francisco de Assis nos últimos dias de vida: “Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã a Morte corporal, da qual homem algum pode escapar”.

Inspirado por essas palavras, o Ministro Provincial lembrou que a morte não é o fim. Ainda no mesmo cântico, Francisco apontou para a esperança dos que vivem em conformidade com a vontade de Deus: "Felizes os que ela achar. Conformes à Tua santíssima vontade, porque a morte segunda não lhes fará mal!"

A partir dessa motivação, Frei Rogério recordou o modo irreverente e simples com que Frei Aluísio viveu o Evangelho e o carisma franciscano, sempre com alegria. Ele destacou que, por onde passou, Frei Aluísio deixou sua marca. Ao longo do dia, diversas pessoas enviaram mensagens ao Ministro Provincial, partilhando com afeto e gratidão as lembranças de momentos vividos com o Frei.

Uma dessas lembranças veio da comunidade do bairro do Ibura, na Arquidiocese de Olinda e Recife. Através do atual pároco, a comunidade expressou sua gratidão pela missão realizada por Frei Aluísio naquela região carente. Mesmo após mais de vinte anos desde sua passagem por lá, as pessoas ainda guardam vivas as memórias daquele tempo.

Por fim, Frei Rogério encerrou sua homilia situando a despedida no contexto da Semana Santa, reafirmando a mensagem de esperança e consolo. A morte, disse ele, é apenas uma passagem, pois a fé na ressurreição é a certeza que sustenta os que creem.

Natural de Massaranduba, Frei Aluísio ingressou no Convento Santo Antônio, em Ipuarana, no ano de 1968. Sua primeira profissão religiosa ocorreu em 1970, a profissão solene em 1978 e sua ordenação sacerdotal foi celebrada em 1986.

Durante sua vida religiosa, residiu e serviu no Convento de Ipuarana e no Convento São Francisco, em Campina Grande. Atuou também na cidade de Picuí, durante a década de 2000, auxiliando o Pe. Anchieta. Mais recentemente, exercia o ofício de vigário no Convento da Imaculada Conceição, em Pesqueira-PE. Há dois meses, encontrava-se em Ipuarana para cuidar da saúde.

O sepultamento ocorreu logo após a missa, no Cemitério Municipal de Lagoa Seca, em clima de profunda comoção e gratidão pela vida e missão do religioso.

Por: Ascom (colaboração do Seminarista Rafael)
Fotos: Ascom – Convento Ipuarana


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