Missa Exequial do Frei Aluísio Domingos de Barros, OFM
Na tarde desta segunda-feira,14, a comunidade
franciscana se despediu do Frei Aluísio Domingos de Barros, OFM, falecido no
último domingo,13, aos 74 anos. A Missa Exequial (ou missa de corpo presente)
foi presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano de Campina
Grande, às 15h, no Convento Ipuarana, em Lagoa Seca.
A celebração reuniu o Frei Rogério Lopes, Ministro Provincial,
Frei Artur Medeiros, Guardião do Convento, e os demais Frades Franciscanos. Também
membros da comunidade local, além de familiares e amigos, muitos vindos de sua
terra natal, Massaranduba. Frei Aluísio era tio do Seminarista Rafael Domingos
de Barros, que cursa o 2º ano de Teologia, no Seminário São João Maria Vianney.
Durante a missa, o Ministro Provincial, Frei
Rogério, fez a homilia oferecendo palavras de conforto à família e aos
presentes. Ele iniciou sua pregação com os versos finais do Cântico das
Criaturas, escrito por São Francisco de Assis nos últimos dias de vida: “Louvado
sejas, meu Senhor, por nossa irmã a Morte corporal, da qual homem algum pode
escapar”.
Inspirado por essas palavras, o Ministro Provincial
lembrou que a morte não é o fim. Ainda no mesmo cântico, Francisco apontou para
a esperança dos que vivem em conformidade com a vontade de Deus: "Felizes
os que ela achar. Conformes à Tua santíssima vontade, porque a morte segunda
não lhes fará mal!"
A partir dessa motivação, Frei Rogério recordou o
modo irreverente e simples com que Frei Aluísio viveu o Evangelho e o carisma
franciscano, sempre com alegria. Ele destacou que, por onde passou, Frei
Aluísio deixou sua marca. Ao longo do dia, diversas pessoas enviaram mensagens
ao Ministro Provincial, partilhando com afeto e gratidão as lembranças de
momentos vividos com o Frei.
Uma dessas lembranças veio da comunidade do bairro
do Ibura, na Arquidiocese de Olinda e Recife. Através do atual pároco, a
comunidade expressou sua gratidão pela missão realizada por Frei Aluísio
naquela região carente. Mesmo após mais de vinte anos desde sua passagem por
lá, as pessoas ainda guardam vivas as memórias daquele tempo.
Por fim, Frei Rogério encerrou sua homilia situando
a despedida no contexto da Semana Santa, reafirmando a mensagem de esperança e
consolo. A morte, disse ele, é apenas uma passagem, pois a fé na ressurreição é
a certeza que sustenta os que creem.
Natural de Massaranduba, Frei Aluísio ingressou no
Convento Santo Antônio, em Ipuarana, no ano de 1968. Sua primeira profissão
religiosa ocorreu em 1970, a profissão solene em 1978 e sua ordenação
sacerdotal foi celebrada em 1986.
Durante sua vida religiosa, residiu e serviu no
Convento de Ipuarana e no Convento São Francisco, em Campina Grande. Atuou
também na cidade de Picuí, durante a década de 2000, auxiliando o Pe. Anchieta.
Mais recentemente, exercia o ofício de vigário no Convento da Imaculada
Conceição, em Pesqueira-PE. Há dois meses, encontrava-se em Ipuarana para
cuidar da saúde.
O sepultamento ocorreu logo após a missa, no
Cemitério Municipal de Lagoa Seca, em clima de profunda comoção e gratidão pela
vida e missão do religioso.
Por: Ascom
(colaboração do Seminarista Rafael)
Fotos: Ascom – Convento Ipuarana





























