Segundo Dia da Visita Pastoral: Bispo realiza visitas a idosos e celebra “Dia da Graça”
Nesta quinta-feira, 27, Dom Dulcênio deu continuidade à sua Visita Pastoral na Paróquia de Nossa Senhora das Graças, localizada no bairro da Liberdade, celebrando o segundo dia de atividades. O prelado esteve acompanhado pelos padres Aldevan e Adeildo, pelo seminarista Phelipe Nobre e pelas Ministras Extraordinárias da Sagrada Comunhão.
Durante toda a manhã, Dom Dulcênio iniciou a programação com visitas a enfermos e idosos, realizando atendimentos de confissões e distribuindo a Eucaristia a 11 pessoas da comunidade.
Na parte da tarde, o Bispo participou da programação do “Dia da Graça”, com atendimento às confissões dos fiéis. O Dia da Graça, tradição celebrada todo dia 27 na paróquia, tem uma programação intensa que começa às 7h com a missa matutina, seguida da exposição do Santíssimo Sacramento. Durante o dia, diversas devoções acontecem: às 9h, novena; às 10h30, devoção das mil Ave Marias; ao meio-dia, mais uma novena; às 15h, recitação do santo terço e novena; às 18h, novena, e às 19h, a missa com adoração e bênção do Santíssimo Sacramento.
No final da tarde, o Bispo se encontrou com a Pastoral da Pessoa Idosa, formada por 22 líderes coordenados por Maria Clara, que também integra a equipe diocesana. Ela trouxe uma visão positiva e ativa para a pastoral, e Dom Dulcênio fez questão de ressaltar a importância deste trabalho, enfatizando o papel vital da pastoral infantil e expressando seu desejo de fortalecer a atuação desta pastoral na paróquia, com um maior engajamento de jovens. O Bispo também falou sobre a relevância das visitas caridosas e atenciosas, especialmente aos idosos mais “solitários”. Agradeceu, ainda, pelo belo trabalho realizado pela pastoral na comunidade.
À noite, Dom Dulcênio presidiu a Santa Missa na matriz, concelebrada pelos padres Aldevan e Adeildo, com a assistência dos seminaristas. A celebração faz parte das atividades do “Dia da Graça” e, assim como nos outros dias, contou com a adoração e bênção do Santíssimo Sacramento.
Em sua homilia, Dom Dulcênio destacau a importância desta celebração, ressaltando o papel único de Maria na Redenção do gênero humano. Ele explicou que a doutrina de Mediação Universal de Maria se divide em duas partes: a corredenção, que refere à associação de Maria com a Redenção de Cristo, e a intercessão, por meio da qual ela intercede junto a Deus para conceder-nos as graças necessárias. Segundo Dom Dulcênio, a tradição e os testemunhos dos santos e doutores da Igreja confirmam o papel essencial de Maria nesse processo.
Em seguida, Dom Dulcênio explorou a doutrina da corredenção, citando a contribuição histórica de grandes santos, como Santo Irineu e Santo Efrem, que já nos primeiros séculos da Igreja afirmavam que Maria, através de sua dor e sofrimento no Calvário, foi uma cooperadora ativa na obra da salvação. Ele também mencionou teólogos medievais que falavam sobre os "dois altares" no Calvário, um no coração de Cristo e outro no coração de Maria, indicando a participação plena de Maria na paixão de Jesus. Para reforçar sua fala, Dom Dulcênio trouxe as palavras de papas como Pio X e Bento XV, que enfatizaram a colaboração única de Maria na redenção do gênero humano.
Por fim, Dom Dulcênio explicou que, embora a Mediação de Maria seja um dom especial concedido por Deus, ela não diminui a importância da intercessão dos santos, mas antes os inclui na grande rede de graças que Maria distribui.
Ele concluiu com uma reflexão sobre as leituras do dia, que nos chamam a escutar a voz de Deus e a caminhar segundo Seus preceitos para alcançar a felicidade eterna. Assim como no Evangelho, onde os corações dispostos reconhecem Jesus e Seu Reino, também devemos nos dispor a viver a fé, aceitando Maria como Medianeira de todas as graças e permitindo que ela nos conduza cada vez mais para a intimidade com Cristo.
“Para os que possuem o coração disposto, a expulsão do demônio é suficiente para reconhecer Jesus e seu Reino que está chegando. Para os indispostos por seus prejuízos, o mesmo sinal não é bastante para que creiam; eles acusam o Senhor de ser um possesso. Um mesmo depoimento da Igreja pode levar a uma aproximação ou a um afastamento da fé, dependendo da atitude do coração. O amor a Deus e ao próximo são inseparáveis. Amém”, concluiu.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Diocesana












































