Centenário da Primeira Missa na Cidade de Montadas é Comemorado com Tríduo Festivo

Postado em 17/03/25 às 22:177 minutos de leitura96 views

A Comunidade Paroquial de Montadas vive um momento de grande júbilo em 2025, ao comemorar o centenário da primeira missa realizada na cidade, em 1925. Para celebrar este momento histórico, a Paróquia de São José realiza um tríduo especial dentro dos festejos em honra ao seu padroeiro, São José.

A primeira noite de celebração contou com a presença de Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano, que presidiu a Santa Eucaristia nesta segunda-feira, 17 de março. O prelado expressou sua alegria em participar dessa ocasião singular na vida da comunidade e agradeceu ao Padre Assis Meira pelo convite. O Diácono Valério e os Seminaristas deram assistência litúrgica.

Segundo o Padre Assis Meira, Pároco da comunidade, o tríduo, além de relembrar um marco histórico para a cidade, também fortalece os laços de fé e devoção da comunidade, que segue em festa até o dia 19, solenidade de São José.

Na homilia de Dom Dulcênio, ele refletiu sobre a conversão, especialmente neste tempo de Quaresma. Ele desafiou a todos a examinar a vida à luz da Palavra de Deus, reconhecendo falhas e buscando reparação, para sermos dignos da misericórdia divina.

“Neste tempo de quaresma, favorável a conversão, somos orientados mediante a liturgia da Palavra a fazer um profundo exame de consciência, revendo nossas faltas para repará-las e, assim, nos tornamos dignos da misericórdia e do perdão de Deus”, disse.

Dom Dulcênio destacou dois métodos para um exame de consciência eficaz: o “ver, julgar e agir” e a Lectio Divina. O primeiro nos ensina a reconhecer erros, decidir mudar e buscar reparação. O segundo nos convida a meditar na Palavra de Deus, permitindo que ela ilumine nosso caminho de conversão. O processo de mudança é um ato de entrega a Deus, confiando em sua misericórdia.

O Evangelho chama à prática da misericórdia, ensinando que devemos não julgar, não condenar, perdoar e dar. Segundo o Bispo, ao praticarmos isso, Deus nos tratará da mesma forma, com generosidade. A misericórdia divina é um presente, não algo que merecemos, e Deus se inclina em direção à nossa fragilidade para nos resgatar.

“A indicação é que, quando realizamos as ações seguidas pelos verbos citados, temos a garantia de que Deus fará o mesmo conosco, e com generosidade. Sim, porque a misericórdia é a composição de miséria mais coração, é Deus quem se inclina em nossa direção, não por algum atributo, nem por merecimento, nem pela espera de alguma forma de recompensa, mas por pura generosidade”, destacou.

Dom Dulcênio lembrou que a moral cristã tem Deus como modelo. Se desejamos perdão, devemos perdoar; se esperamos misericórdia, devemos agir com misericórdia. O julgamento de Deus será conforme o que fazemos com os outros.

“Irmãos, que fique claro: a chave para entender a moral cristã é entender que o modelo dela é Deus. Devemos ser compassivos porque Deus é compassivo; devemos perdoar porque Deus nos perdoa... Por isso, seremos julgados por Deus com a mesma medida com que julgamos os outros. Se não formos misericordiosos como Deus, no nosso relacionamento com os demais, Deus fará o mesmo conosco e aplicará a nós o seu juízo pouco misericordioso”.

O Bispo concluiu sua pregação dizendo: “Rogo a São José, que interceda ao Coração Sacratíssimo de Jesus, por essa porção do povo de Deus de Montadas. Que o Evangelho continue a ser proclamado nestas terras pelos próximos 100 anos e que muitos sejam os frutos”.

Sobre a Primeira Missa

A história religiosa de Montadas teve início em 1925, quando a primeira missa foi celebrada pelo Padre João Coutinho na residência do senhor Manoel Cirino Lira. O senhor Lira, que construiu sua casa na localidade, mandou celebrar a primeira missa da comunidade no mês de março, marcando o início da fundação do lugar. Durante seis anos, as missas continuaram a ser realizadas na casa do Sr. Manoel Cirino Lira.

Em 1928, começou a construção de uma capela na mesma localidade. Dois anos depois, em 1930, a capela ainda não tinha sido concluída. Mesmo incompleta, a capela recebeu sua primeira missa no dia de Natal daquele ano. Inicialmente, a capela tinha como padroeiro o Sagrado Coração de Jesus. No entanto, foi em 1934, com a chegada do Padre Manoel Costa, que o padroeiro foi alterado para São José, como é até hoje.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial


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