II Domingo da Quaresma: Bispo Celebra em São José da Mata e na Catedral

Postado em 16/03/25 às 22:569 minutos de leitura79 views

Celebrando o Segundo Domingo da Quaresma, o Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu missa e novena em preparação para a Festa de São José, padroeiro da Paróquia de São José da Mata, nesta noite de 16 de março. Ele foi acolhido pelo Padre Lúcio Flávio e pela comunidade local.

Ainda no mesmo dia, pela manhã, Dom Dulcênio presidiu a Missa do Lar na Catedral Diocesana Nossa Senhora da Conceição, às 10h, com a concelebração do Padre Luciano Guedes, Vigário Geral e Pároco da Catedral. O Diácono Anderson e os seminaristas deram apoio litúrgico à celebração.

Durante suas pregações, o Bispo destacou o significado da Transfiguração de Cristo, mencionando-a como uma antecipação de Sua glória futura. Ele refletiu sobre o tema “Da Luz à Cruz; da Cruz à Luz”, explicando que a transfiguração mostra o caminho de Cristo, desde Sua transformação gloriosa, passando pelo sofrimento da cruz, até a manifestação de Sua glória.

O Bispo trouxe, ainda, que a transfiguração de Jesus ocorre após a profissão de fé de Pedro, onde Jesus revela que sofrerá, morrerá e ressuscitará. Contudo, também promete a glória de Seu Reino, que será visto por alguns discípulos antes de sua morte. A transfiguração antecipa a Páscoa e nos ensina que a glória de Cristo só se manifesta após o sofrimento, tanto o Dele quanto o dos Seus seguidores.

“É necessário que o Filho do homem sofra muito, seja rejeitado pelos anciãos, chefes dos sacerdotes e escribas, seja morto e ressuscite ao terceiro dia” (Lc 9,22). Também revelou-lhe que o preço do seguimento ao “Homem das dores, provado no sofrimento” (Is 53,3) é o de tomar a cruz quotidiana e segui-Lo; é de perder o mundo para salvar-se”, trouxe.

Dom Dulcênio destacou que, ao levar Pedro, Tiago e João ao monte, Jesus revela Sua glória eterna, simbolizada pela luz, visão e glória que resplandecem de Seu rosto. Esses elementos mostram o encontro com Deus e a transformação daqueles que buscam Sua presença. A oração é o caminho para esse encontro, que nos prepara para a glória futura, especialmente na Eucaristia e nos sacramentos.

“Na oração, voltamos o rosto para Deus, que não desvia de nós a luz da Sua face, da Sua presença. E, neste encontro com Ele, brilhamos, somos transfigurados, de antemão, com a glória futura que nos espera, e que já se faz em quem busca a Deus, graças à força do mistério pascal, tal como a experimentamos na Eucaristia e nos outros sacramentos”, destacou.

A homilia também sublinhou a importância de buscar a face de Deus, especialmente nos momentos difíceis. Dom Dulcênio citou a Antífona da Entrada, que expressa o desejo de estar com Deus: “Busquei a vossa face, Senhor”. O sofrimento, embora doloroso, é uma oportunidade de amadurecimento espiritual e encontro com Deus, como vimos na aliança de Deus com Abrão.

“Pelas dificuldades da existência humana também é possível encontrar Deus. A “escola do sofrimento”, como, em outras palavras, denominava São João Paulo II na Encíclica Salvifici Doloris (cf. n. 30), não deve ser desprezada. Isto demonstrou Deus a Abrão, na Primeira Leitura (cf. Gn 15,5-12.17-18), quando lhe apareceu na forma de tocha de fogo, passando por entre os animais sacrificados e divididos, como garantia de promessa”.

Concluindo, Dom Dulcênio alertou sobre os perigos de viver distraídos nas realidades mundanas. Quando estamos “tomados pelo torpor”, como os discípulos ou Abrão, podemos afastar-nos de Deus, buscando consolos temporários. A vigilância é essencial para escutar Deus e contemplar Sua face, assim como os discípulos, que, depois da transfiguração, anunciaram a glória de Cristo com coragem, apesar das dificuldades.

“E quando estamos tomados pelo torpor? Quando, desesperando do Senhor, fazemos dos ídolos dos prazeres o nosso sentido de vida e de fé; quando confiamos mais nas seguranças mundanas do que aguardamos no Senhor, como nos orientou São Paulo, escrevendo aos filipenses (cf. Fl 3,17-4,1), na Segunda Leitura. Quem dorme não vigia; quem não vigia não escuta Deus; quem não escuta Deus, não contempla”, concluiu.

Por: Ascom
Fotos: Pascom São José da Mata e Catedral


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