Em Alcantil: Bispo Preside a 6ª Noite do Novenário em Honra a São José

Postado em 15/03/25 às 23:565 minutos de leitura83 views

A comunidade paroquial de Alcantil está em festa, celebrando desde o dia 10 de março o novenário em honra ao glorioso São José, padroeiro da Paróquia e da cidade. E nesta noite de sábado, 15, a comunidade acolheu com alegria o Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que presidiu a santa missa, marcando a sexta noite do novenário.

O Bispo foi saudado pelo Pároco, Padre Arimateia Júnior, e os fiéis da paróquia de São José com muito fervor, ao tempo em que agradeceu o carinho e a acolhida.

Em sua homilia, Dom Dulcênio convidou os fiéis a refletirem sobre a fé e a graça divina em nossas vidas. Ele iniciou com a Oração de Coleta, que expressa o pedido à Deus para alimentar nossa fé e purificar nosso olhar, a fim de que possamos nos alegrar com Sua glória. Esse desejo de purificação nos permite vislumbrar o céu e nos aproximar da glória prometida por Deus.

“Sabemos que fomos purificados com o Sangue do Senhor vertido por nós na ara da Cruz. Os efeitos desta nossa purificação, desta redenção, chegam-nos pelo Batismo, que nos insere a fé ao coração. Esta fé, alimentada pela Palavra de Deus (que é o próprio Cristo, que nos orienta), anima-nos ao Céu, de maneira tal que compromete toda a nossa vida no anseio da glória”, disse inicialmente.

O Bispo destacou que, como cidadãos do céu, nossa vida deve ser marcada pela busca de viver conforme os princípios do Reino. A referência ao céu não é apenas simbólica, mas uma realidade que se concretiza pela graça divina e pela nossa participação nela.

“Nós somos cidadãos do céu. [...] Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas as coisas" (Fl 3,20.21). Logo, que jamais devemos viver como inimigos da cruz de Cristo, sujeitos ao que é vergonhoso e terreno (cf. Fl 3,18-19)”, destacou.

A história de Abrão, que duvida da promessa de Deus, representa nossa luta com a fé e a confiança em Deus em momentos de incerteza. Dom Dulcênio lembrou que, assim como Abrão, somos vulneráveis à dúvida, mas Deus, em Sua fidelidade, faz uma aliança conosco, e a glória que esperamos é um dom da graça divina.

“E quando tudo se fazia enfadonho, tenebroso e desesperançoso, Deus manifesta-Se num braseiro e numa tocha de fogo, fazendo, solenemente, o Seu juramento, mas somente Ele, e não o homem. Mas, por que só Deus? Porque o céu que nos espera, a glória prometida a nós, é puro dom. Não temos, em nós mesmos, forças para sustentar, sem a divina graça, um compromisso com Deus, tampouco alçarmos uma subida para uma sublime realidade”.

A transfiguração de Cristo no Monte Tabor é um vislumbre da glória que nos aguarda. Para alcançá-la, devemos nos transformar, afastando-nos das realidades terrenas e nos comprometendo com a Palavra de Deus. A Eucaristia, lembrou o Bispo, é um anticipo dessa glória eterna, e, ao sairmos da Missa, somos desafiados a levar conosco a certeza da glória que nos espera.

“Muito mais fulgurante do que a manifestação de Deus a Abrão ou no Tabor está a Eucaristia, realidade que, no espaço e no tempo, nos faz pré-degustar a glória da eternidade. Por isso, digamos, impulsionados por esta certeza: "Mestre, é bom estarmos aqui" (Lc 9,33). Mas, com o findar desta Missa, será necessário que desçamos sem nos esquecermos do que aqui, pela fé, vimos, ouvimos e sentimos, nutrindo em nós o desejo e os caracteres da glória que nos espera”, concluiu.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial


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