Em Caturité: Bispo Diocesano Preside Missa em Preparação à Festa de N. Sra da Conceição
Nas
celebrações do novenário em honra a Nossa Senhora da Conceição, o bispo
diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu a quinta noite dos festejos,
que acontecem na cidade de Caturité, comunidade que pertence à paróquia de
Nossa Senhora do Desterro, em Boqueirão, na Forania Agreste I. Durante a
celebração, Dom Dulcênio foi calorosamente acolhido pelos fiéis locais.
O
pároco João Igor, que também acolheu o bispo dizendo ser motivo de muita
alegria a presença do Pastor Diocesano na comunidade, concelebrou a missa ao
lado do padre José Gonçalves, vigário paroquial, e contou com a assistência
litúrgica do diácono Manoel Bezerra e dos seminaristas. A celebração contou com
a participação ativa dos fiéis, que em comunhão com seus padres e o bispo
diocesano, rezaram com grande devoção à Virgem Imaculada, fazendo preces e
agradecimentos pelas graças recebidas.
O
novenário, que teve início no dia 29 de novembro, se estenderá até o próximo
dia 8 de dezembro, data em que se celebra a festa de Nossa Senhora da
Conceição. O encerramento contará com momentos de oração, como o ofício, a
tradicional procissão e a missa solene, marcando o fim das festividades.
Em
sua homilia, inicialmente, Dom Dulcênio fez uma reflexão sobre o Advento e a
Imaculada Conceição, dizendo que Maria se torna uma das figuras centrais na
liturgia, destacando-se em celebrações e preces. Maria, com sua pureza e
obediência a Deus, é lembrada especialmente neste tempo como a "Imaculada
Conceição".
“No
último domingo iniciamos o Tempo do Advento, nesse tempo, Maria passa a ser uma
das figuras centrais na liturgia: são muitas celebrações e preces. Por isso,
voltemos nossos olhares para a Obra do Criador e cantemos com a Virgem de
Nazaré; a Imaculada Conceição: “O Poderoso fez de mim maravilhas...”, iniciou.
O
bispo trouxe, também, a reflexão sobre a história de Maria que nos revela o
papel essencial que ela desempenha no plano de salvação de Deus. Como mãe do
Salvador, ela foi escolhida desde o seu nascimento para ser a Mãe de todos os
viventes. Maria, como a "glória de Israel", representa o cumprimento
das promessas de Deus, sendo uma das figuras mais admiradas da Antiga Aliança.
“Com
Joaquim e Ana, pais da Virgem Santíssima, desperta uma nova aurora para a
humanidade. Deus pelo Espirito Criador, prepara uma “nova Eva”, nova Mãe dos
viventes, que conceberia o “novo Adão” (Cf. Rm 5,12 ss) para salvar a
humanidade que estava perdida e jazia nas sombras da morte. Essa abençoada
filha de Sião seria a glória de Israel, a honra do seu povo, relembrando Judite
e tantas outras mulheres santas da Antiga Aliança (Cf. Jt 15, 9-10)”, explicou.
Depois,
Dom Dulcênio destacou a pessoa de Maria, como Mulher a quem devemos, sem medo,
ter confiança e devoção; trouxe como exemplo o Santo Afonso de Ligório, grande
devoto de Maria. Ele cita santos que, ao recorrerem à Virgem, encontraram
consolo, esperança e salvação. Para Santo Afonso, aqueles que se entregam à
devoção a Maria encontram a verdadeira humildade, mansidão e confiança.
“No
dizer de Santo Afonso de Ligório: “Oh! Quantos soberbos, com a devoção de
Maria, acharam a humildade; quantos coléricos, a mansidão; quantos cegos, a
luz; quantos desesperados, a confiança; quantos transviados, a salvação!” E
isto mesmo profetizou ela, quando proferiu em casa de Isabel aquele sublime
cântico: “Eis que já desde agora todas as gerações me chamarão de
bem-aventurada” (Lc 1, 48)”, trouxe.
Para
concluir, o bispo explicou que o Evangelho de Lucas nos ensina que a revelação
de Jesus não depende apenas de sabedoria humana, mas exige humildade de
coração. A simplicidade e a pobreza espiritual são fundamentais para acolher a
graça de Deus. Assim como Maria, devemos nos abrir para a revelação de Cristo.
“Portanto,
você deve esforçar-se para chegar a ser simples de coração, pois o Senhor Jesus
afirma que somente aos que são simples de coração é que serão reveladas as
coisas do Reino. A revelação não se faz pelo talento ou pela sabedoria humana,
mas pela fé, que só encontraremos nos humildes. Peçamos a Deus a graça da
“humildade de Sua Serva”, concluiu.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial