Em Caturité: Bispo Diocesano Preside Missa em Preparação à Festa de N. Sra da Conceição

Postado em 03/12/24 às 23:045 minutos de leitura153 views

Nas celebrações do novenário em honra a Nossa Senhora da Conceição, o bispo diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu a quinta noite dos festejos, que acontecem na cidade de Caturité, comunidade que pertence à paróquia de Nossa Senhora do Desterro, em Boqueirão, na Forania Agreste I. Durante a celebração, Dom Dulcênio foi calorosamente acolhido pelos fiéis locais.

O pároco João Igor, que também acolheu o bispo dizendo ser motivo de muita alegria a presença do Pastor Diocesano na comunidade, concelebrou a missa ao lado do padre José Gonçalves, vigário paroquial, e contou com a assistência litúrgica do diácono Manoel Bezerra e dos seminaristas. A celebração contou com a participação ativa dos fiéis, que em comunhão com seus padres e o bispo diocesano, rezaram com grande devoção à Virgem Imaculada, fazendo preces e agradecimentos pelas graças recebidas.

O novenário, que teve início no dia 29 de novembro, se estenderá até o próximo dia 8 de dezembro, data em que se celebra a festa de Nossa Senhora da Conceição. O encerramento contará com momentos de oração, como o ofício, a tradicional procissão e a missa solene, marcando o fim das festividades.

Em sua homilia, inicialmente, Dom Dulcênio fez uma reflexão sobre o Advento e a Imaculada Conceição, dizendo que Maria se torna uma das figuras centrais na liturgia, destacando-se em celebrações e preces. Maria, com sua pureza e obediência a Deus, é lembrada especialmente neste tempo como a "Imaculada Conceição".

“No último domingo iniciamos o Tempo do Advento, nesse tempo, Maria passa a ser uma das figuras centrais na liturgia: são muitas celebrações e preces. Por isso, voltemos nossos olhares para a Obra do Criador e cantemos com a Virgem de Nazaré; a Imaculada Conceição: “O Poderoso fez de mim maravilhas...”, iniciou.

O bispo trouxe, também, a reflexão sobre a história de Maria que nos revela o papel essencial que ela desempenha no plano de salvação de Deus. Como mãe do Salvador, ela foi escolhida desde o seu nascimento para ser a Mãe de todos os viventes. Maria, como a "glória de Israel", representa o cumprimento das promessas de Deus, sendo uma das figuras mais admiradas da Antiga Aliança.

“Com Joaquim e Ana, pais da Virgem Santíssima, desperta uma nova aurora para a humanidade. Deus pelo Espirito Criador, prepara uma “nova Eva”, nova Mãe dos viventes, que conceberia o “novo Adão” (Cf. Rm 5,12 ss) para salvar a humanidade que estava perdida e jazia nas sombras da morte. Essa abençoada filha de Sião seria a glória de Israel, a honra do seu povo, relembrando Judite e tantas outras mulheres santas da Antiga Aliança (Cf. Jt 15, 9-10)”, explicou.

Depois, Dom Dulcênio destacou a pessoa de Maria, como Mulher a quem devemos, sem medo, ter confiança e devoção; trouxe como exemplo o Santo Afonso de Ligório, grande devoto de Maria. Ele cita santos que, ao recorrerem à Virgem, encontraram consolo, esperança e salvação. Para Santo Afonso, aqueles que se entregam à devoção a Maria encontram a verdadeira humildade, mansidão e confiança.

“No dizer de Santo Afonso de Ligório: “Oh! Quantos soberbos, com a devoção de Maria, acharam a humildade; quantos coléricos, a mansidão; quantos cegos, a luz; quantos desesperados, a confiança; quantos transviados, a salvação!” E isto mesmo profetizou ela, quando proferiu em casa de Isabel aquele sublime cântico: “Eis que já desde agora todas as gerações me chamarão de bem-aventurada” (Lc 1, 48)”, trouxe.

Para concluir, o bispo explicou que o Evangelho de Lucas nos ensina que a revelação de Jesus não depende apenas de sabedoria humana, mas exige humildade de coração. A simplicidade e a pobreza espiritual são fundamentais para acolher a graça de Deus. Assim como Maria, devemos nos abrir para a revelação de Cristo.

“Portanto, você deve esforçar-se para chegar a ser simples de coração, pois o Senhor Jesus afirma que somente aos que são simples de coração é que serão reveladas as coisas do Reino. A revelação não se faz pelo talento ou pela sabedoria humana, mas pela fé, que só encontraremos nos humildes. Peçamos a Deus a graça da “humildade de Sua Serva”, concluiu.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial



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