4ª Noite do Novenário à Imaculada Conceição: 17 Anos da Dedicação da Catedral e 7 Anos da Posse de Dom Dulcênio

Postado em 03/12/24 às 00:346 minutos de leitura51 views

A quarta noite do novenário de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da Diocese de Campina Grande, foi marcada por mais uma noite de louvor e honra a Virgem Mãe de Deus. Na noite desta segunda-feira, 2 de Dezembro,a celebração rendeu ação pelos 17 anos da dedicação da Catedral de Nossa Senhora da Conceição, e contou com a presença dos sacerdotes das paróquias que compõem as foranias Cariri I e II. Os homenageados da noite foi o setor Vida e Família da Diocese.

A solene  celebração foi cantada pela Filarmônica Nossa Senhora dos Milagres, de São João do Cariri. Após a procissão de entrada o pároco da Catedral, Padre Luciano Guedes, fez a menção aos homenageados da noite, e lembrou que, além dos 17 anos da dedicação da Catedral, neste dia a celebração também renderia ação de graças a Deus pelos 7 anos da posse do Bispo Dom Dulcênio Fontes de Matos na Campina Grande. "Neste dia 2 de dezembro, há exatos sete anos atrás, o nosso pastor tomava posse nesta Catedral. Nosso desejo de saúde, e ação de graças por sua vida e missão no meio de nós", explicou.

A presidência da solene celebração ficou a cargo do Padre Helton Moura, da paróquia São Sebastião, município de São Sebastião do Umbuzeiro. Ao iniciar,  todos voltaram seus olhares a imagem da Imaculada Conceição, oferecendo-lhe rosas, como forma de amor e devoção.

Homilia

Logo após as leituras, o diácono Adriel Falcão, da paróquia São Pedro, município de Caraúbas, fez a homilia da noite. Inicialmente, ele fez a menção a dedicação da Catedral, e pontuou que dedicar uma igreja não é simplesmente algo rotineiro anual. "É algo muito mais do que isso. É a certeza da presença de Deus no templo, de que ele(Deus) não abandona o seu povo. É a confirmação de que a igreja é o lugar e templo do Espírito Santo", pontuou.

Refletindo a leitura do evangelista João (2, 13-22), quando os cambistas utilizaram o templo para fazer comércio, e Jesus expulsou-lhes do local. "Muito mais que um comércio, somos cada um de nós, quando vendemos aquilo que importa a nossa alma, pelos prazeres momentâneos. Quantas vezes o trocamos, como Judas fez com Jesus, que o trocou por moedas de prata? Por vezes, somos nós que negociamos com Deus, e acabamos transformando nossa fé em moeda de troca", exortou.

Ainda na sua pregação, o Diácono Adriel ressaltou que Maria, por ter a graça de gestar Jesus, se tornou um Templo de Deus. Em Maria, foi formado um templo que representa o quanto Deus sempre quis caminhar próximo ao seu povo. "Deus nunca nos deixou órfãos, mas ele sempre conviveu conosco", acrescenta.

Fazendo um paralelo com as tábuas da lei de Deus, contadas no antigo testamento, na arca da aliança, o Diácono ressaltou que aquelas palavras se tornaram um ato vivente, uma pessoa. "O próprio Jesus que se faz carne, um ato presente. E a verdadeira habitação, o templo que Deus escolhe habitar, não é erguida entre quatro paredes, construída através de concepções humanas. Foi o útero de Nossa Senhora, que nos aponta o quanto Maria foi habitação de Deus. Por isso que na ladainha de Nossa Senhora, uma das invocações feitas é chamá-la de arca da aliança", refletiu.

Ao final das suas reflexões, o sacerdote reforçou que Deus nunca nos deixou só e desamparado. "Mas assim como o Éden, que foi o paraíso da criação, o princípio aonde Deus via que tudo era belo - assim como o paraíso da criação, Maria se faz o paraíso do verbo encarnado. Ela(Maria) foi o primeiro sinal das bodas entre Deus e a humanidade, e de reconciliação de Deus com cada um de nós. O sinal de que o pecados não tem limites, mas possuí um ponto final. É a Imaculada, e a predestinada de todas as graças, e por isso ela foi preservada do pecado e jamais será uma mulher qualquer."

Por: Renato Araújo
Fotos: Erika Maria


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