Nesta segunda-feira, 2 de dezembro, foi celebrada uma missa em ação de graças pela conclusão do ano letivo e pela formatura do curso de Filosofia de oito seminaristas, no Seminário Diocesano São João Maria Vianney. A celebração contou com a presença de familiares, amigos, do Reitor e vice-reitor do seminário, do diretor espiritual, além dos padres formadores e confessores, que se uniram em oração pelo progresso vocacional dos jovens seminaristas, que dão mais um importante passo rumo ao sacerdócio.

A missa foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que também agradeceu a Deus pelos sete anos de pastoreio à Igreja particular de Campina Grande. A celebração foi concelebrada pelos demais padres presentes. Os seminaristas formandos, que agora concluem uma etapa crucial de sua formação, foram: Gabriel Gomes, Wagner Pereira, Fagner, Gean, Jailton, Douglas Gomes, Vinicius e Jailson Júnior. A celebração marcou um momento de alegria e gratidão, refletindo o compromisso desses jovens com sua vocação e com a Igreja.

No início da homilia, o bispo expressou sua profunda gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas, destacando três momentos significativos: o progresso dos seminaristas, a dedicação da catedral e o seu tempo de pastoreio na diocese. Ele compartilha, ainda, a alegria de ver o crescimento espiritual e acadêmico de seus filhos espirituais e agradeceu por ter sido acolhido com carinho pela comunidade diocesana, demonstrando um coração pleno de fé e reconhecimento pelas graças divinas.

“O coração do Pastor, do bispo diocesano, bate mais forte no dia de hoje, por muitas graças vindas do céu. Primeiro ver os passos dados pelos seus filhos seminaristas, como por exemplo, a conclusão do curso de Filosofia dos sete rapazes; segundo, hoje, a nossa diocese celebra os 17 anos da dedicação da nossa Igreja Mãe, a Catedral Diocesana, e terceiro, agradeço a Deus, pelos meus sete anos à frente da Diocese de Campina Grande que me acolheu tão bem. Obrigado Senhor por tudo!”, disse.

Depois, Dom Dulcênio fez uma conexão entre o Evangelho do dia e a experiência do centurião romano, cuja fé inabalável é exemplo para todos os cristãos, especialmente para os seminaristas.  Sua atitude de pedir com simplicidade e humildade pela cura de seu empregado revela uma fé sincera, reconhecendo que uma simples palavra de Jesus é suficiente para realizar milagres.

“Podemos perceber, neste evangelho, propõe-se, por um lado, a fé pouco e vacilante da maioria dos Judeus e, por outro lado, a fé sincera e profunda de um centurião romano, oficial que comandava uma centena de soldados e que, não obstante não pertencesse ao povo de Deus, foi capaz de confiar no poder de Jesus e humilhou-se, pedindo ao Senhor com uma simplicidade comovedora. Ele dá provas de sua fé e mostra que age com justiça para com seus subordinados. Ele se preocupa com o seu empregado e pede que Jesus o cure. A fé deste homem é tanta que basta uma palavra para que seu empregado fique curado. É a expressão que usamos na hora da sagrada comunhão, quando o Corpo de Cristo é apresentado: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo”. É um testemunho de fé digno de ser imitado e repetido”, destacou.

Nos instantes finais, o bispo fez um apelo à perseverança na vida espiritual dos seminaristas, que deve ser vivida com simplicidade e dedicação, tal como a vida dos santos e dos consagrados. Ele orienta os seminaristas a não buscarem fama, mas a viverem de forma discreta, mas fecunda, como instrumentos do bem de Deus.

”Perseverem na vida verdadeira, porque é colocada a serviço do Reino, na Igreja, no apostolado, no progresso e na virtude, é isso que conta para os que são chamados para o sacerdócio. Na formação, é vida que se desabrocha, e cresce e floresce sob o impulso da brandura celeste da oração. Não almejem a fama, tenham uma vida escondida, porém fecunda. Dizem os filósofos que o bem é difusivo de si mesmo. Ora, se há bem, é o bem da entrega da vida a Deus. Esse bem se difunde em benefício dos irmãos, de maneira maravilhosa e inefável”, trouxe.

Finalizando, o Prelado compartilha sua felicidade após sete anos à frente da Diocese de Campina Grande, agradecendo a todos pelo apoio e pela obediência à Igreja. Ele reitera a importância da fé, da oração e da obediência a Cristo, pedindo que todos continuem a rezar por ele, para que possa seguir seu ministério com a graça de Deus e a proteção de Nossa Senhora.

“Por isso, aqui me encontro feliz e realizado como sucessor dos Apóstolos, servindo a essa Igreja Particular de Campina Grande, sob a proteção de Nossa Senhora da Conceição, me sentindo amado e acolhido pelos padres, seminaristas, religiosos e religiosas e, especialmente pelo povo de Deus, vocês meus irmãos e irmãs em cristo. Rezem sempre por mim”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Diocesana