Bispo preside Missa e Crisma na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida

Postado em 10/11/24 às 00:504 minutos de leitura106 views


Na noite deste sábado, 09 de novembro, a Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida, localizada no bairro do Médice, em Campina Grande-PB, registrou mais um momento significativo com a Crisma de jovens e adultos da Paróquia. A celebração, presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano de Campina Grande, contou com a concelebração dos padres da Paróquia, o Pároco, Padre Dênis, acolheu o Pastor Diocesano bem como todos os presente. A Missa, que seguiu a liturgia do XXXII Domingo do Tempo Comum, reuniu um grande número de fiéis, e a igreja estava completamente lotada.

Na homilia de Dom Dulcênio, ele nos convida a refletir sobre a doação de nossa vida e de tudo o que temos a Deus. Inicialmente refletiu sobre a vida como um presente de Deus, e nossa resposta a esse dom deve ser uma entrega generosa e disposta à Sua vontade. Assim como São Francisco de Assis, que ofereceu o melhor de si ao serviço de Deus, a nossa vida deve ser dedicada a Ele, como um ato de fé e renúncia.

Destacou também as duas viúvas que, na Liturgia, mostram o verdadeiro espírito de doação, dando a Deus tudo o que tinham, mesmo em sua pobreza. A atitude de dar o melhor, sem reservas, é vista em diversos exemplos bíblicos, como o sacrifício de Abel, que agradou a Deus. São Paulo nos lembra que Deus ama quem dá com alegria, sem lamentações ou obrigações, confiando na promessa de uma felicidade eterna.

“Na sua penúria, o ‘Pobrezinho de Assis’, São Francisco, dizia que o melhor, o mais digno, deveria ser posto ao serviço de Deus. Na Liturgia da Palavra de hoje, o exemplo de duas viúvas que não se negaram a dar o que, essencialmente, tinham para Aquele que de nada carece: Deus”, disse.

Continuou: “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Cor 9,7). E, mediante esta alusão, São Paulo esclarece como deve estar o interior daquele que dá a Deus: sem tristeza, sem murmurações, sem constrangimentos, como se fosse uma obrigação enfadonha… na confiança. Percebam que as viúvas apresentadas hoje não reclamam, apenas dão e confiam. Deus, na exigência do Seu amor, pede-nos a vida”.

A doação autêntica de Jesus Cristo, conforme explicou, é um sacrifício de amor que gera vida, capaz de nos ensinar que a verdadeira entrega é livre de vaidade e busca por reconhecimento; diferentemente dos doutores da Lei que, em sua aparente religiosidade, buscam honra pessoal às custas dos pobres, como as viúvas que exploram, em vez de ajudar.

“A entrega de Jesus, o Filho dado pelo Pai à humanidade no Espírito Santo, é propícia à salvação. A Sua doação é promotora de vida. Não é marcada pela neutralidade da aridez, tampouco pelo negativo de frutos produzidos por vanglória, porque é uma entrega autêntica, e não aparente, sorrateira, como a que o Senhor recrimina nos doutores da Lei”, pregou.

O Bispo lembrou ainda da importância das Obras de Misericórdia, como dar de comer ao faminto ou abrigar o necessitado, como uma forma de dar a Deus não o que sobra, mas o que nos faz falta. Também, a contribuição regular para a Igreja, como o Dízimo, é uma maneira concreta de demonstrar nossa fé e gratidão, oferecendo o que é essencial, assim como a viúva que deu sua última moeda no templo, confiando plenamente na providência de Deus.

“O que damos a Deus? Se Lhe damos, oferecemos o que é acessório ou o essencial? Ao lado do grandíssimo dom de nossa existência, ponhamos ao dispor de Deus também os nossos bens, sempre confiando em Sua Providência. Se tudo vem Dele, porque não O devolvermos, generosamente, nas situações em que Se faz presente: na Igreja e nos pobres, especialmente?”, concluiu.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial 

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