Missa de Dedicação do Altar e da Igreja Matriz de São João Paulo II e Nossa Senhora de Fátima marca dia histórico para a Diocese
O dia 1 de novembro de 2024 – será lembrado como um dia
histórico para a Paróquia de São João Paulo II e Nossa Senhora de Fátima,
localizada no Aluízio Campos, pois foi celebrada a Missa de Dedicação do Altar
e da Igreja Matriz, presidida pelo Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom
Dulcênio Fontes de Matos. A missa foi concelebrada pelo Pároco, Padre Rodolfo
Lucena e outros
sacerdotes, reunindo uma grandiosa quantidade de fiéis; presentes também
diáconos, seminaristas e autoridades civis.
Durante a celebração, Padre Rodolfo acolheu o bispo com
entusiasmo, ressaltando a importância da Dedicação para a comunidade, que agora
contém as relíquias sagradas de São Luís e Santa Zélia (pais de Santa
Teresinha) e as de Santa Teresinha, filha do casal santo, que estão expostas no
Altar para a veneração pública. O Pároco também expressou gratidão pela
presença dos irmãos no sacerdócio e do povo de Deus, enfatizando que a
dedicação do altar transforma a igreja em um local de graça e espiritualidade.
Homilia
A homilia de Dom Dulcênio, nesta missa, refletiu
profundamente sobre a importância da Igreja como um lugar sagrado e a relação
do cristão com Jesus Cristo. Ele enfatizou que, assim como a Igreja é um
edifício dedicado ao culto, a verdadeira essência da Igreja reside em cada um
de nós como templos vivos de Deus. Jesus, apresentado no Evangelho de São João
como a "tenda de encontro", é o verdadeiro Templo que permanece no
meio do povo, guiando todos em direção ao Pai. A Igreja-construção, portanto,
simboliza essa presença contínua de Cristo, oferecendo um espaço onde os fiéis
podem encontrar Deus de maneira mais acessível.
“Jesus é o verdadeiro Templo de Deus, que permanece
definitivamente no meio do seu povo. A Igreja-Construção é um sinal dessa
presença do Senhor Ressuscitado que escolheu morar em nosso meio para orientar
a nossa vida rumo a Deus. A partir da Encarnação, é através de Jesus que acontece
o encontro entre Deus e os seus filhos, em qualquer situação da vida que estes
estejam”, disse.
Dom Dulcênio também destacou a responsabilidade da comunidade
cristã em ser a Igreja-viva, não apenas um edifício, mas um sinal do Reino de
Deus na Terra. Ele cita a visão de Ezequiel, que retrata a Igreja como uma
fonte de vida, sugerindo que a missão dos cristãos é encarnar os princípios do
Evangelho e promover a libertação espiritual.
“A lembrança da Igreja-edifício nos leva a refletir sobre a
responsabilidade de sermos a igreja-viva, sinal e instrumento do Reino de Deus
na história. A comunidade cristã torna-se o Templo de Deus à proporção que
encarna seu papel de ser geradora de vida para a humanidade. A Igreja é um
lugar consagrado a Deus, onde a assembleia dos fiéis se reúne para adorar o
Senhor, invocá-lo e alcançar d’Ele as graças necessárias a uma vida cristã.
Deus está em toda parte, mas nós O encontramos mais facilmente na Igreja, casa
de oração. Por isso construímos igrejas. Na Igreja oferecemos o sacrifício,
recebemos a instituição religiosa, ouvimos a Palavra de Deus, recebemos a graça
pelos sacramentos; nela, nascemos espiritualmente, para viver eternamente com
Cristo em Deus”, disse.
Além disso, o bispo falou da necessidade de os fiéis cuidarem
de si mesmos como templos de Deus, evitando a profanação através de ações más.
Dom Dulcênio convidou todo povo a refletir sobre a pureza de suas vidas,
ressaltando que cada cristão é um altar espiritual onde se oferece a Deus o
sacrifício de uma vida santa. Ele menciona as vozes de santos da Igreja que
ressaltam essa ideia, reforçando que o coração do justo é um altar de Deus,
onde as boas obras devem brilhar para glorificar o Senhor.
“Realmente, Deus se dignou fazer de nós templos seu. Por
isso, caríssimos, ao nos alegrarmos com a dedicação deste templo, procuremos
nos esforçar para que jamais se destrua, pelas más obras, o templo de Deus que
somos nós. “Brilhem em ti as boas obras, para que os homens glorifiquem a
Deus”.
Por fim, ele lembra da importância do Altar da Igreja, que
representa a mesa do sacrifício e do banquete. O Altar não é apenas um lugar
físico, mas um símbolo da unidade dos fiéis em Cristo, que se reúnem para
celebrar a Eucaristia. Assim, cada missa se torna uma oportunidade de dar
graças e receber o Corpo e o Sangue de Cristo, fortalecendo a comunhão dos
fiéis com Deus e uns com os outros.
“Irmãos, estão precisando de paz? Venham à Igreja. Estão
querendo agradecer por uma graça? Venham à Igreja. Estão desanimados? Venham à
Igreja. Participar dos sacramentos? Venham à Igreja... Deus aceita as orações
feitas nesta igreja. Ele as ouve com bondade e clemência, e derrama sobre
todos, a sua bênção! Aqui está prometido de se obter tudo o que se pede com fé
e com amor por Cristo e Nossa Senhora de Fátima e São João Paulo II”, findou.
Ao final da Missa, o Padre Rodolfo homenageou o Monsenhor Antônio
Apolinário, Decano do Clero Diocesano dizendo inspirar-se em seu sacerdócio,
bem como agradeceu ao Bispo por todo apoio, oração e missão junto ao povo do
Aluísio Campos.
Sobre o Rito de Dedicação
O rito de dedicação, que tem raízes na tradição judaico-cristã,
inclui a unção do altar com óleo do Crisma, representando a consagração do
espaço a Deus. A cerimônia também inclui a incensação do altar e do povo,
reforçando o caráter sagrado do local. A Dedicação da igreja é um rito antigo
que reforça a importância do espaço sagrado, que agora está plenamente
consagrado e pronto para acolher os fiéis
Sobre a Paróquia
A Paróquia de São João Paulo II e Nossa Senhora de Fátima foi
criada em 18 de maio de 2019 e instalada em 13 de maio de 2021, surgindo em um
contexto urbano, com sua Matriz construída junto ao conjunto habitacional
Aluízio Campos. A primeira missa na comunidade foi celebrada no Natal de 2019,
e a primeira na Igreja Matriz ocorreu em 17 de julho de 2020.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Diocesana