Paróquia de São Vicente Ferrer e Santo Antônio é criada na Diocese de Campina Grande

Atualizado em 30/10/24 às 23:266 minutos de leitura158 views


Na noite de 30 de outubro, a Diocese de Campina Grande viveu um momento histórico com a criação da Paróquia de São Vicente Ferrer e Santo Antônio, sob o pastoreio de Dom Dulcênio Fontes de Matos. A nova comunidade paroquial está situada na cidade de São Vicente do Seridó, na forania do Sericar.

Durante a missa, O Pastor Diocesano não apenas erigiu a nova paróquia, mas também empossou o novo Administrador Paroquial, o diácono Roberto Neves que se prepara para o Sacerdócio em breve, bem como concedeu uso de ordens ao Padre João Jorge que auxiliará o diácono neste início de caminhada, ajudando também nesta nova fase da comunidade.

O evento contou com a presença de padres, diáconos, autoridades civis da região e fiéis, que se reuniram para celebrar este dia significativo. Em sua homilia, Dom Dulcênio expressou sua gratidão ao povo que lutou pelo sonho da nova paróquia, ressaltando a importância da criação da Paróquia de São Vicente Ferrer e Santo Antônio para a comunidade.

A homilia do bispo, ao celebrar a criação da nova paróquia de São Vicente Ferrer e Santo Antônio, evoca um momento de profunda alegria e esperança para a comunidade. O bispo destaca que essa nova paróquia é uma resposta às orações dos fiéis, marcando o início de uma vida comunitária autônoma. Ao enfatizar a importância da comunidade paroquial, ele convida os presentes a refletirem sobre o papel da paróquia como uma “casa” ampliada, onde os laços entre os irmãos em Cristo são fortalecidos.

“Deus ouviu as orações de vocês, em Dom Dulcênio, Bispo Diocesano, trago a boa notícia. São Vicente Ferrer e Santo Antônio agora é uma Comunidade Paroquial, tem vida própria. Imaginem o quanto a Paróquia facilita para que o encontro com o outro se torne mais humano, porque ela deve ser a nossa “casa” alargada, onde encontramos a “família” de irmãos e irmãs em Cristo.”, disse.

No desenvolvimento de sua mensagem, o Prelado explicou a primeira leitura da Carta aos Efésios para ilustrar as relações humanas, ressaltando que a experiência de fé é intrinsecamente ligada ao encontro com o outro. Ele também citou o apóstolo Paulo, que aborda a importância da convivência fraterna e da comunhão na vida cristã. Ao mencionar o desejo do Papa Francisco de repensar as comunidades paroquiais, o bispo desafia os paroquianos a se tornarem autênticos discípulos missionários, construindo uma rede de solidariedade e amor que transcende as limitações humanas.

“Papa Francisco nos exorta a repensar o estilo de nossas comunidades paroquiais para que sejam rede de comunidades de tal modo que seus membros vivam em comunhão como autênticos discípulos missionários de Cristo, como irmãos, filhos de um mesmo Deus que é Pai de todos. Para que uma Paróquia caminhe bem, é preciso se espelhar no Deus Uno e Trino que é perfeitíssima comunhão. Viver a Comunhão na Paróquia é tomar consciência de que como comunidade, essa comunhão se realiza em primeiro lugar no Batismo, sacramento que nos introduz na nova família que é a Igreja e a comunidade paroquial, e se renova em cada Eucaristia, sacramento que alimenta a nossa fé”, pregou.

“No Evangelho que ouvimos, diante da pergunta que foi feita a Jesus – “é verdade que são poucos que se salvam?” Jesus não responde objetivamente. A salvação é universal, aberta a todas as pessoas. A Comunidade paroquial é um caminho que favorecerá a salvação; mas atenção, não basta pertencer a paróquia, o mais importante é aceitar, converte-se e dispor-se a praticar o Evangelho. A vida cristã só é genuína quando vem continuamente alimentada pela nossa comunhão eclesial, que pode acontecer de muitas formas, mas se concretiza de modo significativo, eu diria, especial e intenso na paróquia”, destacou.

Por fim, o bispo concluiu sua homilia com um convite à ação e à reflexão, enfatizando que a paróquia, como uma “Comunidade de Comunidades”, é vista como um espaço de desafios e alegrias, onde o amor pastoral deve ser constantemente renovado. Ao encorajar os fiéis a brilhar com boas obras, Dom Dulcênio convida todos a se unirem na missão de glorificar a Deus através de suas ações concretas.

“Caros filhos e filhas dessa Paróquia que hoje brota em nossa Diocese de Campina Grande, a de número 73. Estejam atentos com o que o Papa Francisco espera de vocês: não apenas rezar pelas paroquias. Mas sobretudo, refletir sobre nossa presença e participação na construção da “Comunidade de Comunidades”, que para o cristão se tona nova casa, cheia de desafios, mas também de belezas e alegrias. “Brilhem em ti as boas obras, para que os homens glorifiquem a Deus”, findou.

Sobre a Paróquia

A nova paróquia será composta por 17 comunidades, incluindo matriz. A comunidade foi criada com o antigo povoado denominado de Chico, o primeiro batismo dessa comunidade é datado de 1882; a atual igreja, foi construída a partir de 1999, tendo sua primeira Missa em 2019. A comunidade de São Vicente integrou a Paróquia de Cubati por 8 anos. A nova paróquia atenderá a mais de 10 mil habitantes.

Por: Ascom
Com informações e fotos: Pascom Paroquial 

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