Paróquia de Nossa Senhora da Guia segue festejando à sua Padroeira

Postado em 17/09/24 às 23:586 minutos de leitura116 views


A Paróquia de Nossa Senhora da Guia, situada na cidade de Queimadas-PB, está em plena celebração dos louvores em honra à sua excelsa padroeira, marcando um ano muito especial: o 80º aniversário de sua fundação. Com grande solenidade, a comunidade tem celebrado este marco histórico junto ao povo de Deus.

Neste terceiro dia das festividades, dia 17, a Paróquia teve a honra de receber o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos. Ele foi acolhido pelo Pároco, Padre Francisco, pelo Vigário, Padre Rômulo, e pelo diácono Castro. Também esteve presente o Diácono Adriel, filho natural de Queimadas, que contribuiu com seus serviços litúrgicos.

A homilia do bispo nesta missa em preparação à Festa de Nossa Senhora da Guia abordou a temática do amor, da compaixão e a centralidade de Cristo na vida cristã. O líder religioso ao explicar a metáfora do corpo e os ensinamentos de São Paulo reforçou a importância da união com Cristo e a prática do amor em todas as ações.

Dom Dulcênio inicia sua homilia expressando alegria pela celebração e pelo preparo para a Festa de Nossa Senhora da Guia. Ele destaca que, embora a festa seja em louvor à Mãe de Deus, Jesus é o centro e o desejo de Maria é sempre apresentar seu Filho, que veio ao mundo para a salvação da humanidade.

Ao aprofundar a sua homilia, explicou primeiramente, a leitura da 1ª Carta de São Paulo aos Coríntios, que diz respeito a ideia de que os cristãos são membros do Corpo de Cristo. A imagem do corpo sugere que, independentemente das diferenças individuais, todos têm um papel a desempenhar e são essenciais para o funcionamento da comunidade cristã. O Prelado enfatizou ainda que qualquer dom deve ser exercido com amor, pois sem amor, o trabalho na comunidade não é edificante.

“Nós somos a Igreja, ela, a comunidade, é o Corpo de Cristo e nós somos seus membros. Essa imagem tem um significado muito especial porque nos coloca interagindo com Cristo, independentemente de quem somos e dos dons que temos. Qualquer que seja o dom que temos, é preciso que ele seja desempenhado com amor. Sem amor, nenhum trabalho na comunidade pode ser edificante”, pregou.

O Pastor Diocesano falou acerca da relação entre amor e compaixão. Ele questiona se o amor gera compaixão ou vice-versa e propõe que ambos são interdependentes. A compaixão é descrita como um sentimento divino que nos permite compartilhar o sofrimento do outro. Este conceito é exemplificado pelo episódio da ressurreição do filho da viúva de Naim, onde Jesus demonstra uma profunda compaixão, ressuscitando o filho sem qualquer pedido ou intervenção da viúva.

O ponto central do episódio de Naim é a iniciativa de Jesus em ressuscitar o filho da viúva sem qualquer pedido. Isso demonstra a infinita capacidade de compaixão de Cristo, que age por amor, antecipando a necessidade do outro. O líder religioso destacou que, mesmo em momentos de sofrimento e dificuldade, a compaixão de Cristo está presente e ativa.

“Nosso Senhor Jesus Cristo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, compadeceu-se dos que permaneciam envolto nas trevas e na sombra da morte (Lc 1, 79) e tomou a iniciativa de encarnar-se, sofre a Paixão e a morte de Cruz, para triunfar na Ressurreição, a fim de ressuscitar o corpo inerte da humanidade pecadora. O ponto que mais deve atrair nossa atenção, ao considerar esta passagem do Evangelho, é o fato de o próprio Cristo haver tomado a iniciativa de operar aquela ressurreição, sem que a viúva lhe houvesse pedido ou alguém intercedesse em favor dela. Ele quis realizar um milagre estupendo, passando por cima de todas as regras, por haver sentido compaixão”, disse.

E prosseguiu: “Em Jesus, a capacidade de compadecer-se das misérias e das necessidades dos outros é insuperável, inefável e até inimaginável por qualquer mente humana, pois é infinita e provém de um Coração arrebatado de amor pelo Pai e, portanto, de amor aos homens, em Deus. Esse Coração, por ser humano, é também sensível. Ele ama a frágil natureza de suas criaturas, que Ele mesmo assumiu ao vir ao mundo, e quer acumula-la de bens, para fazê-la reinar consigo na eternidade”.

Dom Dulcênio concluiu sua homilia encorajado os fiéis a não se alarmarem com as dificuldades, lembrando que Cristo, com um Coração de Pai compassivo, está sempre ao lado deles. Essa mensagem é um chamado para confiar na presença constante e no poder de Deus para livrar os fiéis das tribulações e manter a esperança.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial 

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