Na Comunidade de São Pio X, Bispo Preside Missa festiva e crisma adultos

Atualizado em 22/08/24 às 00:087 minutos de leitura106 views
 

A Comunidade de São Pio X, celebrou na noite deste dia 21 com grande alegria o seu padroeiro em uma festividade marcada pela presença de dezenas de fiéis. A missa realizada na capela da comunidade, localizada no centro de Campina Grande, foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, e contou com a presença do Vigário Geral e Pároco da Catedral, Padre Luciano Guedes, do Vigário da Catedral, Padre Mércio, que se uniram à celebração. O Diácono Ricardo junto com aos Seminaristas, participaram ativamente, servindo à Liturgia.

Durante a missa, Dom Dulcênio conferiu o sacramento da Crisma a 25 adultos, fortalecendo sua integração na vida da Igreja. Além disso, outro momento especial registrado nessa noite, foi a posse de todo o Conselho da Associação privada de fiéis "Fraternidade Viver em Cristo"; Gustavo Lucena foi oficialmente empossado como Moderador Geral da Comunidade, junto com todo o Conselho Geral, marcando um novo ciclo de liderança e compromisso espiritual para a comunidade.

Homilia

A homilia de Dom Dulcênio na Missa festiva de São Pio X, ao refletir sobre a figura do Bom Pastor e a responsabilidade pastoral, fala da importância de uma liderança que verdadeiramente serve o rebanho, em alinhamento com a vontade de Deus e a doutrina da Igreja.

Ao iniciar a sua homilia, o bispo destacou a mensagem de esperança e renovação trazida pelo profeta Ezequiel aos cativos da Babilônia. Ele enfatiza que, após a queda de Jerusalém e o subsequente exílio, Deus promete cuidar diretamente de Seu povo, contrastando com a falha dos líderes israelitas que, ao invés de proteger e guiar o rebanho, abusaram de seu poder para benefício próprio. Este é um chamado à reflexão sobre a verdadeira essência da liderança pastoral e o zelo necessário para com o povo de Deus.

Dom Dulcênio prosseguiu abordando a crítica profética aos líderes de Israel, que, segundo Ezequiel, falharam em sua missão de cuidar do rebanho, levando ao juízo divino. O bispo aplica essa crítica ao presente, lembrando que os pastores devem servir com altruísmo, em vez de se aproveitar das ovelhas que lhes foram confiadas. O profeta, e posteriormente Jesus, são apresentados como exemplos perfeitos de liderança que priorizam o bem-estar do rebanho sobre interesses pessoais.

“O salmista vai nos recordar de que “O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma” a fim de me guiar por boas e belas pastagens. Ou seja, o verdadeiro pastor é aquele que além de cuidar, guia seu rebanho aos melhores caminhos, para nas águas repousantes restaurar as nossas forças”, pregou.

Continuou: “E como um bom pastor, Jesus, na parábola contada, avisa ao povo de Israel, o primeiro a ser chamado, para que se alegre com o surpreendente uso que o Senhor faz da liberdade em relação aos “últimos”, os pagãos, os publicanos, os pecadores. Mas, é também um aviso a nós, cristãos de hoje, para que nos convertamos aos critérios de Deus. Não são os ricos e poderosos que entram, ou têm precedência no reino de Deus, mas, os pobres e fracos. O reino de Deus não se conquista por méritos próprios, senão pelo dom gratuito, a acolher com humildade e gratidão”.

Dom Dulcênio também utiliza a parábola dos trabalhadores na vinha para ilustrar a lógica do Reino de Deus, que frequentemente desafia a compreensão humana. Ele destaca a generosidade de Deus e a necessidade de superar a justiça meramente humana para acolher a bondade divina. A homilia termina com uma referência a São Pio X, celebrando seu papel em combater o modernismo e preservar a integridade da fé católica.

“A Igreja celebra hoje a memória do Papa S. Pio X, que, como Pastor e Pessoa de Pedro aqui na terra, se dispôs cuidar do seu aprisco; apascentando-as de tal modo, que se encontro no rol dos santos da Igreja. Pio X nos é caro porque combateu o conjunto de heresias que ficaram conhecidas como modernismo, despidas de sua origem e índole sobrenaturais e reduzidas, ao fim e ao cabo, à condição “de certa interpretação de fatos religiosos que a mente humana elaborou para si com laborioso esforço” (Decreto “Lamentabili”, de 3 jul. 1907, n. 22). O modernismo, sempre pretendeu diluir o sagrado no profano, a graça na natureza, a fé na simples razão, apregoando um cristianismo de caráter não dogmático, ou seja, “um protestantismo amplo e liberal”. Disse.

O Papa São Pio X é apresentado como um modelo de pastoral fiel, que se esforçou para manter a pureza da doutrina e proteger a Igreja de tendências que poderiam diluir sua essência. Dom Dulcênio conclui sua homilia com um chamado à fidelidade à fé e à intercessão de São Pio X, para que os católicos possam viver e transmitir a verdadeira mensagem do Evangelho.

“Como autêntico Pastor, imagem das leituras de hoje, São Pio X, deixou um sinal indelével na história da Igreja e caracterizou-se por um notável esforço em busca da identidade da Igreja, vista em seu próprio lema “Renovar tudo em Cristo”, onde seduzir homens e mulheres para Cristo era sua função. Contra tão perigoso erro do eclipse de Deus; de matar Deus; do aparecimento de deuses; que permanece vivo como nunca, peçamos a intercessão de S. Pio X e aprendamos dele que, como católicos, é nossa missão preservar íntegra e incorrupta a santa fé católica e transmiti-la, sem acréscimos nem adulterações, a quantos ainda jazem na sombra do erro e da morte, e claro: escutando a voz do Pastor”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Comunidade de São Pio X

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