Na Solenidade da Assunção de Maria, Bispo celebra Missa e Crisma na Paróquia de Santa Ana, em Soledade

Postado em 17/08/24 às 22:358 minutos de leitura128 views


Na noite deste sábado, 17 de agosto, o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu Missa e Crisma na Paróquia de Santa Ana, em Soledade-PB. Foram crismados 162 jovens e adultos, marcando um momento de grande importância para a vida da comunidade paroquial.

Dom Dulcênio foi acolhido pelo Pároco, Padre Bosco, pelo Diácono Divaldo, pelos catequistas e por toda a comunidade de fé. Na celebração, o Bispo presidiu a Liturgia Solene da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, destacando as grandezas de Maria e seu grande legado para todo o gênero humano.

Homilia

A homilia de Dom Dulcênio para a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora é uma reflexão em torno da vida e da virtude de Maria, destacando o seu papel como modelo para os cristãos. Ao celebrar a Assunção, a Igreja não só lembra o glorioso destino final de Maria, mas também a sua vida de virtude e obediência a Deus.

O primeiro ponto abordado por Dom Dulcênio disse respeito a Glória de Maria e a Vontade de Deus; conforme pregou, a celebração da Assunção de Maria não é apenas um reconhecimento do seu fim glorioso, mas uma contemplação do coroamento de uma vida dedicada a cumprir a vontade de Deus. Ele remete à resposta de Maria ao Arcanjo Gabriel: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). Este momento destaca a entrega total de Maria à vontade divina, servindo como um exemplo fundamental para os cristãos.

A Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, citada por Dom Dulcênio, reforça que Maria, apesar de ser cheia de graça e imaculada, não foi isenta das dificuldades e sofrimentos da vida terrena. Isso ressalta a realidade de que, mesmo sem o pecado original, Maria enfrentou desafios que testaram sua fé e virtude. Essa perspectiva humana e realista de Maria inspira os fiéis a ver nela um modelo de perseverança e fidelidade.

“A Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, sobre a Assunção de Nossa Senhora, o Santo Padre Pio XII, definindo o dogma de que a Santíssima Virgem foi elevada em corpo e alma ao céu, retrata este nosso pensamento: “Os fiéis, guiados e instruídos pelos Pastores, souberam por meio da Sagrada Escritura que a Virgem Maria, durante a Sua peregrinação terrestre, levou vida cheia de cuidados, angústias e sofrimentos” (n. 14). Por estas palavras pronunciadas pelo Romano Pontífice, vemos que Maria como todo homem; e, mesmo sendo cheia de graça e imaculada já em sua conceição, não tendo o pecado original e nem o habitual, teve de conviver com diversos contratempos que a experimentavam na fé, e faziam-na responder a seu Deus e Filho de maneira positiva por uma santidade singular, que não independia do seu esforço constante”, Catequizou.

Ao continuar sua pregação, destacou que celebrar a Assunção da Santíssima Virgem é um chamado à prática das virtudes que Maria exemplifica. Ele menciona a Constituição Dogmática Lumen Gentium do Concílio Vaticano II, que orienta os fiéis a uma devoção que não é meramente emocional, mas baseada na fé e na imitação das virtudes de Maria. Essa devoção verdadeira leva os cristãos a conformarem-se mais plenamente com Cristo, vencedor do pecado e da morte.

Também exortou à assembleia, ao fazer referência a São Luís Maria Grignion de Montfort, que adverte sobre os perigos da falsa devoção. Ele enumera vários tipos de devoções que são superficiais ou enganadoras, como a devoção crítica, exterior, presunçosa, inconstante, hipócrita e interesseira. Estas advertências são um chamado à autenticidade na devoção a Maria, evitando práticas que não promovam uma verdadeira transformação espiritual.

Dom Dulcênio conclui a homilia com uma exortação para imitar Maria em nosso proceder diário. Ele destaca que, ao buscar as coisas do Alto e viver as virtudes, os cristãos se preparam para a glorificação prometida por Deus. A vida de Maria serve como um protótipo do que os fiéis devem almejar, culminando na esperança de receber a coroa da justiça e participar do Reino de Cristo, que é também o Reino de Maria.

“Imitando Maria em todo o nosso proceder, Deus nos coroará com a Sua infinita glória como coroou a Sua Mãe e nossa no mistério que, pela Sagrada Liturgia, hoje celebramos. Imitar Maria é estar atentos às coisas do Alto. E, vendo-nos na Gloriosa e Imaculada Mãe como protótipo do que seremos, não nos esqueceremos, tampouco descuidaremos, de coroarmos a nossa vida com as virtudes para sermos laureados com a incorruptível coroa da justiça (cf. 1Cor 9,25; 2Tm 4,8), concedida pelo justo Juiz, quando do nosso trânsito para às sumas alturas, onde resplandece, para nós, a Virgem”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial

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