Penúltimo Dia da Visita Pastoral na Paróquia de Juazeirinho é marcado por várias atividades
O penúltimo dia da visita Pastoral Canônica realizada pelo
Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, à Paróquia de
São José, em Juazeirinho, foi repleto de atividades.
No sábado, 10 de agosto, a programação de Dom Dulcênio
começou às 8h30 com um encontro com as lideranças das comunidades, grupos,
movimentos e serviços da paróquia. O bispo aproveitou a oportunidade para ouvir
os animadores e compartilhar palavras de fé e de muita motivação.
Dom Dulcênio ressaltou a importância dos animadores nas
comunidades, especialmente dos catequistas na evangelização das crianças. Ele
expressou sua gratidão pelos trabalhos realizados e pelos movimentos que
permanecem ativos. O Bispo aconselhou os líderes a cuidarem de suas comunidades
com zelo e enfatizou a necessidade de garantir que as capelas tenham os objetos
litúrgicos essenciais, como sacrário e ostensório, para o devido cuidado com o
local onde se guarda Jesus. Também incentivou os animadores a persistirem em
sua missão para manter os fiéis engajados e fortalecidos na fé. Ele agradeceu
aos que se dedicam a ajudar a OVS.
O encontro foi marcado por um momento de descontração com os
fiéis presentes, onde houve troca de risos e aprendizado mútuo. Dom Dulcênio
encerrou o evento mencionando a leitura do livro "Sou Católico, Vivo Minha
Fé", destacando a importância de uma compreensão profunda dos conceitos da
Igreja Católica.
Finalmente, o Bispo dirigiu-se à Secretaria paroquial, onde
revisou os registros da Paróquia, incluindo os livros de batismo, casamento,
primeira eucaristia e o livro tombo. Ele fez uma análise detalhada da
conformidade dos registros e estudou a história da paróquia, desde sua fundação
até os dias atuais, incluindo os padres e bispos que a lideraram ao longo do
tempo.
À tarde, o bispo dirigiu-se à Comunidade Massapê, onde foi
calorosamente recebido pelos animadores, líderes e pela comunidade local, que
expressaram grande alegria em recebê-lo. Estando na capela de Nossa Senhora
Aparecida, conheceu a coordenação da Crisma e se inteirou das atividades
desenvolvidas pela comunidade.
Durante o encontro, a fundação da capela foi detalhada, e
foram destacadas as importantes atividades realizadas pelo grupo, como a
Pastoral do Dízimo e a Obra das Vocações Sacerdotais (OVS). O diácono Israel
também esteve presente, compartilhando sua experiência vocacional com os
participantes.
Dom Dulcênio falou sobre a relevância das vocações para a
Igreja, elogiando o papel crucial da OVS na formação de novos sacerdotes e a
vitalidade da comunidade local.
Um momento especial da visita foi quando Dom Dulcênio teve a
honra de colocar o manto de Nossa Senhora Aparecida na imagem da Padroeira,
símbolo de devoção da comunidade do Massapê.
Na sequência, Dom Dulcênio retornou à Matriz para um encontro especial com as crianças da Catequese. O momento foi marcado por oração, cânticos e ensinamentos, além de uma troca enriquecedora com os pequenos catequizandos. Ele compartilhou com elas a história de Jesus de maneira descontraída e instrutiva, enfatizando a importância da participação nas missas dominicais e na comunhão eucarística.
À noite, Dom Dulcênio presidiu a Missa na cidade de Tenório,
celebrando o 19º Domingo do Tempo Comum. Na homilia, o bispo refletiu sobre a
Eucaristia, enfatizando sua centralidade na vida da Igreja.
Homilia
A experiência de Elias no deserto, onde é alimentado por um
anjo, é usada como uma prefiguração da Eucaristia. O alimento que Elias recebe
fortalece-o para sua jornada, simbolizando o sustento espiritual que a
Eucaristia oferece aos fiéis.
“Nas aflições da vida, quando somos ameaçados pela força do
mal – que nos aterroriza e ronda, tentando-nos afastar de Deus –, quando
acreditamos estar abandonados à nossa própria sorte, somos convidados pelo
próprio Senhor a nos alimentarmos por um pão oferecido por Ele mesmo, tal como
o anjo fez com o profeta Elias. Mas, ao contrário do alimento servido pelo
anjo, é Cristo mesmo quem Se nos dá no misterioso Pão Eucarístico”, pregou.
A Eucaristia não apenas perdoa pecados, mas também nos une
intimamente a Cristo, elevando-nos à vida divina. O sacramento é visto como um
meio de permanecer em Cristo e de experimentar uma transformação contínua.
Também pode ser entendida como um remédio para o pecado.
“Sabemos que, pela participação eucarística, antegozamos a
Vida sempre nova que brota do Cristo. A Eucaristia gera Vida em nós através
desta consciência, pois faz-nos inquietos para uma adesão a uma mudança
constante e radical de conduta, divinizando-nos em Cristo. O “Fruto do Altar”
produz em nós o aumento da graça batismal. Desde o nosso nascer para a fé,
somos chamados a conservar, aumentar e renovar a vida da graça, a vida embutida
em Deus”, pregou.
“A Eucaristia previne-nos do mal, separando-nos do pecado. A
Eucaristia não nos une a Jesus sem que tenhamos nos purificado dos pecados que
cometemos e sem, ao mesmo tempo, poupar-nos dos pecados futuros. Porquanto,
entendemos o Augustíssimo Sacramento, como um remédio que nos garante a pureza,
previne-nos e purifica-nos do pecado, pois “se, toda vez que o seu Sangue é
derramado, o é para a remissão dos pecados, devo recebê-lo sempre, para que
perdoe sempre os meus pecados. Eu que sempre peco, devo ter sempre um remédio”
(Santo Ambrósio. Sobre os Sacramentos 4, 28)”, extraiu.
Por: Ascom
Com informações e fotos: Pascom Paroquial