Penúltimo Dia da Visita Pastoral na Paróquia de Juazeirinho é marcado por várias atividades

Postado em 10/08/24 às 23:4420 minutos de leitura139 views


O penúltimo dia da visita Pastoral Canônica realizada pelo Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, à Paróquia de São José, em Juazeirinho, foi repleto de atividades.

No sábado, 10 de agosto, a programação de Dom Dulcênio começou às 8h30 com um encontro com as lideranças das comunidades, grupos, movimentos e serviços da paróquia. O bispo aproveitou a oportunidade para ouvir os animadores e compartilhar palavras de fé e de muita motivação.

Dom Dulcênio ressaltou a importância dos animadores nas comunidades, especialmente dos catequistas na evangelização das crianças. Ele expressou sua gratidão pelos trabalhos realizados e pelos movimentos que permanecem ativos. O Bispo aconselhou os líderes a cuidarem de suas comunidades com zelo e enfatizou a necessidade de garantir que as capelas tenham os objetos litúrgicos essenciais, como sacrário e ostensório, para o devido cuidado com o local onde se guarda Jesus. Também incentivou os animadores a persistirem em sua missão para manter os fiéis engajados e fortalecidos na fé. Ele agradeceu aos que se dedicam a ajudar a OVS.

O encontro foi marcado por um momento de descontração com os fiéis presentes, onde houve troca de risos e aprendizado mútuo. Dom Dulcênio encerrou o evento mencionando a leitura do livro "Sou Católico, Vivo Minha Fé", destacando a importância de uma compreensão profunda dos conceitos da Igreja Católica.

Finalmente, o Bispo dirigiu-se à Secretaria paroquial, onde revisou os registros da Paróquia, incluindo os livros de batismo, casamento, primeira eucaristia e o livro tombo. Ele fez uma análise detalhada da conformidade dos registros e estudou a história da paróquia, desde sua fundação até os dias atuais, incluindo os padres e bispos que a lideraram ao longo do tempo.

À tarde, o bispo dirigiu-se à Comunidade Massapê, onde foi calorosamente recebido pelos animadores, líderes e pela comunidade local, que expressaram grande alegria em recebê-lo. Estando na capela de Nossa Senhora Aparecida, conheceu a coordenação da Crisma e se inteirou das atividades desenvolvidas pela comunidade.

Durante o encontro, a fundação da capela foi detalhada, e foram destacadas as importantes atividades realizadas pelo grupo, como a Pastoral do Dízimo e a Obra das Vocações Sacerdotais (OVS). O diácono Israel também esteve presente, compartilhando sua experiência vocacional com os participantes.

Dom Dulcênio falou sobre a relevância das vocações para a Igreja, elogiando o papel crucial da OVS na formação de novos sacerdotes e a vitalidade da comunidade local.

Um momento especial da visita foi quando Dom Dulcênio teve a honra de colocar o manto de Nossa Senhora Aparecida na imagem da Padroeira, símbolo de devoção da comunidade do Massapê.

Na sequência, Dom Dulcênio retornou à Matriz para um encontro especial com as crianças da Catequese. O momento foi marcado por oração, cânticos e ensinamentos, além de uma troca enriquecedora com os pequenos catequizandos. Ele compartilhou com elas a história de Jesus de maneira descontraída e instrutiva, enfatizando a importância da participação nas missas dominicais e na comunhão eucarística. 

À noite, Dom Dulcênio presidiu a Missa na cidade de Tenório, celebrando o 19º Domingo do Tempo Comum. Na homilia, o bispo refletiu sobre a Eucaristia, enfatizando sua centralidade na vida da Igreja.

Homilia

A experiência de Elias no deserto, onde é alimentado por um anjo, é usada como uma prefiguração da Eucaristia. O alimento que Elias recebe fortalece-o para sua jornada, simbolizando o sustento espiritual que a Eucaristia oferece aos fiéis.

“Nas aflições da vida, quando somos ameaçados pela força do mal – que nos aterroriza e ronda, tentando-nos afastar de Deus –, quando acreditamos estar abandonados à nossa própria sorte, somos convidados pelo próprio Senhor a nos alimentarmos por um pão oferecido por Ele mesmo, tal como o anjo fez com o profeta Elias. Mas, ao contrário do alimento servido pelo anjo, é Cristo mesmo quem Se nos dá no misterioso Pão Eucarístico”, pregou.

A Eucaristia não apenas perdoa pecados, mas também nos une intimamente a Cristo, elevando-nos à vida divina. O sacramento é visto como um meio de permanecer em Cristo e de experimentar uma transformação contínua. Também pode ser entendida como um remédio para o pecado.

“Sabemos que, pela participação eucarística, antegozamos a Vida sempre nova que brota do Cristo. A Eucaristia gera Vida em nós através desta consciência, pois faz-nos inquietos para uma adesão a uma mudança constante e radical de conduta, divinizando-nos em Cristo. O “Fruto do Altar” produz em nós o aumento da graça batismal. Desde o nosso nascer para a fé, somos chamados a conservar, aumentar e renovar a vida da graça, a vida embutida em Deus”, pregou. 

“A Eucaristia previne-nos do mal, separando-nos do pecado. A Eucaristia não nos une a Jesus sem que tenhamos nos purificado dos pecados que cometemos e sem, ao mesmo tempo, poupar-nos dos pecados futuros. Porquanto, entendemos o Augustíssimo Sacramento, como um remédio que nos garante a pureza, previne-nos e purifica-nos do pecado, pois “se, toda vez que o seu Sangue é derramado, o é para a remissão dos pecados, devo recebê-lo sempre, para que perdoe sempre os meus pecados. Eu que sempre peco, devo ter sempre um remédio” (Santo Ambrósio. Sobre os Sacramentos 4, 28)”, extraiu.

Por: Ascom
Com informações e fotos: Pascom Paroquial

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