Dom Dulcênio preside Missa na Festa de São João Maria Vianney
A noite do sábado, 3 de agosto,
foi marcada pela presença do Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos,
como presidente da terceira noite dos festejos em honra a São João Maria
Vianney, padroeiro da Paróquia do Alto Branco e do Seminário Diocesano, em Campina Grande-PB. Já
celebrando as primeiras vésperas deste que é o patrono da Casa de formação dos seminaristas
diocesanos, o Bispo também recebeu a Profissão de fé e o Juramento de
fidelidade dos que serão ordenados diáconos no próximo dia 5 de agosto.
A celebração da Festa de São João
Maria Vianney, comemorado anualmente a 4 de agosto, é sempre precedida por um
tríduo preparatório, onde padres e fiéis leigos se reúnem em torno do altar
para pedir a intercessão do Santo Cura D’Ars, e rezar, em especial, pelas vocações
sacerdotais e religiosas. O Reitor do Seminário e Pároco da Paróquia, Pe. Leandro
Márcio, comentou a importância deste momento para a comunidade, que não é
apenas de festividades externas, mas, sobretudo, é tempo de enriquecimento
espiritual.
A reflexão do Bispo
Aproveitando o ensejo da Festa do
santo patrono dos párocos, Dom Dulcênio refletiu sobre a figura do sacerdote
para os tempos de hoje. Iniciou lembrando que o padre, numa comunidade, deve sempre
ser agente da vontade divina, uma vez que foi consagrado pelo próprio Deus para
este serviço ao povo.
Inspirando-se no sexto capítulo
do Evangelho de João e no exemplo de vida do Cura D’Ars, o Bispo lembrou: “Realizando
a obra de Deus em meio aos homens, é cabível ao padre o caminho de pedagogo
para o Céu”. Recordando que o sacerdote, nos tempos de hoje, porta consigo a
missão de ser um sinal de vida para o mundo, na mesma medida em que ilumina o
caminho da vida verdadeira para os outros irmãos e irmãs.
A partir da primeira leitura,
lembrou que “o Padre é o homem da consciência”, de modo que aquilo que o padre
fala, deve proferi-lo por inspiração divina: “a voz do Padre é a voz de Deus” e
alertou que “as pessoas, por vezes, não a querem escutar porque a outra fala
que paira no mundo parece mais encantadora”. Além disso, também lembrou que o
padre é um homem marcado pela renúncia: “O sacerdote, com o seu testemunho de
vida, é o homem da renúncia”; e também lembrou que esta renúncia deve servir de
modelo para os outros fiéis, de modo que vejam no padre apenas a Deus.
Concluindo sua reflexão, Dom Dulcênio
asseverou que a imagem mais forte do Padre no coração do povo é a do homem do
Altar. E fez esta reflexão a partir da relação das palavras sacerdote,
sacrifício e santidade: “o sacerdote afasta-se de seu ser para abraçar o de
Cristo; o sacrifício afasta-se de si porque é imolação; santidade é o movimento
que nos aparta do mundo para elevar-nos a Deus, o eminentemente Separado”.
Profissão de fé e juramento de
fidelidade
Uma das normas que regem o
processo de Ordenação Diaconal é que aqueles que forem eleitos para o grau da
Ordem realizem o juramento de fidelidade e professem a fé que a Igreja proclama.
Foi o que fizeram os seminaristas eleitos para a receber o sacramento da Ordem no
próximo dia 5 de agosto, dia da Padroeira da Paraíba, Nossa Senhora das Neves. As
palavras da profissão e do juramento foram fielmente pronunciadas pelos
seminaristas Adriel Falcão, Humberto Carneiro, Israel Pedro, José Roberto e
Lucas Pereira no interior do Rito da Santa Missa.
Na Profissão de fé, os
seminaristas dizem o Credo Niceno-constantinopolitano e se comprometem em
acolher e guardar as verdades da fé que a Igreja professa há séculos, evitando
o perigo da heresia, aderindo a estas doutrinas e todas as verdades pronunciadas
pelo Magistério eclesial. No juramento de fidelidade, os seminaristas prometem
conservar a fidelidade às leis e costumes religiosos, e se comprometem a
desempenhar os ofícios que lhes forem confiados com liberdade e disciplina.
Informações: Sem. Humberto
Carneiro
Fotos: PasCom da Paróquia São João Maria Vianney e São Sebastião