439ª Festa de Nossa Senhora das Neves: Bispo de Campina Grande-PB preside 5º Dia do Novenário

Atualizado em 31/07/24 às 23:208 minutos de leitura258 views


A 439ª Festa de Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa-PB, tradicional celebração religiosa, teve início no último dia 27 de julho e se estenderá até 05 de agosto. O novenário, que acontece em homenagem à padroeira da Paraíba, conta com uma programação repleta de atividades e momentos de devoção.

Nesta terça-feira, 31 de julho, a celebração na Catedral Basílica de N. Sra das Neves, contou com uma participação especial. Pela primeira vez, Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano de Campina Grande, presidiu a Missa e a Novena da padroeira, marcada por ser o quinto dia do novenário. A noite foi dedicada à Forania Urbana Sul, ao Movimento das Mães que Oram por Seus Filhos, à Missão Lançai as Redes, e às Comunidades Adorai, Menino Jesus e Resgatar.

Dom Dulcênio expressou sua alegria e gratidão por ter a oportunidade de presidir a novena cumprimentando o Pároco da Catedral, o Monsenhor Robson Bezerra, o Coordenador de Pastoral, Padre Márcio, demais clérigos e o povo de Deus pela acolhida. O Bispo de Campina Grande também agradeceu ao Arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson e ao bispo auxiliar, Dom Alcivan Araújo pelo convite.

Homilia

O Bispo de Campina Grande pregou a sua homilia dividindo a reflexão em dois momentos: primeiro, fala sobre o valor da pessoa para Deus, com metáfora da pérola e do tesouro; aborda a necessidade de uma Renovação Espiritual ao falar sobre a crise enfrentada por Jeremias, sendo um convite para manter uma relação mais profunda com Deus.

“Deus não tranquiliza a luta de Jeremias. Antes, a condena como “vil”. Nisto, o profeta poderia se perguntar: Por que se tornou eterna minha dor? O Senhor lhe responde: “Se te converteres, converterei teu coração, para te sustentares em minha presença.” Por que? Porque o Senhor o quer perto. Próximo! Percebemos que a teologia da cena está em Deus “chamar” Jeremias (mais uma vez) e alertá-lo de que ele é valioso; e sua fala é o campo valioso; perolado”, disse.

No Evangelho, a metáfora da pérola de grande valor, cujo o texto relata que Jesus, ao comprar o campo com a pérola, representa a aquisição de algo de valor inestimável — o coração do homem. A pérola simboliza a grande importância e o valor inestimável que cada indivíduo tem para Deus. Já a comparação com o tesouro escondido no campo reforça a noção de que o Reino dos Céus é algo valioso e digno de renúncia total para sua aquisição.

“Não tenhamos dúvidas de que somos a pérola de mais alto grau, em importância para Deus! Afinal, o homem é a excelência dentre toda a sua criação. E que beleza didática e tão pedagógica de Jesus ao ensinar (a partir duma espécie parabólica) que o Reino dos Céus (que era seu objetivo de instrução) é como um tesouro escondido num campo”, pregou.

Na segunda parte da sua homilia, o Bispo de Campina começou a falar sobre o Papel de Maria, destacando-a como Mãe e Modelo da Igreja. Dom Dulcênio disse que Maria acreditou no cumprimento das promessas de Deus antes mesmo de seu cumprimento, e sua fé e aceitação são apresentadas como um exemplo de total confiança em Deus. Ele menciona a importância de Maria como Mãe da Igreja e como ela marca o Povo de Deus com suas virtudes e presença maternal.

“Maria, é Mãe e Modelo da Igreja, porque quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher, submetido à Lei Mosaica. A Virgem, “ícone perfeito da fé”, acreditou que nada é impossível para Deus e tornou possível que o Verbo habitasse entre os homens. Ela foi a possibilidade doada por Deus. E como modelo da Igreja, Maria, segundo a Lumen Gentium, efetivamente, é reconhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus Redentor”, disse.

Também abordou a relação entre Maria e a Igreja, enfatizando a íntima ligação, não apenas como mãe de Jesus, mas também como modelo e intercessora para os fiéis. Ela é descrita como a Imaculada, a Mãe da Igreja, e seu papel é visto como essencial na vida da Igreja. Dom Dulcênio destaca a veneração única e especial que Maria recebe, e como ela orienta e conduz a Igreja com amor e dedicação.

“Trata-se de uma presença feminina, que cria o ambiente de família, o desejo de acolhimento, o amor e o respeito à vida. É presença, sacramental dos traços maternais de Deus. É uma realidade tão profundamente humana e santa que desperta nos crentes as preces da ternura, da dor e da esperança. E pelas suas singulares graças e funções, está também, a Virgem, intimamente ligada à Igreja: na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo, como já ensinava Santo Ambrósio; e como ícone, é a pessoa que se destaca e se distingue em relação às demais, com efeito, no mistério da Igreja, a qual é também com razão chamada Mãe e Virgem”, pregou.

Por: Ascom
Fotos: Equipe de Comunicação da Festa da Padoeira e Assessoria da Arquidiocese da PB

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