Bispo Preside Missa e Crisma de mais 120 jovens e adultos na Paróquia de Nossa Senhora das Dores, em Monteiro-PB

Atualizado em 28/07/24 às 00:117 minutos de leitura112 views


O Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, esteve na Paróquia de Nossa Senhora das Dores, em Monteiro-PB, onde crismou 125 jovens e adultos na tarde deste sábado, 27. O Pároco, Padre Isaías, expressou sua alegria em contar com o Pastor Diocesano para este momento significativo na vida da comunidade.

Nesta Missa, Dom Dulcênio rezou a liturgia do XVII Domingo do Tempo Comum, e em sua homilia, refletiu sobre o milagre da multiplicação dos pães e peixes, realizado por Jesus, destacando a importância da partilha e da generosidade. Ele enfatizou a necessidade de viver uma vida de serviço, atenção ao próximo e desprendimento, seguindo o exemplo de Cristo.

A reflexão pregada por Dom Dulcênio, centrou-se na generosidade divina e na resposta humana à compaixão de Deus, especialmente à luz do milagre da multiplicação dos pães e peixes. No primeiro momento, o bispo citou o Salmo Responsorial que destaca a providência de Deus em prover alimento a todas as criaturas.

Ao meditar no Evangelho do dia, que descreve a multiplicação dos pães e peixes por Jesus, explicou que a multiplicação é apresentada como um ato de compaixão divina, não apenas um milagre de poder. Jesus faz isso porque Se compadece da multidão que o segue.

“Há quanto tempo aquela gente o seguia? Por que o Senhor esperou as proximidades da Páscoa para prodigalizar a multiplicação dos pães? E uma terceira questão: por que temos notícias, pelos Evangelhos, de que tal prodígio somente se deu nalgumas vezes (sendo mais pontual, em duas)? De antemão, já afirmo: toda esta passagem, os gestos de Jesus inclusive, são pedagógicos, oferecendo lições validamente profundas para a nossa vivência cristã”, refletiu.

E continuou: “O Senhor multiplicou os cinco pães e os dois peixes, primeiramente, porque é Deus. E, por este dado, não pensemos que haja uma alusão somente ao Seu poder; antes, Jesus realiza tal milagre por compaixão da multidão que o seguia. A compaixão é filha da caridade. Porque Deus nos ama, Se compadece de nós”.

Conforme disse, a multiplicação dos pães ocorre nas proximidades da Páscoa judaica. A Páscoa é um tempo de libertação e redenção, e a multiplicação dos pães é vista como um preâmbulo do mistério da Eucaristia, que será instituído na Última Ceia. Assim, o milagre aponta para a Eucaristia, onde Jesus oferece Seu Corpo e Sangue como alimento espiritual para a vida eterna. A multiplicação é um sinal da abundância e da generosidade divina, antecipando o banquete eterno da Páscoa cristã.

“O Senhor não quer somente alimentar o corpo; antes e sobretudo, deseja alimentar o espírito humano. Destarte, vislumbramos que a Eucaristia é fruto da compaixão eterna de Deus, que, prodigamente, farta-nos com a Sua vida divina, com a Sua glória. A Eucaristia é prova do amor de Deus, que Se imola, única, repetida e misteriosamente, em nosso meio, antecipando-nos a eternidade”, pregou.

O fato de Jesus realizar a multiplicação dos pães apenas duas vezes, segundo Dom Dulcênio, não indica limitação divina, mas sim um ponto de ensino teológico. Essas multiplicações são sinais da providência contínua de Deus, que se manifesta através da Eucaristia e das obras de caridade dos cristãos. A generosidade de Deus é constante, e a nossa participação na providência divina é através da caridade e da partilha.

“O Senhor, movido por Seu amor, sempre realiza tão grande mistério: eminentemente, pela Eucaristia, como já aludimos; mas, também, o realiza por Sua providência que, dentre as formas em que acontece, passa pela atitude de partilha dos cristãos. Sim, a caritativa exercida por nós é fruto da Eucaristia, ao tempo em que somos canais da ação providente de Deus na vida de tantos e tantos”, frisou.

Em suma, o bispo conclama a todos a viverem a caridade de forma concreta e generosa, inspirados pela providência e pelo amor de Deus. Ao reconhecer a presença divina em nossas ações de partilha e ao responder ao chamado da Eucaristia, somos chamados a ser canais da misericórdia divina no mundo, contribuindo para a salvação e o bem-estar dos nossos irmãos: “Vivamos a caridade, confiando sempre na bondade e na palavra do Senhor, reconhecendo em nossos gestos a ação misericordiosa de Deus em favor da salvação integral dos homens”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial 

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