Em Barra de Santana-PB, Bispo Preside Missa em Preparação à Festa da Padroeira
A Paróquia de Santa Ana e São Joaquim, localizada em Barra de
Santana-PB, região da Forania Agreste I, encontra-se em clima festivo durante
os dias do novenário em honra à sua Padroeira. Na noite de 20 de julho, a
comunidade paroquial recebeu com grande entusiasmo o Bispo Diocesano de Campina
Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que expressou sua alegria ao presidir uma
das celebrações do novenário.
O Bispo foi calorosamente acolhido por todos os presentes,
especialmente pelo Pároco, Padre Fabiano Melo, que destacou a honra de contar
com a presença do líder diocesano. Representantes de todas as comunidades e
pastorais que compõem a Paróquia de Santana estiveram presentes para participar
deste momento especial.
A homilia de Dom Dulcênio para o XVI Domingo do Tempo Comum
destaca a importância dos pastores como continuadores do ministério de Cristo,
chamados a servir e a guiar o rebanho de forma santificante e compassiva,
refletindo o amor e a misericórdia do Bom Pastor, Jesus Cristo.
Inicialmente, o prelado destacou o papel dos Pastores na
Igreja, explorando passagens do Evangelho de Marcos e outras leituras
litúrgicas do dia. Ele relembrou o envio missionário dos discípulos por Jesus,
enfatizando sua missão de pregar, curar e expulsar demônios. No Evangelho, os
apóstolos retornam a Jesus para relatar suas atividades, e Jesus, vendo as
multidões necessitadas, sente compaixão, comparando-as a ovelhas sem pastor.
“Que comparativo terno este utilizado por São Marcos para
elucidar a compaixão de Jesus! Ovelhas. Jesus reconhece naquele povo
esperançoso de Si parte do Seu rebanho. Mas, os Apóstolos, constituídos
pastores, igualmente pertencem, como ovelhas, à grei de Cristo. Isso nos faz
lembrar que, ao enviá-los, o Senhor lhes advertiu: “Eis que vos envio como ovelhas
para o meio de lobos” (Mt 10,16), numa conjugação que liga pastores e ovelhas.
Logo, todo pastor, antes de sê-lo, é ovelha, ovelha de Cristo, participante do
único redil do Senhor, a Igreja Católica”, pregou.
Ainda em sua reflexão, abordou as leituras deste domingo que
destacam Cristo como pacificador e fundamento de unidade. Dom Dulcênio destaca
que os pastores da Igreja são enviados como sinais de Cristo em um mundo
adverso aos valores do Reino.
“No conjunto que temos nesta Liturgia da Palavra, esta é,
também em Cristo, as funções dos pastores da Igreja, daqueles que, prenhes dos
sentimentos de mansidão figurados pela docilidade da ovelha, são enviados ao
mundo como sinais para um ambiente que é adverso aos valores do Reino,
apregoados pela Igreja. É para isto que o Senhor configura os Seus pastores, os
sacerdotes, para, neste mundo, fazer-Lhe as vezes”, pregou.
Ele conclui citando o Bispo Louis Gastón de Ségur, que
defendeu vigorosamente o papel dos padres como instrumentos de salvação,
continuadores do trabalho de Jesus Cristo ao longo dos séculos. Dom Dulcênio
enfatiza a dedicação dos padres em servir aos outros, especialmente aos
necessitados, e encoraja o respeito por seu ministério, independentemente das
imperfeições humanas que possam ter.
“Com os nossos vivos sentimentos de carinho e de cuidados
para com aqueles a quem Jesus zela, chamando-os a descansar no ermo da Sua
intimidade, os pastores da Santa Igreja, peçamos ao Bom Pastor por eles, para
que pastoreiem segundo o boníssimo Coração de Deus”, findou.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial