Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Catingueira, completa 5 anos de criação
A Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localizada
no bairro da Catingueira, completou hoje, dia 27, cinco anos desde sua criação.
A paróquia foi estabelecida por Dom Dulcênio, Bispo Diocesano de Campina
Grande, que esteve presente na comunidade para celebrar este momento festivo
durante o Tríduo comemorativo organizado pela própria comunidade paroquial.
A Missa em Ação de Graças que marcou essa celebração foi
realizada nesta quinta-feira à noite, reunindo um grande número de fiéis na
Matriz, com destaque para a investidura de 18 Ministros extraordinários da
Sagrada Comunhão, sendo 7 renovados e 11 novos ministros. O Pároco, Padre Rogério Epifânio, expressou sua gratidão a
Deus pela comunidade e também pela presença do bispo, dos seminaristas e de
todos os fiéis que contribuem para tornar a paróquia cada vez mais vibrante.
Presente também nesta Missa auxiliando o Bispo esteve o Diácono Paulo Weidson.
Dom Dulcênio, Bispo Diocesano de Campina Grande, compartilhou
sua alegria por presidir a missa em ação de graças pelos cinco anos da querida
Paróquia dedicada à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Ele destacou as muitas
graças e bênçãos que foram derramadas sobre a amada comunidade da Catingueira
ao longo desses anos.
Homilia
A homilia de Dom Dulcênio nesta missa é um chamado profundo à
vivência autêntica da fé cristã. O Bispo começa falando da leitura do Livro de
2º Reis que narra o episódio da invasão Babilônica a Israel como um exemplo
histórico da consequência da infidelidade do povo escolhido à Aliança com Deus.
Ele enfatiza que não basta professar a fé verbalmente; é crucial viver os
ensinamentos divinos com autenticidade.
“Alguém poderia dizer, isso foi castigo de Deus, não, não se
trata de castigo, mas foi o resultado de escolhas erradas, de procedimento que
não eram bons. Muitas vezes confundimos os resultados de nossas ações com
bençãos ou maldições envidas por Deus. Deus não é carrasco, não é vingativo,
Ele sempre age em nossa vida, nos mostra o caminho certo, mas nos dá o
livre-arbítrio para escolher o que queremos. Colhemos o que plantamos e,
geralmente, colhemos em dobro. Como diz o proverbio popular: “Quem semeia vento
colhe tempestade”. Depois não adianta pôr a culpa em Deus”, pregou.
Ao explicar o Evangelho de Mateus 7, 21-29, Dom Dulcênio
destacou que Jesus ensina não apenas com autoridade, mas também com a
expectativa de que seus seguidores pratiquem seus ensinamentos. Ele adverte
contra o perigo de ser apenas ouvinte da Palavra de Deus sem colocá-la em
prática, comparando aqueles que fazem isso a construtores que edificam suas
vidas sobre a areia.
“Não basta ouvir a Palavra e estar de acordo com elas.
Infelizmente esta é a atitude de muitos cristãos que arruínam suas vidas nos
tempos de crise, por serem apenas ouvintes mas não seguidores de Deus. É
preciso seguir os passos de Jesus, não basta só conhecer, é preciso viver a
Palavra. A fé é um compromisso vital, que compromete toda vida, todos os
ambientes da vida, tudo que faz com que a vida seja nossa vida e que abrange
tudo aquilo no qual nós devemos injetar nossa vida”, pregou.
Também exortou a comunidade paroquial a não se contentar com
atividades espirituais e formação teórica, mas a transformar essas experiências
em ações concretas de fé e serviço ao próximo. Ele questiona se os líderes e
membros da paróquia estão verdadeiramente vivendo de acordo com o que Deus
espera deles.
“Como paroquianos, observem e analisem suas vidas como
comunidade eclesial e paroquial; talvez esteja cheia do Senhor, mas
“exteriormente” vocês não têm medo de que também se possa referir a você a
terrível negativa de Cristo: Não os conheço? Quem escuta a palavra de Deus, mas
não a põe em prática, não a vive, edifica sobre a areia”.
Um pouco da história
A Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, foi fundada em
1983, e ao longo desses 41 anos de vida pastoral, exerce um papel importante
naquela localidade. De início a comunidade pertenceu à Paróquia das Graças, em
seguida, durante muito tempo, foi administrada pelos Conêgos Lateranenses. Em
2017, no bispado de Dom Manoel Delson, a comunidade se tornou Área pastoral,
passando a ser administrada por padres diocesanos. E em 27/06/2019, Dom
Dulcênio erigiu canonicamente a Paróquia.
Hoje, a Paróquia é formada por 5 comunidades, sendo elas: a
Igreja Matriz, situada no Bairro da Catingueira; a Comunidade Santo Antônio, no
Bairro Catolé de Zé Ferreira; a Comunidade de N. Sra Virgem dos Pobres, no
Bairro das Cidades; a Comunidade Santa Luzia, em construção no Conjunto Habitacional
Acácio Figueiredo; com a construção do Conjunto Altos de Campina, foi doado um
terreno para a construção da Capela de São José.
Com sua sede na Catingueira, a Paróquia abrange os bairros de
Catolé de Zé Ferreira, Bairro das Cidades, os conjuntos habitacionais, Acácio
Figueiredo, Colinas do Oeste, Altos de Campina, Pedro Gondim, Raimundo Suassuna
e os condomínios Major Veneziano I, II, III e IV, estimando em média 50 mil
habitantes.
Por: Ascom, com informações Pascom Paroquial
Fotos: João Neto (Pascom Diocesana)