Paróquia de Santo Antônio festeja ao seu Padroeiro com Missa Solene e Procissão
Na noite de quinta-feira, 13 de junho, dia de Santo Antônio, Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo diocesano de Campina Grande, celebrou missa festiva e participou de uma Procissão, na Paróquia de Santo Antônio, localizada no bairro de mesmo nome, em Campina Grande.
Recebido calorosamente pelo Padre Alexandre, Monsenhor Lourildo, diácono Anchieta e toda a comunidade de fiéis que lotaram a igreja, o bispo expressou sua gratidão e, juntamente com os presentes, cantou louvores ao santo português, reconhecendo seus feitos e méritos diante de Cristo. Foram acolhidos também, o Monsenhor Antônio Apolinário e o Diácono Permanente Ricardo Soares.
A mensagem deixada por Dom Dulcênio disse respeito a essência do cristianismo, e o tema central da sua pregação foi sobre a fraternidade que brota do coração de Santo Antônio, inspirando os fiéis a viverem em união e amor fraterno.
Em sua homilia, o bispo enfatizou que a fraternidade e o amor são os alicerces essenciais da mensagem cristã, conforme os ensinamentos de Jesus Cristo. Ele relembrou a importância dos mandamentos de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, ressaltando que esses mandamentos são inseparáveis e têm sua origem em Deus, que é amor (1Jo 4,16). O bispo destacou que o amor genuíno por Deus deve inevitavelmente se refletir no amor ao próximo, pois a verdadeira caridade não faz distinções e reconhece cada pessoa como um irmão.
Ao falar da caridade, o bispo de Campina Grande expressou que Santo Antônio é um exemplo de fraternidade genuína, uma vez que ele se preocupou com o próximo, amou a Deus e ao irmão. Santo Antônio aprendeu do seu pai seráfico, São Francisco, o despojamento e a vida de pobreza, doando-se inteiramente a um estilo de vida simples.
“Antônio repetia com a sua vida a fraternidade querida pelo “Poverello d’Assisi”, São Francisco, porque, antes, tinha bem presente o sempre novo mandamento do Senhor: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; nisto reconhecerão que sois os meus discípulos” (Jo 13,34-35). E sim, participava na vida do outro, comungando de suas dores e angústias, alegrias e esperanças”, pregou.
A partir desses ensinamentos envolvendo Santo Antônio, o bispo refletiu acerca da vida e propôs à comunidade também refletir, olhando para o padroeiro e questionando-se sobre as atitudes e comportamentos que dispomos para com o próximo. Ele levantou questões sobre indulgência e rigor, juízos e justificativas, perdão e honestidade, fofocas e críticas, paciência e temperança, linguagem e responsabilidade, egoísmo e caridade.
“Como temos nos pautado? Será que temos praticado obras de misericórdia?” Indagou o bispo, convidando a comunidade a uma profunda reflexão sobre suas ações e a vivência dos ensinamentos cristãos no cotidiano.
“Podemos afirmar, inequivocadamente, que o Santo lisboeta é um dos benfeitores que, do Céu, consola a humanidade sofredora. Venerar um santo, antes de buscarmos os elementos de sua intercessão, é desejar copiar-lhe as virtudes. Contemplando os sentimentos de fraternidade da vida de Santo Antônio, devemos revisar a nossa própria vida e as suas práticas”, refletiu.
Concluiu a sua pregação lembrando que se vivermos na caridade e inspirados pela fraternidade, nossa vida e morte serão bem-aventuradas, assim como a vida e a morte de Santo Antônio. A verdadeira caridade, praticada em todos os tempos e lugares, será sempre recordada por Deus, assegurando-nos uma passagem virtuosa por este mundo e um legado de boas obras.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial