Comunidade de Riacho de Santo Antônio-PB, acolhe Bispo Diocesano para celebrar em honra ao Padroeiro

Atualizado em 13/06/24 às 04:334 minutos de leitura112 views


Na noite desta quarta-feira, 12 de junho, Véspera de Santo Antônio, o Bispo diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu uma Missa festiva em homenagem ao Padroeiro de Riacho de Santo Antônio-PB. Esta comunidade faz parte da Paróquia de São Joaquim e Santa Ana, cuja sede é em Barra de Santana-PB.

O Bispo foi calorosamente recebido pelo Pároco, Padre Fabiano Melo, e pela comunidade de fé, que se alegrou com a presença do Pastor Diocesano. Desde o dia 4 de junho, a comunidade tem celebrado os festejos em honra a Santo Antônio, um santo muito venerado no Nordeste brasileiro.
Na homilia trazida por Dom Dulcênio, ele discorreu em torno da temática do Coração de Santo Antônio que brota a Fraternidade, inicialmente falou do coração caridoso de Santo Antônio, cuja a grande virtude diz respeito a sua amizade com o Menino Deus. Antônio era franciscano, praticava a caridade, pois em todos enxergava o irmão.

“Quem ama a Deus sinceramente, não deixa de abraçar o próximo com verdadeira caridade, vendo-o um irmão; mas, infelizmente, o contrário também acontece: quem não ama o próximo não pode gloriar-se de possuir o amor de Deus em seu coração porque não O sabe amar”, disse o bispo.

Ao prosseguir, destacou que o santo padroeiro celebrado não via o próximo com a indiferença tão em voga nos nossos dias pelo isolamento das pessoas, provocado, inclusive, pela tecnologia em meio a tantas amizades das redes sociais, permeada nos vazios existenciais. E sim, participava na vida do outro, comungando de suas dores e angústias, alegrias e esperanças.

“Antônio participava na vida do outro, comungando de suas dores e angústias, alegrias e esperanças. Enxergava em todos, principalmente nos mais pobres, o Senhor; para os infelizes, pelos serviços que lhes prestava, consagrando neles tanta ternura e caridade, fazia-nos como a Jesus Cristo e a Nossa Senhora. Antônio atento foi para reproduzir em si o que São Pedro, nos Atos dos Apóstolos, dizia acerca da missão do Senhor: “Passou pelo mundo praticando o bem” (10,38).”, pregou.

Ao refletir sobre a vida, Dom Dulcênio pediu que todos pensassem bem sobre o próximo, sobre o que temos feito ou deixado de fazer a quem mais necessita; o bispo pediu que todos fizessem uma revisão de vida; ‘será que estamos sendo rigorosos por demais com outros? Tenho emitido muitos juízos sobre a vida do irmão?’ trazidos pelo bispo a fim de que todos olhem para Santo Antônio como um modelo de esperança e caridade.

“Como será aprazível, no fim dos nossos dias, na hora da nossa morte, a confortadora a certeza de que servimos a Deus nos nossos irmãos de todas as formas possíveis, em todos os tempos, em todos os lugares e a respeito de todas as pessoas; de que a nossa vida e a nossa alma estão ornadas, bela e ricamente, de boas obras em seu favor”, refletiu.

E concluiu: “A caridade, além de cobrir uma multidão de pecados (cf. 1Pd 4,8), não acabará nunca (cf. 1Cor 13,8), sendo sempre recordada por Deus. Se vivermos na caridade que inspira a fraternidade, a morte que nos aguardará será bem-aventurada, virtuosa como bem-aventurada e virtuosa deve ser a vida do cristão no momento da passagem por este mundo; como bem-aventuradas e virtuosas foram a vida e a morte do glorioso taumaturgo português, o ilustre pela caridade Santo Antônio”.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial


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