"O Domingo e a sua vivência virtuosa", eis a reflexão trazida pelo Bispo para este IX Domingo do Tempo Comum
Neste domingo, 2 de junho, o Bispo Diocesano de Campina
Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu a Santa Missa do Lar pela manhã
na Catedral, reunindo uma numerosa quantidade de fiéis. A celebração foi
concelebrada pelo Padre Luciano Guedes, Vigário Geral, e contou com a presença
do diácono Anderson e de seminaristas que auxiliaram nos serviços litúrgicos.
À tarde, Dom Dulcênio deslocou-se até a Paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Esperança-PB, onde crismou 230 jovens da comunidade local. Ele foi acolhido pelo Pároco, Padre Evanilson, e pelo vigário, Padre João de Deus; presente também o diácono Maurício e os seminaristas que auxiliaram no serviço do Altar.
Neste 9º Domingo do Tempo Comum, Dom Dulcênio trouxe uma
reflexão especial sobre a vivência dominical, direcionando suas palavras tanto
para a comunidade da Catedral pela manhã quanto para a comunidade de Esperança
à tarde. Ele enfatizou a importância de vivermos o domingo de maneira virtuosa,
aproveitando este dia não apenas como um tempo de descanso, mas também como uma
oportunidade para fortalecer a fé, a convivência familiar e comunitária.
A mensagem do bispo destaca a centralidade do domingo na vida
cristã, lembrando que este é um dia dedicado ao Senhor, à oração, e ao
fortalecimento dos laços de amor e solidariedade entre os fiéis.
De acordo com os ensinamentos trazidos por Dom Dulcênio, o
Domingo é um dia extramente importante na vivência cristã! Existe uma transição
do sábado judaico para o domingo cristão, ressaltando o significado profundo
desse dia para os fiéis. Viver o domingo, ensinou, não é apenas uma obrigação,
mas uma oportunidade preciosa para estarmos mais próximos de Deus e uns dos
outros.
“Sim, vivendo o domingo na virtude da fé, o encaramos,
sobretudo, como dia do culto ao Senhor. Foi no primeiro dia da semana hebraica
que os cristãos, desde a era apostólica, santificaram-no em detrimento do
sábado porque neste “dia que o Senhor fez para nós” (Sl 118,24), ressuscitou o
Salvador e desceu o Espírito Santo”.
O Pastor Diocesano destaca a história bimilenar da Igreja e
sua tradição em relação ao Domingo, desde os tempos apostólicos até os
ensinamentos dos Padres da Igreja antiga, como São Basílio e Santo Agostinho.
Essa continuidade na compreensão e na prática do Domingo ao longo dos séculos
mostra como esse dia é fundamental na vida espiritual dos cristãos.
“Passamos o Domingo na virtude da esperança. Não por acaso, o
Domingo - além de ser chamado “o primeiro dia da semana” em alusão do primeiro
dia da criação, quando Deus, criando a luz, criou o sol e os outros astros para
pontuarem o dia e a noite - é chamado também de “oitavo dia”, pois, nele, foi
inaugurado o dia eterno que esperamos: o dia da nossa glória na eternidade do
Reino sem fim do Senhor, o “dia que não conhece ocaso”
Em suma, a reflexão do bispo convida a vivermos o Domingo com
um espírito renovado, valorizando-o não apenas como uma obrigação religiosa,
mas como uma oportunidade de encontro com o autor deste dia, a fim de
fortalecermos nossa fé e expressarmos nossa caridade para com os outros.
“O Domingo é o dia propício à caridade, não só porque
manifestamos, com maior intensidade, o nosso amor a Deus, ao que sentimos a Sua
grande misericórdia para conosco, como também, neste dia sagrado, estreitamos,
pelo descanso e pela companhia das pessoas que amamos, pela preocupação em auxiliar
os que dependem de nosso auxílio espiritual e material, os laços da
fraternidade; é o eminente dia de fazer o bem ( Mc 3,4)”, destacou.
“O Domingo é dia de
preceito: já o sabemos. Tanto o terceiro mandamento da Lei de Deus quanto o
primeiro mandamento da Igreja nos ensinam isso. Porém, não vivamos o Domingo
simplesmente pelo preceito; vivamo-lo, antes, como uma necessidade. O preceito
pelo preceito cansa”, disse.
Por: Ascom
Fotos: Pascons Paroquiais da Catedral e de Esperança.