Em Sossêgo-PB, Bispo Dedica Altar da nova Igreja de Santo Antônio
Em Sossêgo, na Paraíba, a nova Igreja de Santo Antônio teve o
seu Altar Dedicado pelo Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes
de Matos, em uma cerimônia que marca as festividades dos 10 anos da Paróquia de
Nossa Senhora do Desterro, que atende as comunidades de Baraúna e Sossêgo.
A antiga igreja da comunidade foi demolida há mais de três
anos para dar lugar à nova edificação. Durante a celebração, Dom Dulcênio
recebeu das mãos dos leigos da comunidade o projeto arquitetônico e as chaves
da nova igreja. O Bispo as entregou ao padre Henrique Gustavo, pároco local,
que abriu as portas do novo templo para a entrada de todos os presentes. O
evento ocorreu na manhã do dia 31 de maio e teve início às 09h.
Além do Pároco, concelebraram com o Bispo, Padre Francisco
Tomás, natural de Sossêgo, o padre Tiago, representando a Forania Curimataú;
tendo na assistência litúrgica o diácono José Claudino e alguns seminaristas.
Homilia do Bispo
Em sua homilia, o bispo frisou que o dia 31 de maio, será
histórico para a comunidade eclesial de Sossego, pois a Capela teve seu Altar
Dedicado, para Dom Dulcênio foi uma honra presidir a Santa Missa neste dia que
marca também o encerramento do mês mariano.
No primeiro momento, o Pastor Diocesano tratou de explicar o
significado do Altar, conforme instruiu, o Pontifical Romano nos ensina que o
Altar é onde o sacrifício da cruz se perpetua sacramentalmente pelos séculos
até que Cristo venha; é a mesa onde a Igreja se congrega para dar graças a Deus
e receber o Corpo e o Sangue de Cristo. O Altar é, em essência, Cristo.
“Notem, caros irmãos e irmãs: a ara é lugar do sacrifício; a
mesa é recinto de alimento; o Cristo é remédio que salva. Três realidades que
invocam uma só: a dimensão salvífica daquele que é oferecido para o sustento de
nossas vidas, da vida da Igreja de uma maneira global; a benignidade de
Cristo-hóstia, que, sacrificando-se, alimenta-nos e salva-nos. Porém, não
vejamos a realidade do Altar frutuosa apenas em si mesma. Nós, também, somos
altares de Deus: não nos esqueçamos!”, disse.
Também ensinou que o Altar é um lugar de comunhão, onde toda
a Igreja (militante, padecente e triunfante) converge para encontrar-se com o
Coração de Cristo. A vivacidade da Igreja está neste Altar, onde Cristo, o
Cordeiro imolado e redivivo, dinamiza os nossos corações.
“O Altar é o lugar da comunhão, porque aqui se encontram e se
deparam com o Coração do próprio Cristo, que pulsa e vivifica todo o seu Corpo
místico, os corações de todos os fiéis. Aqui, terra e céus se tocam mutuamente.
Aqui, todos nós nos encontramos. E, assim, a vivacidade da nossa Igreja não
consiste, necessariamente, em planos pastorais e outros movimentos de
evangelização. Não! Eles apenas colaboram para tanto”.
“A vivacidade da nossa Igreja, seja diocesana, seja
paroquial, está neste Altar. É o fruto deste lugar de sacrifício que dinamiza
os nossos corações; e este fruto é Cristo, o Cordeiro imolado e redivivo. Deve
ser em torno deste Altar e tantos outros que a vida da Paróquia de Nossa Senhora
do Desterro deve gravitar”, pregou.
Por fim, pediu a Intercessão de Nossa Senhora para todos os
seus diocesanos que se encontram na Paróquia de N. Sra do Desterro, a fim de
que todos sejam sinais de adoração ao Cristo.
Momentos finais
Nos momentos finais da celebração, a senhora Luana Cristina
expressou em discurso os sentimentos da comunidade, seguida pela prefeita
Lusineide Oliveira, que destacou o esforço coletivo na construção do novo
templo. O padre Henrique Gustavo agradeceu ao Bispo, aos padres presentes, aos
seminaristas e à comunidade pelo trabalho realizado.
Coroação de Nossa
Senhora
Encerrando a cerimônia, Dom Dulcênio coroou a imagem de Nossa
Senhora, conforme a tradição do último dia do mês de maio. Uma placa
comemorativa foi descerrada próximo à entrada da igreja, marcando este dia
especial na história da comunidade.
Por: Ascom
Fotos e apoio na construção da matéria: Pascom Paroquial