Na Solenidade da Ascensão, Dom Dulcênio realiza Crisma em duas paróquias

Atualizado em 12/05/24 às 21:177 minutos de leitura131 views


“Os céus de Cristo são também nossos”, este foi o tema da pregação do Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, ao presidir Missa e Crisma em duas paróquias nesse final de semana durante a Solenidade da Ascensão do Senhor. A primeira celebração aconteceu na do sábado, 11, Paróquia de São José, no Distrito de São José da Mata, onde o bispo crismou 166 jovens e adultos, nesta ocasião, o Dom Dulcênio foi acolhido pelo Pároco local, Padre Lúcio, A segunda celebração aconteceu na Paróquia de Nossa Senhora do Livramento, em Umbuzeiro-PB, na tarde deste domingo, quando crismou 240 jovens e adultos; o prelado foi acolhido pelo Padre José Marcos que agradeceu a presença do Pastor Diocesano. 

Em sua homilia preparada para estes dois momentos, o Senhor bispo conduziu os fiéis católicos a uma profunda reflexão sobre o significado da Ascensão do Senhor e sua relevância para nós como cristãos. Ele destacou que Ascensão significou não é apenas o término da presença física de Jesus entre nós, mas também o início de uma nova fase, onde Cristo exerce seu papel como mediador entre Deus e os homens de uma forma ainda mais plena.

“Vemos, nos discípulos, a Igreja nascente que recebe do seu Senhor e Esposo a doutrina que deverá fielmente guardar e com solicitude anunciar. Somente já dadas as últimas instruções àqueles que iriam continuar a obra do Reino e prometendo-lhes o Espírito Paráclito (At 1,8), é que Jesus sobe aos céus, manifestando a glória recebida desde a Ressurreição, até então velada sob os traços de uma humanidade comum, embora com um corpo dotado de propriedades novas e sobrenaturais (CIC 660). Com a Ascensão, Jesus não Se retira, mas o poder de Deus, o Seu próprio poder (por isso ser ascensão e não assunção) O introduz na habitação divinal”, instruiu.

Dom Dulcênio ensinou que o Reino de Cristo não é algo distante, mas algo que se manifesta aqui e agora, é o Já e o ainda não, através da vivência da graça e da intimidade com Deus em nossas vidas diárias. Ele lembrou que o céu não é apenas um destino futuro, mas também uma realidade presente para aqueles que vivem na graça e na comunhão com Deus.

“O que o Senhor nos prometeu há de realizar-se; é-nos uma garantia: com Ele reinaremos no céu. Mas o que é o céu? Não é um lugar físico preparado por Jesus para nós, mas um estado de graça plenificado, uma íntima união com Deus. No entanto, engana-se quem pensa que o céu é uma realidade póstuma. Não! Ela pode e seu antegozo deve iniciar-se cotidianamente na vida daqueles que se propõem a uma vida de intimidade com Deus. Quem assim vive, faz o “céu na terra”, pois vive na graça, não obstante as inúmeras dificuldades que possam se abater; e os sacramentos são os meios ordinários de possuirmos em nossa existência este estado de gozo antecipado que denominamos céu”, pregou.

Por fim falou sobre a missão da Igreja, como continuadora do Reino de Cristo, pedindo aos fiéis que não sejam passivos, mas sim ativos na promoção do amor e da justiça neste mundo. É um chamado para que, com os pés no chão e o coração voltado para o Alto, trabalhemos para construir um mundo mais justo e fraterno, preparando-nos para a volta gloriosa de Cristo.

“No Cristo gloriosamente reinante, encontramos a razão do nosso ser e temos a certeza de que a Igreja continua, sob impulso do Espírito Santo, a missão do Reino de Cristo. Como cristãos, inseridos no mundo, não devemos “ficar com a cara pra cima”, como reza o dito popular, esperando Jesus voltar, como que passivos e embasbacados. Mas, com o coração para o Alto e os pés no chão, devemos promover o Reino de Cristo: eis a missão da Igreja e, por ser dela, é também nossa”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Pascons Paroquiais

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