Dom Dulcênio preside Crismas na Catedral e na Paróquia de Puxinanã-PB
O Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de
Matos, presidiu duas Missas com o rito da Crisma nesse final de semana, entre
os dias 20 e 21, na liturgia alusiva ao IV Domingo da Páscoa, conhecido como o
Domingo do Bom Pastor. A primeira Crisma realizada foi na Catedral no sábado à
noite e a segunda na Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, em Puxinanã, forania
do brejo.
Na primeira celebração ocorrida na Catedral, o bispo crismou
27 adultos, já em Puxinanã, o bispo presidiu a crisma de 170 jovens e adultos e
em ambas as celebrações destacou a importância do Sacramento da Confirmação. A
mensagem do bispo sobre a importância da Confirmação e o chamado a testemunhar o
ressuscitado ressoou como um convite a viver a fé de forma autêntica e
comprometida.
Na homilia, o Prelado mergulhou nas metáforas do Pastor e das
Ovelhas, destacando a figura de Jesus como o Bom Pastor que dá a vida por suas
ovelhas, em contraste com os pastores mercenários que agem por interesse
próprio.
“Jesus é o Pastor “de verdade”, porque dá a sua vida pelas
ovelhas, à diferença dos maus pastores. O Pastor de verdade reúne suas ovelhas
em vez de deixar que se dispersem. Ele dá até sua vida por elas. Pastores
contratados ou mercenários não dão sua vida pelo rebanho. Querem é o salário,
não se importam com as ovelhas, pois não lhes pertencem”, pregou.
Dom Dulcênio também destacou que a imagem do Bom Pastor
lembra-nos os momentos mais abençoados do Antigo Testamento. Ao ocaso de sua
vida, confiando totalmente em Deus, que conduziu todos os destinos tão
maravilhosamente, desde Abraão, Jacó bendiz ao Senhor e abençoa os filhos de
José.
O novo testamento, como assim prosseguiu explicando, aponta
Jesus como o único e Bom Pastor, aquele que cuida, ama e se dedica ao seu
rebanho; esta mesma imagem de Jesus, é transferida ao papel de Pedro como
pastor da Igreja. Nesse sentido, Dom Dulcênio falou sobre a importância de
rezar pelo Papa e pelos bispos, que são os sucessores dos apóstolos na condução
do rebanho da Igreja.
“O edifício da Igreja estará assentado até o fim dos tempos
sobre o primado de Pedro, a Rocha. A figura de Pedro vence, assim, de maneira
incomensurável, porque, antes de partir, Cristo, que é realmente o alicerce da
Igreja, deixa Pedro no seu lugar. Daí que seus sucessores venham a receber mais
tarde o título de Vigários de Cristo. Quer dizer, aquele que faz as vezes de
Cristo. Quem faz as vezes de Cristo hoje? Quem é o Vigário de Cristo hoje? O
Papa Francisco!”, pregou.
Continuou: “Devemos rezar muito pelo Papa e por suas
intenções, pois ele carrega sobre os seus ombros o grave peso da Igreja. Rezemos
também pelos pastores diocesanos, os bispos, que unidos ao Vigário de Cristo, o
Papa, conduzimos o rebanho que o Senhor nos confiou”.
Na segunda parte da sua homilia, Dom Dulcênio deteve-se a
falar do Sacramento da Confirmação, ou Crisma, mostrando como os bispos têm a
missão de comunicar o Espírito Santo aos fiéis, capacitando-os a se tornarem
membros mais perfeitos da Igreja e a abraçarem sua missão.
“Embora a vinda do Espírito Santo já não se manifeste hoje
pelo dom das línguas, sabemos, pela fé, que esse Espírito que infunde o amor de
Deus em nossos corações e nos congrega na unidade da fé e na multiplicidade das
vocações, é recebido por nós e opera de modo invisível na santificação e na
unidade da Igreja. Pelo dom do Espírito Santo, caros filhos e filhas, sereis
marcados espiritualmente para que vos torneis de modo mais perfeito imagens do
Cristo e membros da sua Igreja. Como o próprio Cristo, abracem a Missão!”,
findou.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Catedral e Pascom Puxinanã